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                Sede do 
                concelho de Quiçama, comarca, arquidiocese e distrito de Luanda. 
                Compreendia, durante o período em que era uma província 
                ultramarina portuguesa, os postos de Demba, Chio, Cabo Ledo, 
                Mumbendo e Quixinge, sem contar com a sede. 
                
                Situa-se a 
                cerca de 40 metros de altitude, na margem esquerda do rio 
                Cuanza. 
                
                Tem um clima 
                tropical, quente e húmido e os meses mais quentes vão de 
                Dezembro a Abril. 
                
                O algodão, o 
                palmar e os citrinos eram os produtos mais explorados. 
                
                A maior parte 
                da área do concelho constituía (será que ainda constitui?) uma 
                reserva de caça. 
                
                Muxima 
                começou como presídio em 1959, com o fim de dominar os 
                irrequietos povos da Quiçama. Cercada durante o domínio 
                holandês, conseguiu resistir-lhe e, posteriormente, a sua 
                Fortaleza  e a Igreja de N.ª Sr.ª da Conceição passaram a ser 
                consideradas monumentos nacionais. 
                
                As 
                comunicações fazem-se, quer através do rio Cuanza, quer por 
                estradas que, na década de 1970, podiam ser consideradas como 
                excelentes, ligando a Muxima a Gabela, a Porto Amboim, a Maria 
                Teresa (40 kms), a Demba Chio (55 kms) e a Luanda (138 kms). 
                
                Esta informação foi recolhida a 
                partir do verbete da autoria de M.ª J. Vilar Queiroz, publicado 
                no vol. 13 da Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Editorial 
                Verbo, Lx, 1979, cols. 1628-1629.  |