Escola Secundária José Estêvão, n.º 27, Março de 2001

 

Plano de Actividades 2001

Novembro de 2000

O que sobrou e tem de ser feito

No ano passado, as organizações da Escola conceberam e aprovaram um Projecto Educativo para um triénio 2000/2002. Este é o segundo plano anual de actividades apresentado pelo Conselho Executivo à Assembleia de Escola, integrado nesse Projecto Educativo. E acontece que uma parte significativa do plano do ano que agora acaba não foi cumprido; de facto, uma parte significativa do plano não podia ser executada sem o apoio da Direcção Regional de Educação do Centro. Durante o ano que agora finda, e, embora houvesse acordo da DREC com a Escola, não se realizaram as obras previstas para possibilitar mudanças no atendimento aos utentes da escola. Não há mudanças nessas intenções. E, por isso, é preciso insistir durante o ano de 2001 na realização das obras previstas: reorganização das instalações para os Serviços de Administração Escolar e para as organizações intermédias que têm ligação directa ao público; instalações sanitárias; sala de teatro; reparação do pavimento do ginásio.

Temos vindo a procurar o apoio da Câmara para realizar melhorias no pavimento e organização do parque de estacionamento, bem como na construção de um verdadeiro jardim interior.


O que começou a ser feito

A Escola presta ainda os mesmos serviços de ensino no fundamental, apesar de estar inaugurada a transição para uma escola exclusivamente secundária. A escola deixou de ter ensino básico recorrente na sede e deixou de ser responsável pelo ensino básico recorrente na freguesia de S. Bernardo e no Estabelecimento Prisional. Mantêm-se todos os restantes pólos de ensino básico recorrente e abriu-se uma nova turma do ensino secundário recorrente em S. Bernardo a acrescentar à turma de S. Jacinto. Manteve-se ainda uma ligação de ensino à distância, com claras limitações, agora com os estudantes deslocados em Timor. Manteve-se toda a situação do ensino regular diurno, quer no 3.º ciclo do ensino básico, quer no ensino secundário.

 

Tendências

Aberta ou não a nova escola básica na freguesia da Vera Cruz, deve ser possível que as escolas secundárias de Aveiro deixem de receber candidatos à frequência do 7.º ano de escolaridade. Essa / 4 / possibilidade deve vir a ser assumida a partir do próximo ano lectivo.

Esta tendência tem sido apoiada pelas diversas instâncias do Ministério da Educação. Mas temos de assumir que, se temos vindo a resolver problemas pontuais, não foi possível até agora encontrar espaços de reflexão com direcção sólida para assuntos da rede a nível do concelho. Resolvemos problemas entre as escolas e entre escolas e juntas de freguesia, mas não foi possível mobilizar a Câmara para, em conjunto com o Centro da Área Educativa de Aveiro e as escolas de Aveiro estudar a rede de serviços de ensino básico e secundário ou, de um modo geral, o parque escolar do concelho.

Não deixaremos de, neste ano de 2001, tentar mobilizar as diversas instâncias para uma verdadeira discussão (e quem nos dera decisão) sobre o parque escolar de Aveiro. Com as Juntas de Freguesia que têm protocolos de colaboração com a escola, pro-curaremos realizar uma reflexão sobre o ensino para adultos e sobre as formas que a prática de ligação às comunidades deve assumir. Deste modo, procuraremos dar a conhecer a política que tem vindo a ser desenvolvida e ganhar os representantes autárquicos para a intervenção nos destinos da escola, em especial, para a participação em órgãos de direcção da instituição pública que a escola é.


Cento e cinquenta anos do Liceu de Aveiro

Em 2001, aquilo a que podemos chamar o ensino secundário de Aveiro faz 150 anos. Várias iniciativas (umas mais solenes ou mais formais que outras) propostas pelas diversas organizações da Escola (Assembleia de Escola, Conselho Pedagógico, Conselho Executivo, etc.) estão previstas e vão ser incentivadas. Como é habitual, o Conselho Executivo constituir-se-á em facilitador das iniciativas e promotor de algumas delas em colaboração com a Assembleia de Escola e o Conselho Pedagógico.

Com esse objectivo se propôs, desde o início do ano lectivo, uma Comissão para as comemorações que integrasse membros da Assembleia, Conselho Executivo e Conselho Pedagógico. / 5 /

Para as iniciativas formais que hão-de prolongar-se até 2002 (50 anos da inauguração do último edifício do Liceu Nacional de Aveiro e actual edifício da Escola Secundária de José Estêvão) devem ser ganhas forças na comunidade, mas também devem ser mobilizadas também as forças da escola: alunos, docentes e não docentes, pais, etc.

Os estudantes têm sido mobilizados para estas comemorações e já realizam trabalhos nesse sentido, dentro da área escola, que virão a ser expostos perto do fim do ano lectivo 2000/2001.


