Em 1922 constitui-se o "Grupo Cénico do
Clube dos Galitos" e ensaia, e leva a cena com o maior êxito, a linda
peça policial 20.000 dólares, desempenhada primorosamente por um
conjunto de amadores, composto por Aurélio Costa, Abel Costa, António
Campos, Antero Machado, Manuel Moreira, José Monteiro, António Ferreira,
José de Pinho, Duarte Simão, Augusto Natividade, Cândida Ferreira,
Isilda Campos, Humberto Pinto e Ofélia Queirós, e ensaiada pelo primeiro
destes amadores.
Com esta peça vai a Viana do Castelo e o
seu magnífico desempenho arranca os mais frenéticos aplausos dos
espectadores.
Depois deste triunfo o Grupo mete-se em cavalarias mais altas e põe a
ensaios a revista regional A Caldeirada, escrita por Luís
Couceiro e musicada pelo Dr. Vasco Rocha. O cenário e guarda-roupa são
confeccionados expressamente. O primeiro espectáculo é realizado em 31
de Maio e o sucesso é enorme, repetindo-se com casas passadas com grande
antecipação. Vão a Coimbra e ao Porto, onde os êxitos se repetem. Nesta
revista entram novos elementos muito valiosos: Carlos Aleluia, Lino
Marques, Sebastião Amaral, de esplêndida voz, assim como Celeste
Freitas, Conceição Picado e Rita Costa, que são maravilhosas nos seus
respectivos papéis, principalmente o da última que era de grande
responsabilidade.
O
"Grupo Cénico dos Galitos", no entanto, continua e apresenta-se em
público com A Filha da Caldeirada e arroja-se a representar a
Cavalaria Rusticana...
Segue-se a revista Ao Cantar do Galo, cujo sucesso retumbante,
obtido no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, ainda está na memória de
todos, e que em Aveiro foi representada mais de duas dezenas de vezes.
Da revista "Môlho de Escabeche" falam os mais competentes
críticos teatrais das duas maiores cidades do País. |