De:
Énio
Semedo
Data: 15/05/2007 16:49
Assunto: Advogado judeu
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Uma instituição de caridade nunca tinha
recebido uma doação de um dos advogados mais ricos da cidade, um
judeu. O director da instituição decidiu ir ele próprio falar
com o advogado.
– Nossos registos mostram que o senhor
ganha mais de três milhões de euros por ano e, mesmo assim,
nunca fez uma pequena doação para a nossa caridade. O senhor
gostaria de contribuir agora?
O advogado respondeu:
– A sua pesquisa apurou que a minha mãe está muito doente e que
as contas médicas são muito superiores à renda anual da reforma
dela?
– Ah, não! – murmurou o director.
– Ou que meu irmão mais novo é cego e desempregado? – continuou
o advogado.
O director nem se atreveu a abrir a boca.
– Ou que o marido da minha irmã morreu num acidente e deixou-a
sem um tostão e com cinco filhos menores para criar? –
acrescentou o advogado, já com ar de indignação.
O director, sentindo-se já um tanto humilhado, disse:
– Eu não tinha a menor ideia de tudo isso.
– E a sua pesquisa apurou que o meu pai é diabético, cardiopata
e que está na cadeira de rodas há mais de dez anos?
– Não senhor!
– E que foi, por acaso, verificado que eu tenho dois sobrinhos
surdos-mudos? - perguntou o advogado.
Silêncio total do director.
– Além de tudo isso – disse o advogado – vocês já sabem que o
meu irmão mais velho pediu falência e perdeu todos os seus bens?
– Não, absolutamente não, senhor! – respondeu o director
totalmente envergonhado com a figura que estava a fazer.
– Pois então – concluiu o advogado – SE EU NÃO LHES DOU NEM UM
TOSTÃO, POR QUE RAZÃO IRIA DAR-VOS A VOCÊS?
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