Programa
I Parte
Franz Schubert (1808-1878)
Sinfonia n.º 8 (incompleta)
Marcos Portugal (1762-1830)
Sinfonia di Semiramide
David Perez (1771-1778)
Sinfonia "AI Te Deum"
João de Sousa Carvalho (1745-1798)
Abertura "Penelope nella Partenza de Sparta" (Dramma per Musica)
João António Ribas (1799-1870)
Rondó Grotesco
II Parte
George Frederic Handel (1685-1759)
Abertura "Entrada da Rainha de Sheba", da Oratória Solomon
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Sinfonia n.º 40, em Sol menor, K.550
Orquestra Filarmonia das Beiras
Augusto Mesquita, maestro
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ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS
A 5.ª Temporada da Orquestra Filarmonia das Beiras, agora iniciada,
representa a consolidação deste projecto na sua região, quer pelo mérito
da sua própria prestação, quer pelo empenho, apoio e afecto que lhe têm
sido dedicados pelas Autarquias, instituições e públicos regionais.
Prestes a concretizar os 300 concertos a
Orquestra Filarmonia das Beiras vem sendo cada vez mais solicitada por
autarcas, empresários, e por todos quantos acreditam que a música
erudita é uma expressão artística de excelência, mormente quando servida
por profissionais.
A ideia da descentralização da oferta
cultural que fundou a Filarmonia tem-se materializado; são já 65 os
Municípios da região onde a Orquestra teve a honra de se apresentar uma
ou mais vezes.
Um projecto novo, numa região empreendedora,
procurou sempre posicionar-se na vanguarda da produção cultural,
estendendo as suas responsabilidades para além daquelas que lhe caberiam
tradicionalmente:
. A edição do CD-ROM «Orquital - Orquestra Digital»;
. A acção pedagógica junto do público escolar «Música na Escola, Quem
quer ser o Maestro?»;
. A publicação do boletim informativo «Música Viva»;
. A disponibilização do site www.noticiasdeaveiro.pt/filarmonia.htm.
Sob a direcção artística do Maestro António Vassalo Lourenço, a
Orquestra Filarmonia das Beiras inclui na sua programação repertórios
com obras das diferentes épocas e correntes estéticas musicais, sendo
também responsável pela vinda ao país e à região dos melhores Maestros e
Solistas da actualidade.
Ainda com a Temporada no início a Orquestra
Filarmonia das Beiras já recebeu convites para participar em alguns dos
mais interessantes Festivais de música portugueses: o Festival de Música
de Leiria, o Festival de Música de Costa do Sol, o Festival de Música de
Coimbra, o Festival de Música de Évora e o Festival de Música de Santa
Maria da Feira.
Orquestra Filarmonia das Beiras: Queremos servir
bem a música.
AUGUSTO MESQUITA
Iniciou os seus estudos musicais em Braga, com o compositor Manuel
Faria. Quando veio cursar a Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra matriculou-se no Conservatório Regional onde foi aluno de Mário
de Sousa Santos. É diplomado em Piano e Composição pelo Conservatório de
Música de Lisboa.
Leccionou no Conservatório Regional de
Coimbra, Colégio de São Teotónio, Escola de Música de Coimbra, Seminário
Maior de Coimbra, Escola Secundária de Jaime Cortesão e Escola
Profissional de Artes da Beira Interior.
Autor de peças para piano e arranjos de
música coral e instrumental. Compôs também para filmes, televisão,
bailados e espectáculos diversos. Produziu e participou em trabalhos
discográficos, editou canções infantis e obras didácticas, divulgou a
aplicação de novas tecnologias ao Ensino e à Música. Formou e dirigiu o
Coro da Administração Regional de Saúde e o Coro de Câmara de Coimbra.
Tem-se apresentado regularmente ao piano, quer a solo, quer acompanhando
outros instrumentistas, cantores e grupos, interpretando obras suas e de
compositores diversos, tais como Gershwin, Michael Nyman, Beethoven,
Mozart, Chopin, entre outros.
É maestro e director artístico do Coro dos
Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra desde 1992, com quem já
realizou cerca de quatro centenas de espectáculos em Portugal (Açores e
Madeira), Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Itália, Estado do
Vaticano, Áustria, Bulgária, Canadá, Estados Unidos da América, Brasil,
Argentina, Cabo Verde, Tailândia e Macau. Sob a sua direcção este Coro
gravou um CD em 1994, um segundo em 1995, com a Orquestra Filarmónica de
Londres e em que é produtor e autor dos arranjos corais, e o terceiro e
mais recente trabalho discográfico, Alleluya, gravado em finais de 1998.
Nos últimos anos tem vindo a dedicar-se com particular empenho à
Direcção e arranjos para Orquestra, tendo dirigido a Filarmonia das
Beiras no 5.º Festival José Afonso, em Coimbra, nas duas edições das
Noites de Conímbriga e na Gala de Montemor-o-Velho. Constitui e dirige a
Orquestra que acompanha Nuno Guerreiro, trabalhando actualmente em
diversos projectos especiais de espectáculos e gravações.
De 1994 a 1999 foi Presidente da Direcção do
Conservatório de Música de Coimbra, onde actualmente é professor do
Quadro de Nomeação Definitiva e assegura a direcção da Orquestra
Clássica.
Em 10 de Junho de 1997 foi agraciado por S.
Ex.cia o Presidente da República com o grau de Grande Oficial
da Ordem do Infante D. Henrique. |