Para
os gregos era aquele em que a razão entre o comprimento e
a largura é igual a
.
Chamaram-lhe
rectângulo áureo ou rectângulo de ouro.
O
número |
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é
chamado de Número de Ouro. |
Este
número é um irracional que nos surge numa infinidade de
elementos da natureza na forma de uma razão, designada
por muitos como a Divina Proporção.
Esta
razão surge em muitas estátuas e construções da
antiguidade:
Pirâmides de Gizé, no Egipto: a razão
entre a altura de uma face e metade do lado da base
da grande pirâmide é igual ao número de ouro.
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No
Partenon Grego, construído entre 447 e 433 a.C. está
presente a razão de ouro no rectângulo da fachada
(Largura/Altura). O escultor e arquitecto encarregado da
construção deste templo foi Fídias. A designação
adoptada para o número de ouro é a inicial do nome deste
arquitecto - a letra grega
(Phi maiúsculo).
Leonardo
Da
Vinci
(1452-1519) usou
os seus conhecimentos de Matemática, nomeadamente o número
de ouro, nas suas obras de arte. Um exemplo é a
tradicional representação do homem em forma de estrela
de cinco pontas, que foi baseada nos pentágonos
estrelado e regular inscritos na circunferência.
 |
Neste
trabalho conhecido por “o homem de Viturbio”, Da
Vinci apresenta proporções que podem
estabelecer-se num corpo humano, quando este
representa o ideal de beleza., entre elas a proporção
áurea. Assim, num “corpo de proporção divina”
a razão entre a altura até à cabeça e a altura
até ao umbigo é o número de ouro. |
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