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Henrique
J. C. de Oliveira
2000
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Capítulo I |
Inicia-se agora uma série de capítulos de um romance em género
epistolar (híbrido), cuja acção decorre toda em Angola, durante o período da Guerra
Colonial, entre 1972 e 1974. Todo o enredo é baseado no legado de um oficial miliciano,
constituído por cerca de novecentos aerogramas, diversa correspondência e registos
vários de tipo verbal e icónico. |
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Capítulo II |
Após várias horas de viagem, durante as quais foram
recordados os últimos dias em Portugal, a 3ª Companhia de Caçadores do Batalhão 4511
chega a Luanda. |
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Capítulo III |
Após a justificação de um interregno nas
notícias para casa, relatam-se os primeiros contactos com a cidade de Luanda. |
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Capítulo IV |
Em breve a 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores
4511 deixa Luanda para ir para o nordeste de Angola. Já no mato, são ainda recordados os
últimos momentos na cidade: uma manhã na Mutamba e o último serão com amigos. |
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Capítulo V |
Colocados num destacamento em pleno mato, no
interior de Angola, o reconhecimento do local e a segurança do pessoal constituem as
preocupações dos primeiros dias. |
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Capítulo VI |
As preocupações pela segurança do aquartelamento
levam à elaboração da planta, plano de segurança e contacto com as povoações. |
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Capítulo VII |
As actividades inerentes à vida de um
aquartelamento no meio do mato vão-se sucedendo. Além da rotina diária, evocam-se
factos antigos, operações de transporte de pessoal e reabastecimento e acontecimentos
imprevistos, entre os quais avarias e acidentes com viaturas e um ataque invulgar no
regresso ao destacamento. |
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Capítulo VIII |
Após breve reflexão sobre o papel e prazer da
correspondência, fala-se da recuperação de uma viatura acidentada, do problema do
abastecimento da água e de diversas deambulações para um melhor conhecimento da
região, sendo também reproduzida parte de uma carta. |
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Capítulo IX |
O prolongado desejo de aquisição de uma máquina
fotográfica é o pretexto para uma acção. Um feriado na selva é comemorado com uma
insurreição no quartel. A rotina diária, com intervalos para escrita a camaradas na
Guiné, é quebrada com um tiro no escuro da noite, que é passada na protecção dos
abrigos. O capítulo encerra com uma visita de nativos ao aquartelamento. |
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Capítulo X |
O problema de todas as mães, que têm os filhos na
guerra. Despedida de um grupo de combate, que abandona definitivamente a zona onde
prestara serviço e visita de rotina ao Grupo Especial 201. Correspondência para
familiares e amigos, que o Natal está próximo. Evocação de um episódio do tempo de
Liceu. |
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Capítulo XI |
A falta de reabastecimento obriga a ir de noite à caça. E os
dias seguintes trazem mais problemas. O precário estado de saúde de um soldado
obriga a efectuar uma evacuação de helicóptero. Uma operação helitransportada traz
movimentação inesperada ao aquartelamento. Nas vésperas da operação, a dúvida do
regresso leva ao registo apressado dos últimos dias. |
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Capítulo XII |
Preocupações na véspera de partir para uma acção
helitransportada. Primeiros problemas durante a progressão na mata. Na madrugada do dia
seguinte retomam a marcha e Ulisses é evacuado com um furriel. Tratamento prescrito pelo
médico seguido à risca. Raspanete e aniversário festejado com um bolo e um fósforo. |
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Capítulo XIII
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Regresso ao destacamento em helicóptero, na companhia do novo
médico. O alferes inteira-se dos problemas no aquartelamento, antes da chegada do pessoal
da operação. A seguir ao almoço, ida a Quimbele resolver problemas e adquirir máquina
para o Natal. Recusa do convite dos soldados e preparativos em véspera de consoada.
Reabastecimento de um destacamento e reparação e inauguração do forno, antes da
consoada. Jantar de consoada repleto de surpresas agradáveis e desagradáveis, com
evocações funestas. Respostas à correspondência natalícia.
