Do Conselho Administrativo faz ainda parte a tesoureira
em exercício. E do Conselho de Direcção (Comissão de Obras) fazem parte
para além dos elementos já citados os Delegados de Grupo / Directores de
Instalações já citados a Directora de Instalações Audiovisuais, Lindonor
Silveirinha, um representante da Câmara Municipal, um representante da
Associação de Pais e um representante da Associação de Estudantes.
Há ainda uma Comissão dos Cursos Nocturnos formada, para
além do vogal do CD, por dois assessores docentes -Alda Paiva Gomes e
Nelson Martins Mota – e por dois representantes dos delegados dos Cursos
Nocturnos – Arlindo Jesus Teixeira (2CD) e João Mário Sousa Olim (2CC)
Do Conselho Consultivo fazem parte, para além do
Presidente do Conselho Directivo e da Psicóloga Escolar, representantes
da Câmara Municipal, da Delegação de Saúde, da Associação Comercial de
Aveiro, da Associação Industrial, da Associação de Pais, das Associações
de Estudantes e Trabalhadores-estudantes e Antigos Estudantes, da
Delegação do Instituto da Juventude, dos Lions Clube Santa Joana, Lions
Clube de Aveiro e Amigos da Terra.
O Núcleo da Escola do Projecto Minerva é dirigido por
António Aurélio Fernandes, que é também "teacher-leader" do Apple Global
Education Project e colaborador do Projecto Local / Global. O gestor
destes projectos autónomos é Arsélio Martins.
O Projecto "A Comunidade na escola / Actividades
expressivas", apoiado pelo llE, é dirigido por Duarte Morgado. Temos de
concordar que a Escola tem uma estrutura dirigente complexa. Mas, quando
todos fazem o seu papel, esta estrutura toma tudo muito mais fácil.
Embora possa não se dar por isso, isto funciona.
Arsélio Martins
A Escola e o seu plano de actividades
Introdução
O plano de actividades para este ano 90/91 é um plano
especial por várias razões. É provavelmente o último plano de
actividades preparado e levado a cabo no actual sistema de gestão,
conhecido por "gestão democrática", e vai desenvolver-se nas novas
condições que o estatuto da carreira docente implica.
Pela primeira das razões (acrescentada de todas as
indefinições que a autonomia das escolas ainda apresenta) o plano de
actividades é ainda marcado pela excessiva dependência central, no que
respeita ao plano de actividades normais (lectivas, sua organização e
execução, controle), e é limitado pela falta de meios para todos os
outros tipos de actividade (i.e., de decisão da escola). Pelo outro
lado, as actividades não lectivas e, especialmente as actividades de
formação, vão estar prejudicadas porque:
– há um grande activismo das universidades e das
associações profissionais e sociedades científicas virado para a
formação de professores, e estes vão reservar todas as possibilidades de
dispensa de actividades lectivas (Desp. 38/EAE/82) para frequentar essas
actividades que podem ser creditadas;
– na nossa escola, não podemos considerar que há um
horário pós-Iaboral para grupos de docência ou para grupos de directores
de turma ou outros grupos.
Não é pois de estranhar que parte das actividades,
propostas pelos grupos de docência, pelo Conselho Pedagógico, etc.,
tenham universos reduzidos de destinatários e os centros de interesse se
desloquem para actividades que não são viradas para a formação de
docentes, mas para o recreio e o convívio de estudantes e docentes e
para actividades de ocupação de tempos livres.
Lamentamos que não tenha sido dado o apoio (em recursos
humanos) que os projecto "Coro das escolas" merecia, quanto mais não
fosse por ter integrado esforços de organização a nível nacional e por
ter granjeado uma influência real junto dos destinatários potenciais.
Desde o ano anterior que mais de meia centena de alunos e funcionários
das escolas estavam a participar na iniciativa que foi gorada pela
incapacidade em arranjar uma solução satisfatória para as condições e a
retribuição do trabalho do colega maestro. A falência desse projecto,
que tinha
/ 7 / sido
de iniciativa conjunta das escolas, do Ministério da Educação e da
Secretaria de Estado da Cultura, lança sérias dúvidas sobre a
disponibilização de meios para iniciativas escolares que não sejam
restritamente curriculares. Do mesmo modo, para o Clube Europeu,
aprovado pelo Gabinete do ministro – Dimensão Europeia das Escolas – a
Direcção regional não teve possibilidades de atribuir uma redução da
carga horária lectiva do responsável. Faremos esforços para o
funcionamento desse Clube que pode contribuir para suprir uma lacuna na
formação dos alunos e dos professores (consciência e conhecimento da
Europa que integramos).
