Sérgio
Paulo Silva, Que Saudades do Mar, 1ª ed., Estarreja,
1998,
16 pp. |
Numa velha
aldeia, plantada entre o casario, ficava uma casa belíssima, com janelas
de granito e paredes cobertas de trepadeiras, que se punham da cor do
cobre velho quando chegava o Outono. Nos fundos dessa casa erguiam-se
grandes tílias entre as alamedas de japoneiras, que separavam as ruas
dos jardins grandes e belos como um parque.
E a vida passava
como o vento por essa mansão, deixando um rasto de silêncio escorrendo
por aquelas paredes quase tão antigas como a aldeia.
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