| |
- invocação -
Sequestrada a doce
esperança
No santuário das promessas
Com a luz da candeia apagada
Surge então a razão, a revolução,
E o fogo cintilante no alfange
Do valente cavaleiro Salgueiro Maia
Rasgando o negro véu marcial
Do fantasioso reduto do Carmo
Dando início ao voo da liberdade
Refletido no fino cristal da vitória :
Cântico muito além do laudatório
Ou epifania de um povo presente
Erguendo a taça do vinho da paz
No ruído das libações vigorosas
Que, nesta invocação a um herói
Se diluem no amor e na saudade.
Maio de 2024
|