Fim do Volume I -
- Início do Volume II
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Capítulo XIV |
Após reflexão sobre o sistema utilizado na correspondência e
evocação de um episódio ocorrido na infância com um familiar advogado, o narrador
responde às cartas e telegramas recebidos. Reflexão e hesitações devido às
características melindrosas do relato a fazer, para cumprimento da promessa durante a
viagem para Angola. Rosas no destacamento? Uma espinhosa tomada de decisão, seguida do
recebimento do décimo terceiro mês, pela primeira vez em Portugal, que permite o
pagamento de dívidas. Dia de Ano Novo com surpresas de uma Rosa negra. Novos habitantes
vêm para a região e furriéis fazem pedido inesperado. Uma emboscada é anulada por um
raio de sol e uma Rosa negra com espinhos investe novamente, provocando consequências
desastrosas no alferes.
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Capítulo XV |
O alferes é tirado de uma melancolia e tristeza
profundas por um disparo. Tendo saído de Quimbele para o
destacamento, é obrigado a regressar à sede da Companhia e a
permanecer aí três dias. A Rosa é levada também para Quimbele,
para ser vista e tratada pelo médico. Num fim de semana na sede da
Companhia, o alferes visita o hospital e a missão de Quimbele e
assiste à inauguração do cinema. Uma visita é recebida no
destacamento e uma viatura de reabastecimento destrói o monumento que
um grupo anterior construíra. |
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Capítulo XVI |
O alferes envia aos pais uma cópia de uma
carta para uma prima. Em tom de brincadeira, fala da bicharada
angolana, da companheira traquina e meiga de um soldado, dos problemas
dos ataques e das distâncias e fornece uma receita para tratamento
das gripes dos gatos. |
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Capítulo
XVII |
No começo da carta reflecte-se
acerca das telecomunicações e refere-se a primeira noite da estadia
do capelão no destacamento. Usando uma "cronosfera",
recua-se até à noite em que é recebido o pedido de socorro de um
destacamento, ao qual se vai na manhã seguinte. Verificam-se ainda
ocorrências desagradáveis, tais como acidentes e avarias na picada.
O capítulo encerra com uma conversa com o capelão. |
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Capítulo
XVIII |
Após a evocação da primeira caneta
na escola primária e sua importância para a comunicação,
recordam-se duas avarias a propósito da carta para um camarada.
Conclui-se o relato da estadia do capelão, referindo-se a garraiada
porcina, os brinquedos após a sesta, a missa dominical no
destacamento e um serão e sonho produtivo. A carta acaba com a
resposta aos aerogramas dos pais do protagonista. |
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Capítulo
XIX |
O alferes reflecte acerca da rapidez
dos correios e da imaginação, evadindo-se depois até à época da
infância, de onde regressa graças ao atrevimento de uma borboleta.
Retoma depois o relato dos acontecimentos: avarias e defesa do
destacamento, planificação dos trabalhos, decifração de mensagens,
hino do Batalhão e futebol com direito a notícia. |
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Capítulo
XX |
Após uma reflexão acerca do material
mais difícil de trabalhar, o protagonista relata os problemas gerados
antes de uma operação na mata e a tomada da decisão. Conclui com
uma reflexão sobre a pesagem dos comportamentos humanos e a
ocupação dos tempos livres com a leitura de uma obra
literária. |
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Capítulo
XXI |
Depois de um breve balanço dos acontecimentos,
o protagonista inteira-se da operação efectuada por um furriel e
relata os momentos de angústia vividos por causa de um nativo ferido. |
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Capítulo
XXII
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Retomando os aerogramas
anteriores, o alferes refere o anúncio da rotação do grupo, a
compra de um rádio, as dificuldades numa descrição, outra
evacuação e o encontro com Toni de Matos, os faróis da noite e o
preâmbulo a uma carta escrita a uma prima, que transcreve na íntegra.
