De: Énio Semedo
Data: 17/12/2006 15:01
Assunto: Duas na escola primária
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1–
Maneiras de pensar
Uma professora pergunta aos seus alunos da primária:
–
Se existirem 5 passarinhos num galho e
você atirar num, quantos sobram?
–
Nenhum
–
respondeu o Joãozinho de 6 anos.
Todos saem voando com o barulho do tiro.
A professora fica surpreendida com a resposta:
–
Não era essa a resposta que eu esperava, mas gosto do seu jeito
de pensar.
–
Eu também posso fazer uma pergunta 'fessora?
–
Disse o Joãozinho.
–
Pode, sim Joãozinho.
–
Estão 3 mulheres sentadas num banco comendo gelados. Uma está a
lamber,
outra está a chupar e a terceira está a morder... Qual delas é
casada?
A professora fica vermelha, mas responde, timidamente:
–
A que está chupando.
–
Não, a casada é a que tem uma aliança no dedo, mas eu gosto do
seu jeito de pensar...
–
2
–
Redacções sobre sexo
A professora mandou os alunos fazerem uma composição sobre sexo
e assuntos relacionados com esse tema. No dia seguinte, cada
aluno leu a sua composição. A da Joana era acerca de métodos
contraceptivos. A Joaquina escreveu sobre rituais sexuais
antigos. E as leituras foram-se sucedendo, até que chegou a vez
do Luizinho.
–
Então, Luizinho, fizeste a composição que eu mandei?
–
Sim, Sra. professora.
–
Vá, lê lá então!
E o Luizinho começou a ler alto o texto que escreveu:
«Era uma vez no velho Oeste, há muitos, muitos anos. No relógio
da igreja batiam as 19 horas. Nuvens de poeira arrastavam-se
pela cidade semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte e tingia as
nuvens de tons de sangue. De súbito, no horizonte,
recortou-se a silhueta de um cavaleiro. Lentamente, foi-se
aproximando da cidade... Ao chegar à entrada, desmontou. O
silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas. O
cavaleiro chamava-se Johny!
Vestia todo de preto, à excepção do lenço vermelho que trazia ao
pescoço e da fivela de prata que "prendia" os dois revolveres à
cintura. O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se
hesitante para uma poça de água.
PUM! PUM! PUM!
O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado
para o coldre de Johny. Johny não gostava de cavalos
desobedientes!
Johny dirigiu-se para o bar. Quando estava
a subir os três degraus, um mendigo que até ali dormia tocou na
perna de Johny e pediu uma esmola...
PUM! PUM! PUM!
Johny não gostava que lhe tocassem!
Entrou no bar. Foi até ao balcão e pediu uma cerveja. O barman
serviu-lhe a cerveja. Johny provou...
PUM! PUM! PUM!
Johny não gostava de cervejas mornas!
As outras pessoas olharam todas surpreendidas...
PUM! PUM! PUM!
Johny não gostava de ser o centro das atenções! Saiu do bar.
Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo.
Passaram grupos de crianças a brincar e a correr...
PUM! PUM! PUM!
Johny não gostava de poeira e, além disso, as crianças faziam
muito barulho!
Comprou o cavalo, e quando pagou, o Sr. enganou-se no troco...
PUM! PUM! PUM!
Johny não gostava que se enganassem no troco! Saiu da cidade.
Mais uma vez a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez
com o Sol já quase recolhido. O silêncio era pesado.
FIM
O Luizinho calou-se. A turma estava
petrificada! A professora chocada perguntou:
–
Mas... mas... Luizinho... O que é
que esta composição tem a ver com sexo?
Luizinho, com as mãos nos bolsos, respondeu:
–
O Johny era fodido...
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