plano anual de actividades
O Plano Anual de Actividades da Escola é um instrumento de planificação
e gestão pedagógica, temporalmente limitado ao ano escolar, e que
permite concretizar os objectivos definidos a médio prazo no Projecto
Educativo.
Em vez de
Projecto Educativo propriamente dito, a Escola tem desenvolvido toda a
sua actividade condicionada pela resposta voluntarista à procura de
serviços de educação e ensino pela comunidade em que se integra e em
grande medida também pela oferta que pode ser proporcionada pelo corpo
docente residente. Quer isto dizer que a Escola não tem podido ou não
tem querido assumir, perante a comunidade, um projecto educativo
específico que condicionasse a sua oferta de serviços a posições mais ou
menos rígidas, tanto no que respeita a actividades curriculares como de
complemento curricular. Mesmo a nível do parque escolar de Aveiro,
embora se tenha considerado desde há muitos anos que a Escola deveria
simplesmente oferecer serviços de ensino secundário, esta veio mantendo
sempre uma prestação, mesmo que diminuta, de serviços de educação
básica. Isso fica a dever-se tanto ao facto de não haver escola básica
urbana que esgotasse a procura de estudantes do perímetro da cidade como
à existência de professores nos quadros da escola que, a não existir
educação básica, teriam de enfrentar a sua deslocação para outras
escolas ou a sua reconversão profissional.
1.
Apesar
disso, a Escola tem vindo a equacionar a definição e delimitação do
conjunto dos seus serviços à comunidade, procurando criar condições para
assumir uma identidade própria, sem deixar de perseverar na procura da
complementaridade com as outras escolas da cidade. Actualmente, para
além de responder a alguma procura residual de ensino básico, a Escola
oferece serviços de ensino secundário nos primeiro e quarto agrupamentos
(oferta comum a outras escolas da cidade) e no segundo agrupamento. Sem
quaisquer ofertas próprias ao nível da componente de formação técnica ou
tecnológica, a Escola optou por oferecer Técnicas Laboratoriais de
Física, Química e Biologia, Desporto, Introdução às Tecnologias de
Informação, Tecnologias, Linguagens de Programação e Estrutura,
Organização e Tratamento de Dados, Oficinas de Artes e Tecnologias,
Métodos Quantitativos, Técnicas de Tradução, Trabalhos de Aplicação de
Comunicação e Difusão e Oficina de Expressão Dramática, Para além dos
Laboratórios, Ginásio, Pavilhão Gimno-Desportivo e Piscina, utilizam-se
oficinas de Cerâmica e Metais, salas especificamente preparadas para as
Artes, escritórios informáticos e sala preparada para o Teatro. Este
desenvolvimento da oferta respeita tradições de desenvolvimento de
actividades na Escola, quer de anteriores ofertas curriculares, quer de
actividades de complemento curricular experimentadas ou de projectos
autónomos e experiências pedagógicas. Nos períodos
/
4 / nocturnos, a Escola oferece ainda o curso complementar
dos liceus e os 1º, 3º, 4º e 5º cursos das vias de ensino do 12º ano (em
vias de extinção) e assegura serviços de ensino recorrente – básico e
secundário.
Esta
oferta vai manter-se. Mas começam a desenhar-se contornos de organização
e delimitação das escolhas possíveis dentro de cada agrupamento, de tal
modo que a oferta da escola condicione a procura, sendo a oferta
condicionada à actual situação em termos de espaços, equipamentos e
recursos humanos existentes.
À margem
das actividades curriculares, mas a elas estreitamente ligadas,
realizam-se experiências de Salas de Estudo e actividades de apoio
pedagógico, temporalmente delimitadas e orientadas para resolver
problemas pontuais de grupos de alunos ou de alunos individualmente
considerados.
2.
Considera-se como parte integrante do plano de actividades da escola, o
conjunto de todas as iniciativas e actividades dos grupos de docência e
grupos de docentes, das turmas e grupos de alunos. Essa lista de
actividades, que se confundia com o plano de actividades da escola vai
ser assumida e apresentada à escola pelos seus promotores, depois de
devidamente analisadas pelos órgãos da escola. Mas o Conselho Pedagógico
vai tomar como centro da sua actividade e da actividade da escola, a
reflexão sobre temas e problemas que carecem de ser compreendidos e para
os quais a escola tem de encontrar soluções ou aproximações de resposta.
Esses grandes temas vão merecer estudo e reflexão por parte de
colectivos da escola. As conclusões serão apresentadas e serão objecto
de debates em sessões abertas do plenário do Conselho Pedagógico.
Janeiro/97
Reflexão participada sobre os currículos do ensino básico (seguindo
guião do DEB).
Direcção: Secção de Orientação do Conselho Pedagógico.
O
plenário da Escola, dinamizado pelos delegados de Grupo, realizar-se-á
na tarde do dia 3 de Janeiro, após uma manhã de reflexão e debate por
grupos em conjunto com os professores da Escola de João Afonso de
Aveiro.
Fevereiro/97
Sistema de Ensino Recorrente – a experiência da escola.
Direcção:
Comissão dos Cursos Nocturnos e Delegados de Grupo que trabalham nesse
sistema.
Março/97
A oferta da Escola dentro da Rede Escolar, constrangimentos nas escolhas
dos alunos.
Direcção:
Responsáveis da Comissão de Horários, Orientação Escolar.
Maio/97
A Escola da Área-Escola e das Actividades de Complemento Curricular –
balanço critico e propostas.
Direcção:
Secção da Área Escola, Coordenação dos Directores de Turma.
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