Fim do Volume II -
o o -
Início do Volume III |
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Capítulo
XXIII |
Destacado para uma missão de
trinta dias, o narrador relata aos pais as características da
actividade a realizar, os preparativos e as expectativas da partida. |
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Capítulo
XXIV |
Após
um breve balanço dos aspectos a abordar, é relatada a partida do
destacamento, o encontro com o Comandante de Batalhão e a
instalação de uma BTT na Quimabaca. |
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Capítulo
XXV |
Após uma descrição da
sanzala da Quimabaca, reflecte-se acerca da segurança. Evocação de
tempos passados após primeira noite e viagem a Quimbele por causa de
latas e pincéis. Aquisição de um gravador e informação sobre o
paludismo. |
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Capítulo
XXVI |
Obrigado a
permanecer num destacamento junto da fronteira, devido à avaria da
viatura, o alferes recorda os acontecimentos da semana que finda: dois
acidentes sem consequências graves, primeiro domingo na sanzala da
Quimabaca, com desporto e início dos recenseamentos, observações
etnográficas e o trabalho a fazer de médico. Termina o capítulo com
soldados de palmo e meio.
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Capítulo
XXVII |
Após um
recenseamento, o oficial é obrigado a ir à sede da Companhia para
reparação de uma avaria na viatura. Aproveita a ocasião para
escrever aos pais e relata o momento de convívio com outros oficiais. |
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Capítulo
XXVIII |
Em Quimbele,
experimenta-se uma máquina nova comprada pelo médico. No regresso ao
acampamento, levando o capelão e o ajudante, a viatura avaria duas
vezes. O alferes evoca as marchas nocturnas em Mafra. Em conversa com
o capelão, chega-se à melhor forma de fazer guerras. Para festejar a
presença do capelão na sanzala, o alferes faz milagres, que agradam
a toda a gente. |
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Capítulo
XXIX |
Instalado em Quimbele,
Ulisses aproveita a manhã de domingo para escrever aos pais. Sem
inspiração para a escrita, é interrompido pela chegada de
camaradas. Após uma breve e imprevista lição de Português por
causa de Camões e da falta de inspiração, relata um episódio engraçado
motivado por umas pedras brancas que eram doces. |
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Capítulo
XXX |
O oficial
começa por reflectir acerca da maneira abrupta como encerrou a carta
anterior. Em seguida, retoma o relato, em conversa com um grupo
de amigos, aos quais narra diversos episódios pitorescos ocorridos na
sanzala da Quimabaca. Interrompe o discurso por causa da sede e muda de
estratégia, adoptando uma sequência rigorosamente cronológica para
evitar as interrupções e perguntas. E relata as
peripécias da última semana de permanência no acampamento que lhe
serviu de base ao recenseamento de vários povos.
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Capítulo
XXXI |
Depois de uma breve
evocação das peregrinações portuguesas, o oficial refere o enxoval
habitualmente adquirido pelos militares portugueses dias antes da
partida. Relata uma operação de dois dias na mata, na região
do Quitari e encerra com o reencontro de um colega, uma nota
etnográfica e as boas festas da Páscoa.
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Capítulo
XXXII |
Destacado em Cabula
Calonge, o oficial começa por justificar a ausência de
correspondência durante doze dias. Após reflexão linguística
motivada pelo novo local, que descreve e do qual elabora uma planta, o
alferes lamenta a falta de inspiração. Uma ronda às sentinelas
estraga-lhe a noite e leva-o a terminar abruptamente a
correspondência.
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Capítulo
XXXIII
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Logo pela manhã, o
oficial faz uma prelecção sobre segurança. Reflecte depois acerca
da mudança no clima. Recuando no tempo, revela o desacordo com o
capitão. Fala depois de máquinas fotográficas e recusa um convite
de um comerciante para almoçar. Evoca o domingo de Páscoa no Alto
Zaza e descarrega as saudades da terra. Em diálogo com o médico,
mostra o que pensa do capitão. Antes de deixar Cabula Calonge, fala
da perna sueca. Em Quimbele, termina com filosofias baratas e um
piquenique no Futa.
Fim do Volume III - o
o -
Início do Volume IV
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Capítulo
XXXIV |
Após seis dias na mata, o
oficial retoma a escrita com algumas dúvidas. Antecede o relato de
uma acção com um contratempo no gabinete do capitão e um diálogo
na zona da operação. A falta de tempo obriga-o a relegar o relato
para a próxima correspondência.
