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Atletismo no Clube dos Galitos


Nomes em destaque: Carlos Lima - Júlio Cirino - Lisete de Oliveira - Luís Robalo - Mário Silva - Paulo Pinhal - Teresa Machado - etc.

Segundo reza a acta da fundação do Clube dos Galitos (opúsculo do clube de 1960, página 7), foi a 25 de Janeiro de 1904 que um grupo de dissidentes da existente Sociedade do Recreio Artístico, entendeu criar o novo clube, que ainda vigora até à data. Remetemos para o citado opúsculo as peripécias da dissidência e da posterior actuação consentânea.

Ao longo da sua existência, várias foram as modalidades que o clube praticou, algumas das quais com grande evidência a nível nacional. Lembramos a sua Secção Náutica, mais propriamente o remo, que, na década de 1940, foi um cartaz de propaganda da cidade de Aveiro, um bom “embaixador” do desporto português, como aconteceu nas Olimpíadas de Londres (1948), nos Campeonatos Europeus (1950) e em vários Campeonatos Peninsulares e Regatas Internacionais. O basquetebol também atingiu, em determinada época, grande notoriedade ao participar, inclusive, no Campeonato Nacional da 1ª divisão.

Por ordem mais ou menos cronológica, para além das duas já referidas, outras modalidades o Clube praticou ou desenvolveu, citando (não esperando falhar nenhuma) futebol, ciclismo, campismo, andebol, hóquei em patins, pesca desportiva, atletismo, acrescentando-se as actividades culturais da filatelia e da numismática, a fotográfica, e ainda uma breve incursão pelo teatro. Algumas destas (poucas) tem ainda hoje actividade, como o basquetebol, a filatélica e a fotográfica. Recentemente, a náutica renasceu, com particular incidência para a natação, e outras apareceram como o xadrez e o triatlo, que têm tido resultados bastante animadores.

As diferentes modalidades (e são várias, o que mostra o ecletismo do clube) têm sido noticiadas e recordadas ao longo do tempo, mas uma há que tem sido um pouco esquecida e de que poucos aveirenses se lembrarão, mas que, no entanto, também ofereceu períodos em que dignificou o nome do clube. Referimo-nos ao atletismo; e será dele que iremos procurar fazer uma resenha de alguns feitos e de alguns atletas que levaram a que o clube fosse referenciado.

“O Democrata”, semanário de Aveiro da época, noticiava, em 14 de Outubro de 1922, o início da modalidade em Aveiro, e referia que no dia seguinte se realizaria no Campo do Côjo o «primeiro campeonato de Sports Atléticos», de que constavam, entre outras, provas de corridas, saltos, lançamentos (a essência da modalidade). Citava ainda que deveriam comparecer quatro equipas aveirenses, entre as quais se incluía o Clube dos Galitos. Não há referência aos nomes dos atletas que era suposto estarem presentes. As provas não se chegariam a realizar no dia anunciado, prejudicadas pelo mau tempo (ter-se-ão realizado em data posterior?!). O que interessa citar é que o Clube dos Galitos se propunha apresentar atletas neste “campeonato”.

Depois, há a notícia de uma prova de atletismo, denominada de “corrida da légua”, que teve lugar no dia 6 de Junho de 1924, a terminar no Campo da Corredoura, que teve com vencedor um atleta do Galitos, Mário Batista de seu nome.

Durante mais de 30 anos não parece que o Clube tenha participado em provas da modalidade. Só em 1956 o Clube dos Galitos viria a criar a sua secção de atletismo, que se formaria após participação de alguns atletas de outras modalidades (principalmente basquetebol e andebol) que foram “recrutados” para comparecer nos anexos do antigo estádio Mário Duarte, a fim de disputar uma eliminatória do torneio “Primeiro Passo”, iniciativa do Sporting Clube de Portugal e do seu técnico prof. Moniz Pereira. O torneio incluía provas de 80, 700 e 2.000 metros em corridas, lançamento do peso e saltos em altura e comprimento. A “equipa” foi orientada pelo professor da Escola Comercial, Ribeiro da Costa. A outra equipa concorrente ao torneio, o Comércio e Indústria Clube de Aveiro (CICA), já praticava a modalidade, mas não foi suficientemente forte para os “novatos” do Clube dos Galitos, que venceram a eliminatória e trouxeram para a sua Sede a taça “José Garnel” em disputa.

