uando um homem se eleva, toda a humanidade se eleva com ele.

É com esta expressiva e velha máxima que quero iniciar algumas poucas palavras para este boletim comemorativo dos 75 anos dos Bombeiros Novos.

Faço-o, em primeiro lugar, com a alegria do homem-cidadão que tem a oportunidade de vir realçar o exemplo de outros homens que à grande e nobre causa de servir o seu semelhante são capazes de dedicar uma grande parte da sua vida.

Por outro lado, também no cumprimento de um dever.

Como presidente da Câmara, representando a comunidade aveirense, aqui devo publicamente expressar o sentido e profundo reconhecimento pelo seu esforço, pelo seu empenhamento e pelo seu generoso exemplo de entrega. Neste agradecimento não devo deixar de incluir todos aqueles que, não pertencendo já ao número dos vivos, lutaram e deram continuidade ao nobre ideal do Bombeiro.

Aveiro muito vos deve. Por isso, num gesto simples, a Câmara decidiu atribuir-vos a medalha de ouro da cidade, o máximo galardão para quem devotadamente serve a comunidade aveirense.

Ao fazê-lo cumpre um dever.

E manifesta uma esperança:

Que os Bombeiros Novos mantenham a mesma fé e o mesmo ideal de sempre.