Plano de Actividades 2001
Novembro de 2000
O que sobrou e tem de ser feito
No ano passado, as organizações da Escola
conceberam e aprovaram um Projecto Educativo para um triénio
2000/2002. Este é o segundo plano anual de actividades
apresentado pelo Conselho Executivo à Assembleia de Escola,
integrado nesse Projecto Educativo. E acontece que uma parte
significativa do plano do ano que agora acaba não
foi cumprido;
de facto, uma parte significativa do plano não podia ser
executada sem o apoio da Direcção Regional de Educação do
Centro. Durante o ano que agora finda, e, embora houvesse acordo
da DREC com a Escola, não se realizaram as obras previstas para
possibilitar mudanças no atendimento aos utentes da escola. Não
há mudanças nessas intenções. E, por isso, é preciso insistir
durante o ano de 2001 na realização das obras previstas:
reorganização das instalações para os Serviços de Administração
Escolar e para as organizações intermédias que têm ligação
directa ao público; instalações sanitárias; sala de teatro;
reparação do pavimento do ginásio.
Temos vindo a procurar o apoio da Câmara para
realizar melhorias no pavimento e organização do parque de
estacionamento, bem como na construção de um verdadeiro jardim
interior.
O que começou a ser feito
A Escola presta ainda os mesmos serviços de
ensino no fundamental, apesar de estar inaugurada a transição
para uma escola exclusivamente secundária. A escola deixou de
ter ensino básico recorrente na sede e deixou de ser responsável
pelo ensino básico recorrente na freguesia de S. Bernardo e no
Estabelecimento Prisional. Mantêm-se todos os restantes pólos de
ensino básico recorrente e abriu-se uma nova turma do ensino
secundário recorrente em S. Bernardo a acrescentar à turma de S.
Jacinto. Manteve-se ainda uma ligação de ensino à distância, com
claras limitações, agora com os estudantes deslocados em Timor.
Manteve-se toda a situação do ensino regular diurno, quer no 3.º
ciclo do ensino básico, quer no ensino secundário.
Tendências
Aberta ou não a nova escola básica na freguesia
da Vera Cruz, deve ser possível que as escolas secundárias de
Aveiro deixem de receber candidatos à frequência do 7.º ano de
escolaridade. Essa
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possibilidade deve vir a ser assumida a partir do próximo ano
lectivo.
Esta tendência tem sido apoiada pelas diversas
instâncias do Ministério da Educação. Mas temos de assumir que,
se temos vindo a resolver problemas pontuais, não foi possível
até agora encontrar espaços de reflexão com direcção sólida para
assuntos da rede a nível do concelho. Resolvemos problemas entre
as escolas e entre escolas e juntas de freguesia, mas não foi
possível mobilizar a Câmara para, em conjunto com o Centro da
Área Educativa de Aveiro e as escolas de Aveiro estudar a rede
de serviços de ensino básico e secundário ou, de um modo geral,
o parque escolar do concelho.
Não deixaremos de, neste ano de 2001, tentar
mobilizar as diversas instâncias para uma verdadeira discussão
(e quem nos dera decisão) sobre o parque escolar de Aveiro. Com
as Juntas de Freguesia que têm protocolos de colaboração com a
escola, pro-curaremos realizar uma reflexão sobre o ensino para
adultos e sobre as formas que a prática de ligação às
comunidades deve assumir. Deste modo, procuraremos dar a
conhecer a política que tem vindo a ser desenvolvida e ganhar os
representantes autárquicos para a intervenção nos destinos da
escola, em especial, para a participação em órgãos de direcção
da instituição pública que a escola é.
Cento e cinquenta anos do Liceu de
Aveiro
Em 2001, aquilo a que podemos chamar o ensino
secundário de Aveiro faz 150 anos. Várias iniciativas (umas mais
solenes ou mais formais que outras) propostas pelas diversas
organizações da Escola (Assembleia de Escola, Conselho
Pedagógico, Conselho Executivo, etc.) estão previstas e vão ser
incentivadas. Como é habitual, o Conselho Executivo
constituir-se-á em facilitador das iniciativas e promotor de
algumas delas em colaboração com a Assembleia de Escola e o
Conselho Pedagógico.
Com esse objectivo se propôs, desde o início do
ano lectivo, uma Comissão para as comemorações que integrasse
membros da Assembleia, Conselho Executivo e Conselho Pedagógico.
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Para as iniciativas formais que hão-de
prolongar-se até 2002 (50 anos da inauguração do último edifício
do Liceu Nacional de Aveiro e actual edifício da Escola
Secundária de José Estêvão) devem ser ganhas forças na
comunidade, mas também devem ser mobilizadas também as forças da
escola: alunos, docentes e não docentes, pais, etc.
Os estudantes têm sido mobilizados para estas
comemorações e já realizam trabalhos nesse sentido, dentro da
área escola, que virão a ser expostos perto do fim do ano
lectivo 2000/2001.
