| 
                    
                    
                     I
                    
                     
                    Mais
                    tarde julgou ser novo o desejo, mas acordou a chorar. 
                    Depois vestiu-se de luto. 
                    Pôs luas no cabelo e fingiu esquecer. 
                    Às vezes ainda o vejo a vaguear. 
                    Aprendeu a noite e as palavras. 
                    O seu corpo não tem sombra, nem peso, nem ninguém. 
                    Vinho. Poesia. E esse não sei quê no coração.
                
                      | 
                       |