Desta eliminatória do torneio (que teve outras em mais cidades do país), foram apurados para a final nacional, que se disputou em Lisboa, José Arroja, Luís Robalo e Gonçalo Pinto. Os dois primeiros conseguiriam brilhantes 2ºs lugares nas provas em que intervieram (comprimento e 700 m. respectivamente). 

Esta “meio brincadeira” mostrou que havia jovens com potencialidades e aproveitando a dedicação do citado professor, o clube despoletou a secção, que viria a dar algumas alegrias nos anos seguintes.

O Clube resolveu então dedicar-se a sério à modalidade. Assim, filiou-se de imediato na Associação Portuense de Atletismo, uma vez que Aveiro não tinha associação para o efeito. O clube passou a poder disputar os diferentes campeonatos, fazendo transportar em vários fins de semana a dezena de atletas à cidade do Porto, para competir com outros já mais “batidos” dos clubes portuenses. Entretanto, dada a filiação do clube no organismo regional representativo (Porto), alguns “jovens” (na casa dos 18-20 anos) do CICA mudaram para o Galitos.

Começaram por aparecer nos campeonatos de aspirantes e principiantes (escalões existentes na altura, antecedendo os juniores e os seniores). E, embora treinando em precárias condições, pois Aveiro não dispunha de instalações para tal, fizeram, desde logo, “suar” atletas do F. C. Porto, Académico, CDUP ou Salgueiros, daquela que era na altura a segunda força de atletismo do país, a seguir a Lisboa.

Para não ser fastidioso a enumerar a actuação dos jovens “galináceos” nos campeonatos em que participaram, destaco apenas uma notícia vinda a lume no semanário “Litoral”, em Junho de 1956 (repare-se que os atletas se tinham iniciado no mês anterior):

«Exaltável comportamento do Galitos no Campeonato de Principiantes da APA” – “Galitos com apenas 5 atletas, disputando 2 concursos, 3 corridas e uma estafeta, classificou-se em 3º lugar, à frente dos experientes Salgueiros, Pejão e CDUP” – “Desfalcado de Arroja, o seu melhor velocista.»

A grande figura deste pequeno grupo que aderiu à modalidade, envergando as camisolas do Clube dos Galitos, seria Luís Robalo, que logo ali venceu a prova de 1.000 metros. Os restantes quatro elementos que contribuíram com pontos para o “exaltável” comportamento, eram Albertino Pereira, Gonçalo Pinto, Virgolino Teto e o “escrevinhador” destas nótulas. E ainda faltou José Arroja, como o semanário atrás referia.

Uma semana depois, Luís Robalo foi a Lisboa disputar os campeonatos nacionais e aí confirmou as suas potencialidades, ficando em 2º lugar na prova de 1.000 m., a curta distância de Vilaça, categorizado atleta do Sporting.

Iniciar-se-ia aqui o caminho de Luís Robalo, que o levou a ser, em pouco tempo, um dos primeiros categorizados atletas que o Galitos teve na modalidade. Conseguiria não só bater os seus adversários nas corridas de meio-fundo, como chegou a pulverizar os respectivos recordes regionais e até nacionais.

Era louvável como estes poucos atletas, “comandados” por Luís Robalo, conseguiam razoáveis resultados nas provas a que compareciam, pois, como se sabe, não havia pista em Aveiro onde se pudessem treinar e utilizando as precárias condições do anexo do Regimento de Cavalaria 5 (rua de Arnelas, actual Von Haff), cedido ao clube para o efeito. Nesta altura, o prof. Ribeiro da Costa, desviado de Aveiro, foi substituído por outro entusiasta, que tinha sido olímpico em Helsínquia em modalidade completamente diferente (hipismo), mas que dada a sua condição atlética podia, pelo menos fisicamente, dar condições ao reduzido número de pretensos atletas do Clube. Referimo-nos ao Capitão Serra Pereira.

