A primeira grande
equipa do Galitos vencedora em Leixões por volta de 1918 da Taça
«Américo Pacheco».
Da esquerda para a
direita: João Amaro, José Casimiro Rodrigues, Falcão, Augusto da
Fonseca, Garcia, Augusto Vicente Ferreira, Freire II, Mário Duarte,
Freire I, Pompeu de Melo Figueiredo, Francisco Ramalheira, Boaventura da
Silva e Roque Ferreira.
Falcão
notabilizar-se-ia no futebol portuense; o Dr. Augusto, o célebre
«Passarinho» da Universidade de Coimbra, foi mais tarde presidente do
Sport Lisboa e Benfica, ascendendo aos mais altos cargos do futebol
português; o Dr. Mário Duarte, amigo pessoal de escritores e artistas,
como Hemingway, Wenceslau Fernandez Flores e António Vilar, é hoje
Cônsul Geral de Portugal no Rio de Janeiro; o ilhavense Francisco
Ramalheira, já ceifado pela morte, como o Dr. Augusto da Fonseca e esse
grande entusiasta
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que foi Roque Ferreira, impôs-se no jornalismo da capital nortenha;
Boaventura da Silva brilhara e brilharia no «Benfica».
O Galitos
ensaiava, por assim dizer, os primeiros passos no futebol, mas os
cireneus, que é como quem diz, os jogadores, possuíam garra e
mentalidade para saber o que queriam.
Na década de 1920/30
o Galitos marcaria inconfundível presença no futebol do Centro e Norte
do País.
Depois sobreviria o
ocaso até que a modalidade foi extinta.
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