Não importa correr atrás
do tempo
Ainda que por vias em contra-mão
E a rolar como as pedras em declive,
Porque somos meros prisioneiros
De um tempo passado e já treslido
No amarelecido calendário da vida.
E, questionando o oráculo das ilusões
Iremos cruzar circunstâncias do acaso
E mastigar fartos nacos da esperança
Quando libertada da espuma do caos.
Novembro de 2024
|