Luís Robalo, nas várias provas em que participou, dava demonstrações da sua classe, não tendo opositores pelo menos no norte da país. Não vamos enumerar todas as provas em que interveio e venceu (batendo recordes), mas não podemos deixar de referir o dia 27 de Junho de 1957, quando se sagrou Campeão Nacional de Principiantes, na prova de 1.000 metros, no tempo de 2m 36,0s, que constituía recorde nacional da distância, à frente de atletas de nomeada dos clubes da capital.

Com grande pena dos responsáveis do Clube, Luís Robalo depressa deu por finda a sua passagem pelas pistas (também se tinha iniciado já tarde, com cerca de 20 anos).

Mas, em 1960, o Clube dos Galitos aparecia com mais alguns jovens e entre eles dois que prometiam e que depois confirmaram nas competições em que intervieram. Falamos de Carlos Alberto Lima e de José Vaz Ruivo.

O primeiro, Carlos Lima, em Lisboa, no nacional de aspirantes, escalão a que ainda pertencia, venceu a prova do salto em comprimento, com a boa marca (para jovens da sua idade) de 6,00 metros, sagrando-se assim campeão nacional.

Em 1961, os atletas do Galitos (que continuavam a ser só “meia dúzia”), brilharam no Campeonato Regional de Juniores (no Porto), em que foram 2ºs classificados colectivamente, à frente do Académico e do Salgueiros, clubes com dezenas de atletas e dotados de pistas para treino e prática da modalidade. Os atletas da casa continuavam a treinar no improvisado anexo já anteriormente mencionado.

José Vaz Ruivo, que se iniciara também já com 19 anos, era o que se poderia designar por atleta completo, pois foi vencedor do Pentatlo Regional de Juniores (comprimento, dardo, 200 m., disco e 1.500 m.), com 2045 pontos.

Os resultados que os atletas do Galitos vinham obtendo não passavam desapercebidos aos grandes clubes da capital e assim, como já anteriormente o Sporting tinha aliciado Luís Robalo a ingressar nas suas fileiras, José Ruivo foi desviado para o Benfica. Este último foi acompanhado por outro atleta que prometia, Eduardo Correia. Carlos Lima preferiu continuar em Aveiro.

Carlos Mateus de Lima seria convidado pela Federação Portuguesa de Atletismo para participar em provas de observação (salto em comprimento, no seu caso), com vista a apurar jovens para o Portugal – Espanha em juniores e para os Jogos Ibero – Americanos.

José Ruivo foi para Lisboa, mas Carlos Mateus de Lima continuou por Aveiro a dar a sua colaboração ao Clube dos Galitos. Teve excelente comportamento no Campeonato Nacional de Juniores em 1962.

Afirmava o Litoral em 18 de Agosto: “... Mateus de Lima é, principalmente, um devotado e persistente amante do atletismo, que teima em praticar mesmo sem dispor de um mínimo de condições que lhe permitam treino regular e eficiente. Sem treinador – orienta ele mesmo a sua própria preparação. E, sobretudo isto, é ainda Mateus de Lima a alma-mater da secção de atletismo do Galitos, que lhe está confiada”

Mais adiante acrescentava: “Vencendo mil obstáculos, sem esquecer o das incompreensões, o Clube dos Galitos está a dar prestimoso contributo ao atletismo. Os seus representantes aparecem nas pistas de Lisboa e Porto e arrancam preciosas “performances” e, com elas, manifestações de simpatia”

Carlos Lima faria nesses campeonatos nacionais, 6,66 m. no comprimento (2º lugar), 12,78 m. no triplo-salto (3º lugar), 1,70 m. no salto em altura (4º lugar) e nos 110 m. barreiras (4ª lugar). Nesta altura, era acompanhado pelo principiante Rui Barros que seria campeão regional nos saltos em altura e comprimento. Também se afirmava no triplo e nas barreiras.

