Dia Mundial da contraceção

A 26 de setembro celebra-se o Dia Mundial da Contraceção. Os métodos contracetivos têm como objetivo principal evitar uma gravidez não desejada, permitindo a vivência da sexualidade de forma saudável, segura e responsável. Além disso, alguns destes métodos (preservativo masculino e feminino) permitem proteção contra infeções sexualmente transmissíveis.

Existem vários métodos contracetivos: naturais; barreira (preservativo); hormonais (pílula, anel vaginal, sistema trans-dérmico, implante subcutâneo, sistema intrauterino – SIU, injetável); dispositivo intrauterino não hormonal (DIU de cobre); de emergência (pílula e dispositivo intrauterino de cobre) e cirúrgicos/definitivos (laqueação tubária na mulher, vasectomia no homem).

O aconselhamento sobre con-traceção está disponível nas consultas de Planeamento Familiar no centro de saúde, onde pode ser avaliado o método contracetivo mais indicado para cada utente. Nestas consultas é feito o ensino sobre o uso destes métodos contracetivos, sendo que alguns deles podem ser entregues de forma gratuita. O conhecimento sobre os métodos contracetivos é fundamental para uma correta utilização e para que sejam eficazes.

Assim, é importante um acompanhamento regular nas consultas de Planeamento Familiar, com o médico e enfermeiro de família.

Dr.ª Inês Osório
Interna de Medicina Geral e Familiar

Doença pulmonar obstrutiva crónica

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença respiratória crónica, que causa o bloqueio/obstrução do fluxo de ar nos pulmões, dificultando a respiração.

A DPOC afeta pessoas de todas as idades, mas a prevalência aumenta com a idade. Segundo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, a DPOC é a terceira causa de morte a nível mundial e a quinta em Portugal.

Quais os sintomas?
Os principais sintomas são tosse crónica, expetoração e falta de ar.

Quais os fatores de risco?
O tabaco é o principal fator de risco para a DPOC.
No entanto, também pode afetar pessoas expostas a fumo passivo, poeiras e produtos químicos no local de trabalho e poluição do ar.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito através de uma avaliação clínica completa e realização de exames como a espirometria (que mede a capacidade respiratória).

Qual o tratamento?
O principal tratamento desta doença é o uso de broncodilatadores, preferencialmente realizados de forma inalatória.
As pessoas que têm formas mais graves/avançadas desta doença podem precisar de tomar outros medicamentos, usar oxigénio de forma crónica e fazer reabilitação pulmonar.
A vacinação é altamente recomendada, pois ajuda a prevenir infeções que podem agravar a doença.

Quais as formas de prevenção?
A melhor forma de prevenir a DPOC é não fumar e evitar ambientes com ar poluído ou tóxico. Para quem já fuma, parar o quanto antes é o passo mais importante para proteger os seus pulmões.

Como saber se tenho DPOC?
▪ É fumador, tem tosse/expetoração principalmente durante a manhã, durante 3 meses a maior parte dos dias e durante 2 anos consecutivos?

▪ É fumador e cansa-se com facilidade a subir escadas e nas subidas?

▪ Constipa-se durante o inverno cada vez mais e durante mais tempo do que era habitual?
Consulte o seu médico de família. Pode ter uma DPOC.

Quanto mais cedo for diagnosticada, melhor será o controlo da DPOC e a qualidade de vida do doente.

Dr.ª Cláudia Álvares
Interna de Medicina Geral e Familiar

Fonte: https://www.sppneumologia.pt/saude-publica/dpoc

 

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