Iluminação e Criatividade

 

A luz é um elemento fundamental. Sem ela não é possível percepcionar as imagens. Estas variam de acordo com o posicionamento da fonte luminosa. O grau de incidência e a intensidade da luz geram diferentes contrastes, permitindo ao cérebro humano percepcionar a noção de relevo e profundidade.

A utilização de focos de luz, judiciosamente colocados, permite alterar o grau de plasticidade e a aparência dos objectos. É a alternância das zonas de sombra e de luz que nos permite avaliar o grau de concavidade ou de convexidade dos objectos, o qual depende do ângulo de incidência da luz.

Geralmente, o cérebro humano considera como modelo referencial um foco luminoso situado no quadrante superior esquerdo, cuja luz é projectada obliquamente para baixo.

A afirmação anterior pode ser facilmente comprovada fazendo rodar 180 graus um painel quadrado como o representado na imagem ao lado.

Observando-o, tal como nos é mostrado, temos a noção de se tratar de um painel convexo.

A imagem parece agora apresentar um aspecto côncavo. Note-se que é rigorosamente a mesma. Demos-lhe apenas uma rotação de 180º. Este simples facto foi o suficiente para que o nosso cérebro passe a efectuar uma interpretação diferente, transformando em côncavo o que antes era convexo.

A aparência dos objectos está dependente das várias formas como a luz os ilumina: ângulo de incidência, intensidade, cor, temperatura, etc.

Relativamente à iluminação, podemos considerar os seguintes aspectos:

classes de luz
          luz natural
          luz artificial
          luz difusa
          luz directa
posição da luz
ou
estilos de iluminação
          iluminação frontal
          iluminação a três quartos
          iluminação de perfil
          contraluz
          contraluz total
          iluminação rasante

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