Há depois um interregno no Clube, que só voltaria a ter atletas em 1967, e desta feita com incidência no sector feminino. Assim, no torneio de iniciados e juvenis da A.P.A., em Abril de 1968, no estádio das Antas, Rosa Manuela Almeida conquistou três títulos: 60 metros, comprimento e lançamento do peso. Seria bem secundada por Lisete Barros de Oliveira, que foi 2ª nos 60 metros e 4ª no comprimento.

Lisete de Oliveira viria a suplantar a sua colega no capítulo velocidade. E assim, no campeonato nacional de juvenis seria 3ª e Rosa Manuela apenas 6ª.

Nasciam pois duas promissoras atletas. Mérito para Fernando Gouveia, que resolvera dar uma preciosa ajuda ao Clube para treinar as jovens. As duas seriam convocadas para a selecção da A.P.A., quando da disputa do I Porto – Braga.

No dia 17 de Maio de 1969, dava-se conta do “brilharete” da aveirense Lisete de Oliveira nos campeonatos nacionais disputados em Setúbal. Competindo com atletas do Benfica, Sporting, Académica, Sporting de Braga e Vitória de Setúbal, Lisete disputou duas corridas – 80 e 150 m. – alcançando o 2º lugar em ambas. Entretanto ia batendo o recorde regional dos 80 metros.

No início de 1970, o Galitos apostava nas provas de estrada. Manuel de Oliveira e Vítor Silva, que se havia transferido do Estarreja, eram os seus mais qualitativos representantes. Manuel de Oliveira chegaria a obter um notável 5º lugar no II Grande Prémio de Natal de Aveiro, competindo com atletas de nomeada.

Notícia de João Sarabando, no "Norte Desportivo", dando conta desta prova pedestre, que começava a ter assinalável êxito: “Alguns chegaram a ser gigantes. Por exemplo, quem se atreveria a vaticinar que o “desconhecido” Manuel Oliveira, do Galitos, arrancava o quinto posto da classificação?!”.

Na pista, Lisete Oliveira desaparecia, embora continuasse a ser detentora dos recordes nortenhos de 80 e 150 m., em juvenis e de 100 m. nos juniores. Teria passagem fugaz pelo clube.

Novo interregno do atletismo no clube. O facto de não haver pista ou qualquer outro recinto onde se pudesse fazer adequada preparação terá sido a principal razão para este interregno.

O Clube dos Galitos regressa, no entanto, à modalidade em 1978. Conseguiu aliciar um conjunto de jovens que, com o contributo do técnico Júlio Cirino, conseguindo que os irmãos Pinhal, o Luís e o Paulo, se transferissem para o clube, montou uma equipa que obteve alguns êxitos no início da década de 80. Para além dos irmãos Pinhal, o clube contava ainda com António Salvador e Manuel Moreira, já experientes e com razoáveis resultados, equipa completada ainda com Fernando Camelo, Fernando Valente e Alcides Dias. A equipa técnica era completada por Jorge Simões, antigo atleta do clube,  como monitor.

Em 1980, o Clube dos Galitos comemorava as suas “Bodas de Diamante”. A secção de atletismo, que entretanto retomara a actividade, promoveu uma prova de estrada, que integrou no programa das referidas comemorações. Designou de “Estafeta Aveiro – Aveiro”, com quatro percursos: Aveiro – Cacia; Cacia – Tabueira; Tabueira – Eucalipto; Eucalipto – Aveiro. Estiveram presentes 52 equipas de 29 clubes, de Aveiro, Guarda, Porto e Viseu. A prova foi ganha por uma equipa do Porto, a ANA, seguida pelo Beira – Mar e pelo clube organizador, o Galitos. Manuel de Oliveira e Vítor Silva continuavam a ser os seus melhores atletas.