Ganhar a comunidade
Uma das iniciativas das comemorações há-de
concretizar-se na mobilização das autarquias para a importância
da efeméride para a cidade de Aveiro e para o seu concelho.
Pedir-se-ão apoios especiais para iniciativas comemorativas a
realizar pela escola. Mas solicitaremos à Câmara (à Assembleia
Municipal e ao Governo Civil) que seja ela mesma a realizar
iniciativas comemorativas de uma efeméride que em muito
ultrapassa o âmbito de uma escola. As associações empresariais,
as empresas, etc., e mesmo individualidades (ou cidadãos de
alguma forma) ligadas à escola serão convidadas ajuntar-se às
comemorações. É claro que assumirão papel de relevo as nossas
Associações de Estudantes, Pais ou de Professores (internas ou
externas à escola).
Convocar o Ministério
Para alguma iniciativa, se devem convidar
dirigentes do Ministério, em particular aqueles que com o ensino
e a escola se relacionam. Convidaremos os que se interessam pela
história do ensino liceal e secundário, como o Instituto
Histórico da Educação. Não serão certamente alheios às
iniciativas comemorativas os dirigentes locais e regionais do
Ministério da Educação.
Uma escola com parceiros
Procuraremos dar visibilidade às parcerias (de
proveito mútuo e prestação complementar de serviços)
estabelecidas com as diversas instituições. Não deixaremos de
associar as restantes escolas da cidade, mas também a PT
Inovação, a Universidade, etc. E procuraremos dar visibilidade
às nossas participadas, em especial, ao Centro de Formação José
Pereira Tavares.
Daremos algum espaço e importância às associações
com que colaboramos, a diversos títulos.
Imagens da escola
Uma imagem de marca da escola nesta comunidade
tem de passar pela afirmação da vitalidade da democracia na
instituição. Convirá que as diversas instâncias de decisão da
escola apareçam com a sua força própria e a sua autonomia
perante a comunidade. Um papel decisivo para o
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exterior deve desempenhar a Assembleia de Escola (com a
diversidade das suas intenções). Do mesmo modo, devem aparecer o
Conselho Pedagógico, os Departamentos, etc. Os funcionários não
docentes devem mobilizar-se para uma participação específica nas
comemorações.
A imagem da escola passará também por edições
próprias e publicações. Algumas poderão ser realizadas no âmbito
dos Clubes ou com forte suporte neles.
Um dos problemas residirá sempre no financiamento
das iniciativas. O Conselho Administrativo procurará afectar
algumas verbas. Mas não vai ser possível realizar as acções
necessárias sem o recurso a apoios e ajudas do exterior (da
comunidade).
A escola em definição
Desde já, é necessário procurar uma definição de
futuro para a escola. É por isso que se realizam reuniões com as
Juntas e restantes parceiros. Mas é preciso que a definição
passe pela reflexão dos professores, estudantes e pais.
Está prevista a reflexão a partir dos diversos
departamentos, com assento no Conselho Pedagógico. Um
departamento por mês apresentará o estado ou a situação actual
do sector de ensino específico na escola e traçará uma
orientação para o que irá acontecer no futuro. A última sessão
de reflexão está prevista para Maio com a situação do ensino da
língua e cultura portuguesas na escola. Esta sessão deve
coincidir com a deslocação de responsáveis do Ministério que
traçarão um perfil de futuro para as escolas como esta.
Podemos também propiciar discussão sobre a escola
e o emprego, o ensino na escola e o ensino superior, os filhos
na escola dos pais, os horários dos professores, o papel da
escola na formação inicial e contínua dos professores, etc. O
Conselho Executivo facilitará todas as iniciativas.
Marcas das autonomias
Todas as iniciativas das diversas intenções da
escola que foram apresentadas aos
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Conselhos Executivo e Pedagógico foram organizadas em quadro e
passam a fazer parte integrante do plano de actividades da
escola. Os Departamentos Curriculares, os Núcleos de Estágio e
os Clubes continuam a ser grandes promotores de iniciativas de
animação da escola. O Conselho Executivo não fará mais do que
facilitar a vida das iniciativas.
Continuaremos a insistir na necessidade de
articular as nossas iniciativas de formação com o Centro de
Formação. Isso já é uma realidade ao nível da formação
acreditada: o Centro promove as iniciativas de formação que os
professores e os funcionários propuseram. A intervenção da
coordenadora da Secção de Formação junto dos Departamentos e do
Centro tem construído essa articulação. Teremos de melhorar a
articulação ao nível das iniciativas de curta duração. O Centro
de Formação pode ajudar a dar visibilidade a cada uma das
pequenas iniciativas.
Entre as iniciativas apresentadas no quadro
resumo, há também iniciativas de funcionários não docentes. E
integrar-se-ão as iniciativas dos estudantes e dos pais.
Seguiremos com atenção e facilitaremos as
iniciativas ao nível do domínio da tecnologia e da ligação com a
comunidade – o TICTAC e aou não. (sic)
Aveiro, 30 de Novembro de 2000.
O Conselho Executivo
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