Há pouco
mais de um ano, estava eu ocupado na redacção do texto acerca da viagem
de quatro dias a Budapeste. Para o presente ano, nem precisaria de
gastar as extremidades digitais no contacto com as teclas. Bastar-me-ia
pegar no texto do ano passado e copiar todo o conteúdo, apenas
modificando os locais visitados.
A viagem
a Viena de Áustria ocorreu no mesmo período de tempo, ou seja, na
primeira quinzena de Julho. Só não coincidiram as datas e os dias da
semana devido às flutuações temporais que ocorrem nos calendários de uns
para os outros anos. A viagem a Budapeste foi entre 16 e 19 de Julho, de
Domingo a Quarta-Feira. A de este ano entre 13 e 16 de Julho, de Sábado
a Terça.
Mudaram
os objectivos da visita, como é óbvio, os guias locais e alguns dos
companheiros de viagem. Uns por problemas de saúde; outros por razões
pessoais, que não são para aqui chamadas. Foi o que fez com que se
verificassem alterações nos elementos que participaram na viagem.
A
apreciação crítica à viagem do ano passado poderia ser copiada para o
presente ano. Tudo correu da melhor maneira, tirando um ou outro
episódio caricato imprevisto, verificado no dia do regresso no aeroporto
de Viena, em que alguns de nós nos vimos confrontados com as autoridades
locais, as aeroportuárias, no momento do check-in, e a polícia,
pouco tempo depois, que nos veio pedir a identificação quase no momento
do embarque no avião. E este escriba até foi o mais afortunado, porque
ele entendeu-se perfeitamente com os elementos da polícia local em
inglês, quando lhe pediram a identificação e constataram que ele não
poderia ser o ladrão que, por aquela altura, efectuou um assalto no
aeroporto.
Para
ficarem a saber qual seria a minha opinião acerca da presente viagem,
leiam as críticas relativas a Budapeste. São idênticas, ou seja, todas
positivas. Até o tempo, este ano, foi ligeiramente melhor, sem o calor
insuportável de quase 40 graus que tivemos em Budapeste.
E
aproveito agora as palavras do ano passado. Para aqueles que queiram
ficar com uma ideia dos quatro dias em Viena de Áustria, têm à
disposição o módulo disponibilizado no espaço «Aveiro e Cultura». O
módulo actual foi realizado tal como se utilizássemos uma máquina de
filmar. Procurámos registar em fotografias o decurso das visitas, tal
como se estivéssemos a construir uma narrativa, não em Banda Desenhada,
mas em Banda Fotográfica.
Consultando as páginas, poderão ficar com uma ideia de tudo quanto
pudemos apreciar, num curto espaço de tempo. Sim, porque para ficarmos a
conhecer bem a capital da Áustria, teríamos de aqui passar muito mais do
que uma semana. Mas quatro dias foi melhor do que nada.
Falemos
acerca das características do actual módulo interactivo. Este ano,
decidimos ampliar a dimensão das páginas, mais de acordo com os modernos
instrumentos de navegação na Internet. Aumentámos a dimensão das páginas
de 740 para 800 pixels de largura. E as imagens, salvo raras
excepções, foram todas retocadas utilizando as modernas ferramentas
digitais ao nosso dispor e disponibilizadas em alta resolução, quase
sempre num mínimo de 1280 pixels de largura. São excepção as
panorâmicas que fizemos, sequência de fotografias tratadas utilizando os
recursos modernos, ou seja, foi na realidade o uso da Inteligência
Artificial ao serviço da comunicação, isto é, o cérebro humano apoiado
pelas modernas ferramentas informáticas.
Todas as
páginas apresentam características interactivas. Todos os objectos nas
páginas têm funções activas, desde o cabeçalho aos botões inferiores de
navegação horizontal. E as vinhetas fotográficas, uma vez clicadas,
permitem a visualização das fotografias numa resolução elevada.
Para quem
prefira uma visualização mais cómoda e de maiores dimensões, poderá
recorrer ao ecrã de cinema colocado no canto superior direito das
páginas.
«Retomando a referência à estrutura narrativa, esta segue uma sequência
geralmente cronológica, exceptuando uma ou outra analepse ou,
eventualmente, alguma pausa no avanço do tempo, para observação de
pormenores. Podemos dizer, para concluir, que a máquina fotográfica e o
telemóvel funcionaram como uma extensão importante dos nossos olhos.
Permitiram-nos, em alguns casos, observar detalhes, especialmente quando
o objecto se encontrava distante, mas, sobretudo, guardar para futuro o
registo dos locais por onde passámos e que irão ser varridos da nossa
memória com o passar do tempo.
Quanto
aos recursos técnicos utilizados para a construção do módulo, remetemos
o leitor para a Ficha Técnica.»
E
acabámos de reproduzir parte do texto do ano passado.
Resta-nos
deixar aqui os votos de uma boa visualização e, sobretudo para os que
participaram na visita, que as imagens ajudem a recordar os quatro dias
passados em Viena de Áustria ou, quem sabe, a despertar-lhes o desejo de
lá voltarem.
Aveiro,
20 de Agosto de 2024
Henrique J. C. de Oliveira |