Solidariedade

 
 

Não há recanto
Que não tenha o seu encanto.
Deus o Mundo fez
E, em cada canto,
Surgiu sempre um
Português.


Sacola ao ombro,
Sem conter emoções,
Moiro a trabalhar,
Cheiinho de ilusões,
Lá deixa o Lar,
Na esperança magoada
De voltar.


Pronto a ajudar
Seja lá quem for,
Funda "Benemerências"
Com amor.
Ajuda o padre da freguesia
e os demais,
Na reparação de Igrejas
E Hospitais.
Convive, fraternamente,
Com pretos, brancos, amarelos,
Ou doutra cor,
Com igual fervor.


É este privilégio
De fácil adaptação,
(Que o português tem
E outro povo não),
Que nunca o deixará solitário,
Por possuir o dom profundo
De, em qualquer parte do Mundo,
SABER SER SOLIDÁRIO.

Maria da Conceição Fonseca - Março de 1991

 

 

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Data de inserção
05-03-2013