novo impulso

Mereceu reparos, – aliás muito justificados – ter passado tanto tempo sem o aparecimento de um novo número da «Flâmula».

O facto de haver quem tivesse reparado, se por um lado resulta de um lamentável atraso de que nos penitenciamos, é também indicativo de que se notou a falta do nosso boletim, o que nos desvanece e encoraja para, em novo impulso, retomar a marcha que em tão boa hora iniciámos.

Razões para esta ausência de um ano, houve-as de vária ordem, umas pequenas outras grandes, que emperraram, atrasaram e lançaram, por vezes, um pouco de desânimo nos responsáveis pela publicação.

Mas sempre é tempo de arrepiar caminho. Um novo apelo aos possíveis colaboradores, para desentorpecer as suas possibilidades latentes, e eis-nos, de novo, a enfrentar a luz da publicidade e a crítica benevolente dos nossos leitores.

Se conseguirmos, neste número, manter o razoável nível que atingimos nos anteriores, já nos daremos por satisfeitos, na certeza, porém, de que o nosso anseio é procurar sempre fazer melhor.

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