Manuel Barreto Leite

No alto dum monte ergue-se imponente
Envolto em bruma, piramidal,
Sobressaindo do verde pungente...
Certo «palácio»... com ar viscondal.

                     Num belo dia a bruma se desfez.
                     Logo o sol raiou, Ouca esteve em festa;
                     Os foguetes subiram!... Dessa vez
                     Nasceu alguém com dois dedos de testa...

Algumas vezes, de manhã, com «birra»
(É-Ihe indiferente: com ou sem razão!)
Lá o petiz rechonchudo das iras
Se mete e já se vê... não é em vão!

                     Quanto às raparigas, às «japonesas»,
                     Diz que é modesto! Mas não acreditem,
                     Pois tem os olhos postos nas freguesas
                     Da futura «clínica»!... E tenho dito.

                     Com um «quebra-costelas» do
                                          G. Magalhães

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