De:
Mário
F. Silva
Data: 30/03/2007 16:07
Assunto: Porca morta a pontapé
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Um camponês jogou no Totoloto e saíram-lhe
1500 euros. O dinheiro foi pago em três notas de 500.
Ao chegar a casa, o camponês viu a mulher
à porta da rua com a porca gorda que possuía. Meteu a mão no
bolso e tirou as três notas para lhas mostrar. Fê-lo com tanto
azar, que uma rabanada de vento arrancou-lhe as notas e estas
foram cair junto da porca. Esta, ao ver as notas, pensou que
eram comida e devorou-as no mesmo instante, não dando a ninguém
tempo para reagir.
Com as notas irremediavelmente perdidas, o camponês ficou
desvairado, com vontade de matar a porca. A mulher acalmou-o,
dizendo-lhe:
– Ó homem, não te aflijas; dás uma aguardente a beber à porca,
dás-lhe um pontapé no cu e o bicho vomita logo o dinheiro!
O camponês não tinha, de momento, aguardente em casa. Por isso,
dirigiu-se com o animal à taberna mais próxima. Pediu duas
aguardentes. Bebeu uma. Deu a outra à porca e mandou-lhe um
bruto pontapé no rabo. E logo a porca: plock! Vomitou uma nota
de 500.
Quando viram aquilo, clientes e taberneiro ficaram de olhos
esbugalhados.
Diz o taberneiro:
– Vocemecê não me quer vender a porca?
Diz o camponês:
– O animal não está à venda ! Avie-me mais dois copinhos de
aguardente, faz favor.
O homem bebeu um copo. Deu o outro à porca e atirou-lhe outro
xuto no rabo. A porca, plock! Vomitou outra de 500, deixando
todo o mundo novamente estupefacto!
O taberneiro insistiu na compra do animal, mas o camponês
repetiu que o bicho não era para vender. E pediu-lhe:
– Avie-me mais dois copinhos, faz favor!
Pela terceira vez, bebeu um copo, deu o outro à porca e repetiu
o pontapé no traseiro do animal. E a porca: plock! Mais uma nota
de 500 pela boca fora!
O taberneiro ficou desvairado:
– Ó senhor, dou-lhe já aqui 10.000 euros à vista. E vocemecê
vende-me a porca!
O camponês respondeu:
– Tá bem! Fique lá com o bicho e passe para cá o dinheiro, que
eu tenho que ir andando à minha vida! Meteu os dez mil ao bolso
e saiu.
No dia seguinte vinha no jornal da terra:
«Taberneiro completamente embriagado mata, no meio da rua, uma
porca aos pontapés!»
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