Nunca vi olhos assim!
Largos como o Mediterrâneo,
Com cantos pequeninos e profundos
Como o Lago de lraion
Onde a Lua vem dizer adeus ao Sol.

Nem mesmo sei se para ver o Mar,
Este Mar,
E o Céu,
Este Céu,
E toda a beleza que os cerca,
Obra dos Deuses e dos Homens,
Seus país,
Era possível ter olhos
Que não fossem... assim.

Largos e fundos
Fundos e largos,
Brilhantes da beleza que reflectem,
Ciosos do dom de serem gregos
E saberem esperar
O regresso de todos os Ulisses
E guardar
O segredo duma História em que a Verdade
Anda de braço dado com a Lenda,
E sem ninguém saber
Onde aquela começa e esta acaba.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Uma História
Em que os DEUSES, os HERÓIS e os MORTAIS
Vivem no mesmo tempo,
A mesma VIDA!

   

 

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