No que respeita às
actividades económicas do distrito de Aveiro, no seu tríplice aspecto
agrícola, industrial e comercial,
o valor do trabalho de todos os aveirenses ocupa um lugar
primacial.
É, por assim dizer, um valor base; e sem essa mão-de-obra
preciosa, sem esse labor que não olha a sacrifícios, não seria possível
toda a região de Aveiro
apresentar
o próspero panorama em que se apoiam prodigiosas actividades da hora
presente e da mais sólida garantia para o futuro.
Sim, merece os maiores louvores essa actividade agrícola
que tem feito da Bairrada, de Ovar, de Vale de Cambra, Oliveira de
Azeméis e outros concelhos do distrito, grandes zonas de riqueza
agrária.
Também não podemos ignorar as actividades industriais que
se desenvolvem em Aveiro, Mealhada, Ovar, Vila da Feira,
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185 / Paços de Brandão, S. João da Madeira,
Oliveira de Azeméis e Espinho, impulsionando importantes ramos das
indústrias de minas, madeiras, cerâmica, cortiça, chapelaria, calçado,
ferragens, lacticínios, cordoaria, faianças, vidros e outras mais.
Temos, ainda, que enaltecer o grande papel que nesta
região ocupam as indústrias marítimas de pesca e construção naval,
desenvolvendo importantes centros em Aveiro, Ovar, Ílhavo, Furadouro e
Espinho.
E tudo isto, toda esta assombrosa actividade, criou e
desenvolveu um importantíssimo comércio, cheio de prestígio e crédito,
que atingiu o maior relevo nas tantas praças comerciais do distrito de
Aveiro.
Mas na base de todo este movimento, seja-nos permitido
acentuar o grande papel que desempenham os trabalhadores de Aveiro, os
homens do campo, da serra e do mar, das vilas, aldeias e cidade,
magníficos obreiros que têm feito da região uma das mais prósperas zonas
da economia nacional.
Pescadores de Furadouro e Espinho
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