16º Festival Nacional de Folclore e 9º Internacional - 8 de Julho de 2000 – pp. 55 e 56

 

Rancho de Santa Eufémia de Pé-de-Moura

Foi no ano de 1958 que o Rancho Folclórico de Santa Eufémia de Pé-de-Moura se fundou para preservação de toda uma riqueza folclórica existente.

Na sequência lógica de um povo – que trabalhava de sol a sol no campo, nas minas e no rio – deu-se «a transmissão de herança» e sabedoria de, nas horas vagas, continuar a criar riqueza e transmitir costumes nos trajos, cantigas e danças de outros tempos. E foi assim que surgiu o Rancho, porque convinha não deixar morrer na voragem do tempo e na poeira do esquecimento a mais bela / 56 / riqueza que são os bons costumes, a alegria, a cultura e tudo o mais que a luta pela sobrevivência vai criando em prol do património cultural nacional.

Um grupo de jovens bebeu e aprendeu dos mais idosos, que com eles dançavam e cantavam, toda uma riqueza de costumes que constituirá imortalidade de um povo. No Vira, nas Marrafas, Na Rabela, na Cana Verde e noutras danças e cramois típicos da terra, o Rancho Folclórico de Santa Eufémia de Pé-de-Moura é dos Ranchos mais originais, mais genuínos e mais ricos de todo o Douro Litoral e até, talvez, deste País.

Em 1967, ganha na Póvoa do Varzim o 1º lugar do concurso do VI Festival de Ranchos Folclóricos e consegue, em Lisboa, um honroso 3º lugar entre dezenas de Ranchos de todo o País que ali levaram um pedaço das suas terras, do seu povo, da sua história e riqueza.

Organizamos, ano após ano, o nosso Festival Internacional de Folclore, participando em inúmeros Festivais em todo o País.

Finalmente e como reflexo da sua própria vida cantada, vestida e dançada, fez várias deslocações ao estrangeiro, Espanha e França, em termos de autêntica consagração do seu valor artístico real que transcendem as nossas fronteiras e só dignificam o nosso pequeno mas imenso Portugal vivo, quer através as suas trovas e danças, quer através do seu grande povo.

 

 

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