O CEMITÉRIO ASSOMBRADO

Guilherme Colchete Castelhano de Figueiredo Justina - 5.º F

 

Era uma vez um menino que se chamava Francisco.

Um dia, ia ele para a escola, logo no primeiro dia de aulas, encontrou dois caminhos e ficou sem saber qual escolher.

Acabou por escolher a segunda estrada porque tinha mais árvores e parecia mais misteriosa.

Estava a percorrer o seu caminho quando de repente ouviu uns barulhos esquisitos: pim… pim… pim e continuava… pim …pim! O Francisco percebeu que era um cano de esgoto que pingava debaixo da pequena ponte que ele estava a atravessar. Com o eco parecia assustador!

Continuou a caminhar e até saltou com outro barulho que ouviu: ahhh….ahhhh….ahhh…! Até se arrepiou, mas afinal era só um corvo!

O Francisco começava a achar que devia ter escolhido outro caminho, no entanto continuou a andar. Andou, andou, e nada de escola! Cansado, procurou um local para se sentar.

Entrou por um portão muito grande que apareceu à sua frente e logo percebeu que tinha entrado num cemitério. Estava a pensar voltar para trás, quando ouviu um assustador crashh: o portão tinha-se fechado! Assustado o Francisco olhou à sua volta à procura de outra saída e foi quando começou a ouvir vários barulhos arrepiantes: o vento a assobiar, correntes a arrastar e gargalhadas

de palhaços. Que medo! O Francisco só queria ir para casa.

Começou a correr e, de repente, surgiu um nevoeiro que veio não sei de onde. Abriu os olhos bem abertos e percebeu que no meio da neblina estava alguém. Boa! Ía pedir ajuda! Aproximou-se apressado, mas logo ficou quase paralisado. À sua frente apareceram uns olhos vermelhos brilhantes e de imediato o Francisco percebeu que aquele olhar era de um monstro horroroso. Só podia ser um zombie!

Começou a dar passos muito lentos para trás, até que sentiu uma mão sobre o seu ombro e logo de seguida uma voz…

– Acorda Francisco! Rápido! Não vais querer chegar atrasado no teu primeiro dia de aulas.

O Francisco esfregou os olhos, olhou para a mãe que o veio acordar e pensou: “Ufaa! Ainda bem que foi só um pesadelo!”

 

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