Os temporais no Espinho, in "Ilustração Portuguesa", 2.ª série, n.º 60, 26-12-1904, p. 115.

Sr. Henrique Pinto Brandão, sócio. Clicar para ampliar.A igreja de Espinho com o lado esquerdo derruído. Clicar para ampliar.Sr. Augusto Oliveira Gomes, Administrador de Espinho. Clicar para ampliar.

Um chalé na Rua da Aliança após os temporais. Clicar para ampliar.A nova igreja em construção. Clicar para ampliar.A igreja de Espinho com a frente. Clicar para ampliar.

A igreja de Espinho com o lado direito derrubado. Clicar para ampliar.A queda de chalé no largo de Nossa Senhora da Ajuda. Clicar para ampliar.

     Continuaram os temporais no Espinho e foram derrocados vários prédios, entre eles alguns da rua da Aliança e um chalé pertencente ao proprietário da Casa das Alminhas do Porto. O Sr. Oliveira Gomes, à frente dos operários da fábrica de que é sócio e no seu cargo de administrador do concelho, obrou verdadeiros prodígios, dirigindo os trabalhos do aterro e da demolição, sendo o primeiro a lançar-se para os pontos de maior perigo. A este senhor e ao Sr. Pinto Brandão se deve o não haver desastres pessoais a lamentar. O mar, crescendo sempre, ruía às paredes, às avançadas das ondas respondiam os operários capitaneados pelos dois beneméritos, salvando mobiliários, ajudando as remoções e por fim carregando terra para as obras de aterramento.

     Aos trabalhadores dedicados da sua fábrica e aos seus proprietários muito deve o Espinho, que vai eleger o Sr. Pinto Brandão para presidente da câmara municipal.

Colaboração

Jorge Rino - Aveiro

11-03-2024