Ganhar a comunidade

Uma das iniciativas das comemorações há-de concretizar-se na mobilização das autarquias para a importância da efeméride para a cidade de Aveiro e para o seu concelho. Pedir-se-ão apoios especiais para iniciativas comemorativas a realizar pela escola. Mas solicitaremos à Câmara (à Assembleia Municipal e ao Governo Civil) que seja ela mesma a realizar iniciativas comemorativas de uma efeméride que em muito ultrapassa o âmbito de uma escola. As associações empresariais, as empresas, etc., e mesmo individualidades (ou cidadãos de alguma forma) ligadas à escola serão convidadas ajuntar-se às comemorações. É claro que assumirão papel de relevo as nossas Associações de Estudantes, Pais ou de Professores (internas ou externas à escola).


Convocar o Ministério

Para alguma iniciativa, se devem convidar dirigentes do Ministério, em particular aqueles que com o ensino e a escola se relacionam. Convidaremos os que se interessam pela história do ensino liceal e secundário, como o Instituto Histórico da Educação. Não serão certamente alheios às iniciativas comemorativas os dirigentes locais e regionais do Ministério da Educação.

 

Uma escola com parceiros

Procuraremos dar visibilidade às parcerias (de proveito mútuo e prestação complementar de serviços) estabelecidas com as diversas instituições. Não deixaremos de associar as restantes escolas da cidade, mas também a PT Inovação, a Universidade, etc. E procuraremos dar visibilidade às nossas participadas, em especial, ao Centro de Formação José Pereira Tavares.

Daremos algum espaço e importância às associações com que colaboramos, a diversos títulos.

 

Imagens da escola

Uma imagem de marca da escola nesta comunidade tem de passar pela afirmação da vitalidade da democracia na instituição. Convirá que as diversas instâncias de decisão da escola apareçam com a sua força própria e a sua autonomia perante a comunidade. Um papel decisivo para o / 6 / exterior deve desempenhar a Assembleia de Escola (com a diversidade das suas intenções). Do mesmo modo, devem aparecer o Conselho Pedagógico, os Departamentos, etc. Os funcionários não docentes devem mobilizar-se para uma participação específica nas comemorações.

A imagem da escola passará também por edições próprias e publicações. Algumas poderão ser realizadas no âmbito dos Clubes ou com forte suporte neles.

Um dos problemas residirá sempre no financiamento das iniciativas. O Conselho Administrativo procurará afectar algumas verbas. Mas não vai ser possível realizar as acções necessárias sem o recurso a apoios e ajudas do exterior (da comunidade).


A escola em definição

Desde já, é necessário procurar uma definição de futuro para a escola. É por isso que se realizam reuniões com as Juntas e restantes parceiros. Mas é preciso que a definição passe pela reflexão dos professores, estudantes e pais.

Está prevista a reflexão a partir dos diversos departamentos, com assento no Conselho Pedagógico. Um departamento por mês apresentará o estado ou a situação actual do sector de ensino específico na escola e traçará uma orientação para o que irá acontecer no futuro. A última sessão de reflexão está prevista para Maio com a situação do ensino da língua e cultura portuguesas na escola. Esta sessão deve coincidir com a deslocação de responsáveis do Ministério que traçarão um perfil de futuro para as escolas como esta.

Podemos também propiciar discussão sobre a escola e o emprego, o ensino na escola e o ensino superior, os filhos na escola dos pais, os horários dos professores, o papel da escola na formação inicial e contínua dos professores, etc. O Conselho Executivo facilitará todas as iniciativas.


Marcas das autonomias

Todas as iniciativas das diversas intenções da escola que foram apresentadas aos / 7 / Conselhos Executivo e Pedagógico foram organizadas em quadro e passam a fazer parte integrante do plano de actividades da escola. Os Departamentos Curriculares, os Núcleos de Estágio e os Clubes continuam a ser grandes promotores de iniciativas de animação da escola. O Conselho Executivo não fará mais do que facilitar a vida das iniciativas.

Continuaremos a insistir na necessidade de articular as nossas iniciativas de formação com o Centro de Formação. Isso já é uma realidade ao nível da formação acreditada: o Centro promove as iniciativas de formação que os professores e os funcionários propuseram. A intervenção da coordenadora da Secção de Formação junto dos Departamentos e do Centro tem construído essa articulação. Teremos de melhorar a articulação ao nível das iniciativas de curta duração. O Centro de Formação pode ajudar a dar visibilidade a cada uma das pequenas iniciativas.

Entre as iniciativas apresentadas no quadro resumo, há também iniciativas de funcionários não docentes. E integrar-se-ão as iniciativas dos estudantes e dos pais.

Seguiremos com atenção e facilitaremos as iniciativas ao nível do domínio da tecnologia e da ligação com a comunidade – o TICTAC e aou não. (sic)

Aveiro, 30 de Novembro de 2000.

O Conselho Executivo
 

 

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