20 Anos da Magna Tuna Cartola

O desígnio da distinção, o gosto pela diferença, a perseguição da diversidade auxiliaram na construção de um caminho de sucesso que, hoje em dia, faz desta família "cartola" um padrão comportamental, um modelo, um precursor de novas formas de encarar o mundo que nos rodeia.
O sucesso atingido pelo impacto da sua acção, a notoriedade angariada pela sua intervenção diversificada, o patamar elevado em que se vão mantendo são a prova do valor que criaram na nossa sociedade, da marca inconfundível que quiseram carregar.

Foram assim até aqui, marcaram uma época. O desafio virá agora. Nos próximos vinte anos quem será a magna tuna cartola? E esta responsabilidade, que tão bem foi sendo assumida e que deverá continuar a ser passada nas melhores condições às gerações mais novas que, com a irreverência, vontade, capacidade empreendedora e criatividade, requisitos obrigatórios de um membro desta comunidade, continuarão a mantê-la no nível a que nos habituou.

O passado faz a história mas é do futuro que vivem as organizações.

A construção desse futuro é o desafio que, com um passado desta envergadura, nada mais terá senão que ultrapassar todos os limites.

Os parabéns pelo que foram e pelo que são!

Tiago Alves,
Presidente da direcção da
Associação Académica da Universidade de Aveiro

«Vinte anos num percurso irreverente e entusiasmante: sempre à procura de novas soluções, sempre com grande exigência pela qualidade musical e cénica do que apresentam, eis a Magna Tuna Cartola, que muito bem representa e honra a universidade de Aveiro.

Tive a oportunidade e o privilégio de acompanhar os primeiros passos, de ter sido feito "carrega", de assistir ao crescimento do projeto, de fruir de grandes atuações da MTC.

Parabéns e cá ficamos à espera que nos continuem a surpreender!"

Manuel Assunção,
Reitor da Universidade de Aveiro

Primeiro estranha-se, depois entranha-se, como escreveu o poeta. A magna tuna cartola é assim: uma bebedeira de música, um shot de bom-gosto, uma vertigem académica. Um pecado, um vício, uma ressaca, sempre com regresso marcado. Por isso, não consigo deixar de gostar da MTC. Fiz várias tentativas, mas sinto-me (in)dependente. Não me perguntem porquê, porque só falo na presença do meu advogado. Talvez seja da crise de ideias (des)feitas, mas o mínimo que podemos fazer é cumprir as máximas. Já dizia Frederico da Prússia «l'audace, toujours l'audace». A verdade é que se não é a Magna Tuna a preservar a tradição académica, quem o faz? «Ninguém», responde Frei Luís de Sousa. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 13, 17, 18, 20...

Que mais haverá a dizer, para evocar duas décadas de subversão cultural: a altura dos seus elementos? O seu peso? Que filme mais o impressionou? Onde costuma passar as suas férias? Qual o seu prato preferido? O que faz ao fim de semana? Gosta de camisas de flanela? E de pudim de baunilha? Na passagem deste vigésimo aniversário, que nem uma bilha fique inteira, embora tudo dependa das marés. E quanto a umas postas de bacalhau? Estão postas de lado... Não façam, por isso, caso das críticas, mesmo quando bem escríticas, como diria o José Duarte, viva a Magna Tuna Cartola, a santola e Santo Inácio de Loyola.

Redléh Ariehnatsac,
Guardião Cultural da Magna Tuna Cartola

Para mais informações acerca da MAGNA TUNA CARTOLA, consultar ► http://www.cartola.pt