| 
         
        
        Era uma vez um menino que se chamava Francisco. 
        
        
        Um dia, ia ele para a escola, logo no primeiro dia de 
        aulas, encontrou dois caminhos e ficou sem saber qual escolher. 
        
        
        Acabou por escolher a segunda estrada porque tinha mais 
        árvores e parecia mais misteriosa. 
        
        
        Estava a percorrer o seu caminho quando de repente ouviu 
        uns barulhos esquisitos: pim… pim… pim e continuava… pim …pim! O 
        Francisco percebeu que era um cano de esgoto que pingava debaixo da 
        pequena ponte que ele estava a atravessar. Com o eco parecia assustador! 
        
        
        Continuou a caminhar e até saltou com outro barulho que 
        ouviu: ahhh….ahhhh….ahhh…! Até se arrepiou, mas afinal era só um corvo! 
        
        
        O Francisco começava a achar que devia ter escolhido 
        outro caminho, no entanto continuou a andar. Andou, andou, e nada de 
        escola! Cansado, procurou um local para se sentar. 
        
        
        Entrou por um portão muito grande que apareceu à sua 
        frente e logo percebeu que tinha entrado num cemitério. Estava a pensar 
        voltar para trás, quando ouviu um assustador crashh: o portão tinha-se 
        fechado! Assustado o Francisco olhou à sua volta à procura de outra 
        saída e foi quando começou a ouvir vários barulhos arrepiantes: o vento 
        a assobiar, correntes a arrastar e gargalhadas 
        
        
        de palhaços. Que medo! O Francisco só queria ir para 
        casa. 
        
        
        Começou a correr e, de repente, surgiu um nevoeiro que 
        veio não sei de onde. Abriu os olhos bem abertos e percebeu que no meio 
        da neblina estava alguém. Boa! Ía pedir ajuda! Aproximou-se apressado, 
        mas logo ficou quase paralisado. À sua frente apareceram uns olhos 
        vermelhos brilhantes e de imediato o Francisco percebeu que aquele olhar 
        era de um monstro horroroso. Só podia ser um zombie! 
        
        
        Começou a dar passos muito lentos para trás, até que 
        sentiu uma mão sobre o seu ombro e logo de seguida uma voz… 
        
        
        – Acorda Francisco! Rápido! Não vais querer chegar 
        atrasado no teu primeiro dia de aulas. 
        
        O Francisco 
        esfregou os olhos, olhou para a mãe que o veio acordar e pensou: “Ufaa! 
        Ainda bem que foi só um pesadelo!” 
        
        
           |