Relativamente a outros clubes propostos, não tivemos
qualquer resposta até ao momento.
A escola continua com a dificuldade de não ter verbas
suficientes para pagar o trabalho (ou pelo menos as deslocações) de
técnicos, investigadores e docentes que aceitariam participar como
dinamizadores de actividades de formação de docentes ou discentes. Pior
do que isso, é o facto de não haver segurança de gestão para dar
cabimento nas verbas para deslocações a despesas com formadores ou
grupos culturais que se desloquem à nossa escola.
A escola
A nossa escola mantém a estrutura de cursos dos anos
anteriores, bem como a estrutura dos grupos de docência e a estrutura
organizativa interna e de ligação à comunidade. Contamos com cerca de
3000 alunos, distribuídos pelos 3.º Ciclo do Ensino Básico, Ensino
Secundário (via de ensino – áreas A, D e E e via técnico profissional
área B) para além dos cursos Geral e Complementar Liceais e, em regime
experimental, o Curso geral por unidades capitalizáveis. Podemos
considerar que funcionam cursos livres de expressão dramática, teatro,
artesanato, bem como funcionarão ateliers livres de cerâmica.
Prevêem-se para este ano diversas iniciativas de professores e alunos
que poderão ter uma séria influência na comunidade educativa.
Propuseram-se algumas iniciativas ligadas à comunidade, a
indústrias e à Câmara Municipal. Algumas iniciativas iniciadas no ano
passado e que obtiveram apoios do PRODEP só este ano começam a dar
frutos.
Pelos grupos de estágios do Curso Técnico-Profissional de
Informática, este ano significativos, vai ser estabelecida uma mais
forte corrente escola-empresas. Também em Janeiro/91 vai começar a
funcionar um Curso "Informática na Indústria", apoiado pelo PEDIP e
Getap, que vai funcionar em horário pós-Iaboral.
Lista das actividades previstas:
CORO DAS ESCOLAS (Público Cantor)
Nota: Esta actividade não vai poder ser realizada, apesar
das várias declarações de apoio (da SEC, do SERE, etc.).
Educação pela Arte - Escola aberta
Artesanato religioso
Artesanato marítimo
Tecelagem e macramé
Expressão dramática
Teatro
Teatro de sombras
Psicologia da/na escola Relação Professor/aluno (para
docentes)
O aluno adolescente para Auxiliares de Acção Educativa
Atitudes dos pais face à escola e suas influências no
rendimento escolar dos filhos
AGE
(Apple Global Education Project) – comunicações e
trabalho científico utilizando computadores
LOCAL / GLOBAL apoios à comunidade com ligação ao
Projecto AGE
Clube Europeu Nota: Não foi autorizado qualquer crédito
de horas à professora proposta para dirigir esse Clube, contrariamente
às indicações avançadas pelo Gabinete do Ministro – Dimensão Europeia
das Escolas.
O responsável é Jorge Melo e integra dois grupos de
alunos.
1.ª Esteviadas Desportivas
Semana da Ginástica
Semana do Voleibol
Teaching Literatures
Siebenmal Deutsch
Correspondência c/ alunos ingleses e alemães.
A situação alemã
Exposição
Peça de teatro (traduzida e representada por alunos)
Exposições de trabalhos de alunos do 12.º ano (Inglês)
Preparação do Intercâmbio entre escolas portuguesas e
alemãs
Projecção de filmes
11.º e 12.º anos
Clube Física e os Descobrimentos
Olimpíadas de Química e Física
Apoio às iniciativas das Sociedades
Unidades capitalizáveis
Passado e futuro do CE
Clube de Leitura
O vídeo na sala de aula
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O computador como auxiliar da função docente
O computador na sala de aula
no ensino de Matemática
demonstrações utilizando computadores
História do Pensamento Matemático
(Sessões)
Olimpíadas de Matemática e outras colaborações com a SPM
e a APM
Núcleo de defesa do património
Concurso de Artes Plásticas
Exposições de expressão/comunicação
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Partilhar é DAR(-SE)
(solidariedade com Timor)
Sentir a mudança
EXPERIMENTAR A VIDA
iniciativas do Grupo de EMR
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Intercâmbio de material audiovisual
Didáctica de "Os Lusíadas"
Dia da Poesia
Prémio Literário José Estêvão
Prémio Comandante
Rocha e Cunha (sobre a ria de Aveiro)
Arte de dizer
Passeio – convívio
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