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Capítulo
XXXV |
Efectuada uma reflexão sobre
o estado físico e psicológico e comentada a correspondência
recebida, o oficial aproveita a ausência dos camaradas que foram ao
cinema para rever a operação na região do Quitari. Esta é atrasada
um dia por violento temporal que assola todo o nordeste angolano.
Inicia-se a operação após uma manhã atarefada a confeccionar uma
ração especial de combate. Em pleno mato, são relatadas peripécias
dos três primeiros dias: segurança quebrada pelo aroma do café,
travessia de um rio, ataque de quissongo e susto com terroristas que o
não eram. A hora avançada da noite obriga a adiar o filme real para
o dia seguinte.
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Capítulo
XXXVI |
Com o resumo do dia feito, o
oficial evoca o encontro matinal em que arranjou um aliado. Fala em
seguida da importância da agenda e reflecte acerca da imaginação e
seu papel na criação artística, evocando Fernando Pessoa. Retoma
depois a operação e relata a manhã do último dia, com extracção
de uma mataquenha e regresso ao Quitari.
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Capítulo
XXXVII |
Após nove dias sem escrever, o alferes
acusa a recepção de correspondência, elabora o sumário das ocorrências
e reflecte acerca da maçada que não é a leitura das cartas. Retomando
os relatos, evoca uma conversa imprevista ao pequeno-almoço e uma caçada
inglória às rolas.
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Capítulo
XXXVIII |
Depois de
uma rápida justificação, o oficial refere um episódio caricato e
reflecte acerca de tigres e panteras de duas patas. Regista depois uma
conversa com um amigo e relata-nos o raspanete do comandante de
batalhão e um almoço na missão de Quimbele.
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Capítulo
XXXIX |
Após a fase de
aquecimento do motor, o oficial retoma o problema que o vem
preocupando, conversando com o sargento-ajudante na secretaria
da Companhia. Aproveitando depois o resto da manhã, vê o passeio
interrompido pela chegada da máquina fotográfica, referindo, em
seguida, a recuperação do tempo perdido na captura de imagens.
Relata uma visita a uma fazenda na picada para o Alto Zaza,
mostra-se admirado com um morro de formiga salalé e despede-se dos pais com um problema de fusos horários. |
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Capítulo XL |
Uma carta paterna leva
o oficial a imaginar o momento da escrita, evocando figuras
conimbricenses. Antes da partida da equipa de futebol de salão
para Carmona, o alferes refere as preocupações com a Companhia e
reproduz-nos as conversas com o médico na messe e no café. Já em
Carmona, relata-nos a chegada e a descoberta da
cidade, no dia seguinte, na companhia de dois civis.
Conclui com o resumo da vitória da equipa e regresso a Quimbele, com
paragem em Sanza Pombo para almoço e uma fotografia. |
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Capítulo XLI |
Após um começo em tom de
carpideira, por ver o período de férias imprevistamente alterado, o
oficial relata a conversa pela rádio com o Comandante do Batalhão e a
ida, no dia seguinte, a Sanza Pombo, para cumprimento das ordens.
Deixa a carta incompleta com uma série de interrogações.
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Capítulo XLII |
Uma mensagem obriga o
alferes a ir para Carmona. Em Sanza Pombo, onde espera coluna
militar para efectuar a viagem, aproveita o tempo livre, no
Clube de Sanza, para escrever aos pais e evoca vários factos: a
chegada da correspondência a casa, o aparecimento do capelão na
sede da Terceira Companhia e as conversas tidas ele. |
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Capítulo XLIII |
Em Carmona, para frequentar
um curso de justiça, o oficial começa por evocar um camarada açoriano.
Descreve a messe de oficiais e transcreve uma carta para o médico.
Cumprindo o prometido, relata uma viagem de reabastecimento (reab.) ao
Cuango, na companhia do médico e do capelão, e o registo de imagens em
dois mercados indígenas.
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Acerca
de C. M. |
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Última
actualização em 21-04-2018
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