Em 1982, no Campeonato Nacional de Juniores, cita-se o nome de Mário Silva, que foi vencedor, e naturalmente campeão, da prova de 3.000 metros, curiosamente à frente de Domingos Castro e de Dionísio Castro, por uma equipa de Lamego, os gémeos que iriam fazer furor anos depois, a representar o Sporting.

O Clube iniciara alguma formação a jovens que entretanto aderiram querendo praticar a modalidade. O número de possíveis atletas dava para que o clube fosse o segundo com mais atletas inscritos na Associação de Atletismo, logo a seguir ao Beira-Mar. O seu atleta mais representativo continuava a ser Mário Silva.

Nos Campeonatos Nacionais de Corta-Mato de 1983, o destaque foi para um atleta que fazia parte do grupo de formação. O seu nome Paulo Pinhal, que foi campeão em juniores. António Resende obteria um excelente 3º lugar no escalão de juvenis.

 O clube esteve presente em Vigo, numa estafeta internacional, no ano de 1983.

Nos Nacionais de Juniores em pista, disputados a 18 e 19 de Junho, Paulo Pinhal, foi campeão nas provas de 800 e de 3.000 metros. Este jovem estaria presente no Campeonato Europeu de Corta-Mato, integrando a selecção de Portugal.

Nos Campeonatos de Portugal de Inverno, embora ainda júnior, neste ano de 1985, Paulo Pinhal seria 2º na prova de 800 metros.

No ano seguinte (1984), o Clube apresentou mais um atleta de eleição, António Salvador, que nos campeonatos nacionais de corta-mato, em juniores, obteria um assinalável 4º lugar (entre 178 participantes). Voltaria a destacar-se em 1985, sendo vice-campeão, ainda em juniores, nos campeonatos de Portugal de corta-mato, a escassos 9 segundos do vencedor. Seria seleccionado para o Campeonato da Europa, a realizar em Agosto, na Alemanha. Viajou ainda até Madrid, para participar no “meeting” Madrid – Lisboa.

Em 1986 aparece no Clube dos Galitos uma nova estrela, que o seria no futuro a nível nacional e até internacional. Tratava-se de Teresa Machado, que logo no início da época nas provas de pista coberta, que se começaram a realizar neste ano, se destacou no lançamento do peso. Fernando Gouveia foi o seu primeiro treinador.

Campeã com apenas 16 anos, conseguiu desde logo pulverizar os máximos nacionais do peso e do disco, nos escalões de juvenis e de juniores. Entretanto passara para as mãos de Júlio Cirino, que passou a ser o técnico do clube. As “performances” de Teresa Machado resultavam do excelente trabalho que esteve técnico vinha fazendo.

Num torneio internacional, o “Madrid-Lisboa-Aveiro”, em sub-18, Teresa Machado foi vencedora, com larga margem, dos lançamentos do peso e do disco.

Foi campeã nacional de juniores, nas duas especialidades, fazendo no disco uma marca (43,96 m.) que constituía novo recorde nacional de juniores.

Os recordes dos dois lançamentos, especialmente no disco, começaram a ser sucessivamente batidos. Não vamos enumerar todas as provas que ganhou, mas referir apenas que nas provas em que participava vencia sempre. Tratava-se efectivamente de uma grande campeã.

Entretanto, como não podia deixar de ser e acontecia com tantos outros, em 1987 foi desviada para o Sporting. Aí, continuou a sua senda de êxitos, que a levaria à internacionalização e a ser uma das melhores discóbolas mundiais.

Com a saída de Teresa Machado, e do seu treinador, que naturalmente a acompanhou, terminou o atletismo no Galitos, situação que se verifica até à data.

Para além dos elementos, que não atletas, que contribuíram para algum sucesso da modalidade no clube, como é o caso dos treinadores referidos no decurso desta nótula, justo será de acrescentar dois nomes que tiveram grande influência nesse mesmo sucesso. São eles Gaudêncio Santos e Emanuel Cajeira.

António Carretas


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