De:
Raul
Mesquita
Data: 22/06/2007 19:56
Assunto: Anedótico, mas verídico: Mouton 1928
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Nunca tentes enganar os verdadeiros "expert"...
Era uma vez... E juram os entendidos que esta foi uma situação
real que ocorreu já lá vão muitos anos. Por isso, mais uma vez,
era uma vez...
Um homem entrou com a namorada no restaurante do Ritz Carlton de
Paris e pediu um Mouton de 1928. O criado voltou com um
decanter cheio de vinho e deitou um pouco no copo para o
cliente provar. Este pegou no copo, cheirou o vinho e pousou-o
na mesa, comentando agastado: «Isto não é um Mouton de 1928!»
O criado assegurou-lhe que sim e imediatamente cerca de 20
pessoas rodearam a mesa, incluindo o chefe e o gerente do hotel,
que tentaram convencer o cliente que o vinho era mesmo um Mouton
de 1928. Finalmente, alguém resolveu perguntar-lhe como é que
ele sabia que não era um Mouton de 1928.
– O meu nome é Phillipe de Rotschild e fui eu que fiz esse
vinho.
Consternação geral!
Por fim, o criado que o serviu deu um passo em frente e admitiu
que deitou na garrafa de decantação um Clerc Milon de 1928,
acrescentando: «Eu não consegui suportar a ideia que ia servir a
nossa última garrafa de Mouton 1928. Mas o senhor também é o
proprietário dos vinhedos de Clerc Milon, que ficam na mesma
aldeia do Mouton. Faz a vindima na mesma altura, a mesma poda,
esmaga as uvas na mesma ocasião, põe o mosto nos mesmos barris,
engarrafa-os ao mesmo tempo e até usa ovos das mesmas galinhas
para os refinar. Os vinhos são iguais, apenas com uma
pequeníssima diferença geográfica.»
Rothschild puxou o criado para junto de si e murmurou-lhe ao
ouvido: «Quando regressar a casa esta noite, peça à sua namorada
para despir a roupa interior, seja gentil e suave com ela, como
se fossem fazer amor. Enfie um dedo no orifício da frente e
outro no traseiro e veja a diferença de cheiro e paladar que
pode existir numa pequeníssima diferença geográfica.
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