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Av. Dr. Lourenço
Peixinho |
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Viajando no tempo - Do
século XVIII ao século XX. |
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O que os mapas antigos nos
revelam. |
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40. Neste mapa de finais
do séc. XVIII, de autor anónimo espanhol, vemos o Canal Central com
duas pontes. Só a parte superior da cidade está cercada de muralhas.
O canal central apresenta uma bifurcação para a esquerda,
correspondente ao esteiro do Cojo, tendo em conta as designações do
mapa topográfico de 1780. Este mapa anónimo pode ser consultado
utilizando a hiperligação:
███ |
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41. Esta imagem é um
pequeno excerto do mapa topográfico do «Esteiro da Cidade de Aveiro»
feito em Janeiro de 1781, a partir de um projecto de 2 de Agosto de
1780, a que demos orientação semelhante ao da imagem anterior.
Verificamos que o esteiro bifurca: do lado direito, é o «esteiro da
Fábrica»; do esquerdo, o «Esteiro do Cojo». O Cojo está delimitado
por uma linha que, pelo desenho, nos faz lembrar o aqueduto que
fornecia água à cidade. Infelizmente, não temos legendas
explicativas. Este esteiro desapareceu e corresponde à área onde se
situa a avenida Lourenço Peixinho. Entre os dois esteiros não há
nenhuma edificação. Este mapa pode ser consultado utilizando a
hiperligação:
███ |
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42. Esta imagem é um
pequeno excerto do mapa de 24 de Julho de 1875, da autoria do
engenheiro Silvério Augusto Pereira da Silva, que pode ser também
consultado na secção de Mapas de Aveiro, utilizando a hiperligação:
███
Verificamos que o aspecto é quase o mesmo, apesar de ter passado
quase um século. As duas pontes da cidade estão bem marcadas e a
bifurcação do Canal Central apresenta um edifício, correspondente ao
moinho de marés, que podemos ver em imagens antigas de Aveiro, e
cujo acesso se faz por uma pequena ponte de madeira, bem marcada
neste mapa. A zona marcada com XXXXX deverá ser a indicação dos
Arcos, onde se situava uma das fontes de abastecimento de água à
cidade. |
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49. Neste excerto do
mapa de 1904, verificamos que o esteiro do Cojo praticamente
desapareceu, e o da Fábrica passou a ter a designação do esteiro
desaparecido. Toda a zona compreendida entre os dois esteiros, no
século anterior, apresenta agora diversas edificações, muitas das
quais irão desaparecer com a abertura da Avenida Central,
posteriormente chamada Av. Dr. Lourenço Peixinho. Curiosamente, o
mapa apresenta uma zona ajardinada de formato trapezoidal situada
entre dois edifícios. Se consultarmos a versão ampliada do mapa,
verificamos que, além do jardim, existia um «Campo da Feira dos 28»,
entre o «Esteiro do Cojo» e a «estrada para a estação» dos caminhos
de ferro. Após esta viagem
no tempo por meio dos mapas, vejamos o que as imagens antigas nos
mostram. |
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