Esta manhã mesmo com
Chuva e nevoeiro Beja
É a minha estrela
d’alvorada.
Busco o seu espaço
Com fome de terra.
A alma pede-me luz
A luz do meu Alentejo
A luz dos olhos dos
amigos e
Os horizontes largos
da poesia.
Venho beber palavras
verdes
Cristais de alegria
nos prados
De Fevereiro.
Esta manhã deixo tudo
Para lamber feridas
Na minha casa que é o
sul. |