Quando eu era menino,
Ensinou-me minha Mãe
Que Deus tem
Ou o Destino levou...
(é igual
pois, por meu mal,
perdi-a e isso dói!),
Que devíamos louvar
A um Deus que está no céu
E na Terra desejar
A PAZ a todos os homens
Que soubessem conservar,
No coração, a bondade
E a vontade,
De só por ela lutar.
 

Fui crescendo e fui ouvindo,
Ao lado de minha Mãe,
Os louvores ao Deus dos céus
Que, então, era meu também.
Depois fui olhando em volta,
Na terra que ele criou,
Segundo então me disseram.
Procurei o Homem são,
O Homem, todo bondade,
O Homem que, sendo irmão
Do Homem, devia ter
Toda a força e a vontade
De vencer
O homem que o enganasse
E tentasse,
Fazê-lo matar,
Morrer
Ou torturar,
Outro homem, irmão.

Olhei... Olhei... mas em vão!

O Homem que eu procurava
Já tinha desaparecido,
Consumido
No fogo que ateara
Para levantar a chama
Sagrada,
Da sua LIBERTAÇÃO!

O poder que o criara,
Apesar de ser total,
Não conseguira
Defendê-lo
Do mal!

   

 

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