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Acerca
do Fotógrafo "Carvalhinho" |
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AMÉRICO
CARVALHO DA SILVA («CARVALHINHO») era natural de Aveiro, da
freguesia da Glória, onde nasceu a 13 de Dezembro de 1908.
Começou a actividade profissional como fiscal da Direcção de
Estradas de Aveiro. |
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Seu pai, José Maria Carvalho da Silva («Carvalhinho»), detinha o negócio
de recovagem, mas, devido à avançada idade e doença, chamou o filho, que
lhe deu continuidade.
Trabalhava dia
e noite, aproveitando o pouco tempo livre para se dedicar à fotografia e
filatelia. Fotografava tudo que fosse diferente e interessante, no que à
Natureza dissesse respeito, especialmente 'ria', 'sal' e'barcos'.
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Esteve
ligado aos Bombeiros Novos (chegando a conduzir carros de incêndio)
e ao Clube dos Galitos, com o qual colaborou em várias exposições
fotográficas e filatélicas, tanto em Aveiro como noutros locais.
Era figura
muito popular e estimada na cidade. Conheciam-no como «o homem do
cachimbo», que usava sempre, adormecendo mesmo com ele na boca.
Faleceu aos 72 anos, em 3-12-1980. |
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Américo Carvalho da Silva no triângulo do Forte da Barra, muito
provavelmente na década de 1950, numa altura em que a travessia para a
Barra se fazia pela antiga ponte de madeira. |
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Américo
Carvalho da Silva (Carvalhinho) e o sr. João da Rosa Lima.
O Sr. João
era figura de prestígio, muito conhecido, muito culto, sendo o seu
hobby a musica sinfónica, possuindo uma vasta colecção de
discos. Era alfaiate de profissão.
Estes senhores eram os únicos fumadores "profissionais" de cachimbo
e também por isso muito conhecidos. A foto é da década de 1960
e foi tirada à entrada do antigo restaurante Galo Douro, situado no
mesmo edifício onde era o Cinema Avenida.
Atrás, a
fumar, o tenente Natividade, que foi comandante dos Bombeiros Novos
de Aveiro. |
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