|
Ao quedar absorto,
tristonho,
O espírito vagueando
Pelos mundos irreais do sonho,
Via-a, apressada passando.
Alegre, à minha beira;
Lábios sempre a sorrir,
Qual primaveril roseira
Num constante florir.
E, equiparei-me à borboleta,
Procurando o néctar
Na solitária violeta,
Ao procurar encontrar
Em tão encantadora roseta
Algum defeito c'apontar.
Com a amizade do colega
Manuel Leite |
 |