● Procurámos
manter rigorosamente a sequência dos postais colocados nos diferentes
álbuns. Todavia, uma vez que alguns já existem na secção relativa aos
coleccionadores de postais ilustrados, abstivemo-nos de digitalizar os
exemplares repetidos, economizando, deste modo, espaço no servidor do
prof2000. Neste caso, sempre que se trate de uma repetição, utilizaremos
a miniatura existente na secção relativa aos postais ilustrados» do
espaço «Aveiro e Cultura».
● Nesta versão
electrónica, alguns postais foram por nós excluídos. Porquê esta
exclusão? Por capricho ou aversão ao exemplar existente? De modo nenhum!
Simplesmente por uma questão de rigor. Casos há em que o coleccionador deste espólio, na falta de um
original, o substituiu por uma reprodução fotográfica, omitindo todos os
elementos relativos ao exemplar, tais como legenda explicativa, editor,
dimensões, em suma, limitando-se a uma simples reprodução fotográfica de
um postal, possivelmente emprestado por algum amigo.
Sempre que deparamos com uma situação destas, substituímos a cópia por
um
original existente de outro coleccionador, sempre que ele exista.
Todavia, criámos uma secção para postais reproduzidos fotograficamente,
na medida em que é preferível termos uma reprodução que nos mostre
aspectos da nossa região em tempos idos do que não ter nada.
● Nos álbuns de
fotografias, existem quatro provas no formato 6x9 de uma colecção muito
mais completa, relativa a uma reportagem fotográfica das cheias de
Aveiro. Em tempos que já começam a ficar recuados, as filhas do
fotógrafo cederam-nos temporariamente os negativos de toda a colecção.
Permitiram-nos uma reprodução com excelente qualidade, que
disponibilizámos na Internet numa resolução elevada. Estas quatro
fotografias de uma colecção mais ampla tiveram o condão de nos
transportar para um universo mais recuado, despoletando-nos uma série de
divagações e hipóteses. Ambos aveirenses de gema, com idades que, se não
forem iguais, serão muito próximas um do outro, terão sido
companheiros e amigos? Terão sido espectadores de uma situação vivida,
tão semelhante a outras que nós mesmos tivemos oportunidade de ver in
situ, ainda não há muitos anos, quando o ISCIA funcionava na Rua
João Mendonça e dávamos as nossas aulas de Técnicas de Secretariado na
sala de informática, situada num edifício mesmo ao lado do Canal de S.
Roque? Nessa altura, estávamos em 1994 ou 1995. Chamou-nos a
funcionária, interrompendo-nos a actividade, para nos alertar que a água estava a subir de altura e quase
a entrar no carro. Lá tivemos que nos descalçar, arregaçar as calças e
retirar o veículo para zona menos alagadiça, não sem antes termos ajudado
algumas professores a sair do instituto, na Rua João Mendonça. De tudo
isto, temos hoje o prazer de guardar como recordação não só as memórias
desse caricato episódio, como também a velha máquina fotográfica de
fole, para rolos 6x9, que as filhas do fotógrafo nos ofereceram e que
conseguimos pôr a funcionar, após algumas horas de paciente trabalho.
● A maior
dificuldade no aproveitamento do material fotográfico reside no facto de
ele ter sido compilado sem atender a critérios de classificação, tais
como antiguidade e localização. Ao contrário do
álbum com os registos de Lívio Salgueiro, meticulosamente arquivados,
talvez, pela esposa do fotógrafo, as fotografias deste espólio não
apresentam qualquer legenda informativa. Absolutamente nada,
deixando-nos perante dúvidas e perguntas para as quais dificilmente se
poderão encontrar respostas. Quem foram os fotógrafos? Em que data foram tiradas as fotografias? E o que é que
elas nos mostram? Absolutamente nada. Teremos de ser nós a
procurar dar-lhes uma sequência lógica e a descodificar-lhes os
conteúdos. Por isso, todos quantos consultarem estas páginas na Internet
e forem detentores de conhecimentos relativos à cidade de Aveiro poderão
ter um papel importante, ajudando-nos a descodificar os conteúdos
de cada imagem. Deverão por isso valorizar este espólio colectivo com o
seu contributo, fornecendo os respectivos elementos através do
formulário criado para o efeito. Só assim será possível uma
actualização permanente e um melhor esclarecimento dos observadores do
nosso património passado, mediante o fornecimento de legendas
explicativas que nos procurem esclarecer acerca daquilo que observamos e
cujo aspecto, na maior parte das vezes, é totalmente diferente daquilo
que hoje podemos apreciar.
● A maior parte
das fotografias em tom sépia estava de tal modo desvanecida, que a
recuperação dos pormenores só foi possível mediante utilização de várias
técnicas digitais de restauro. Num ou noutro exemplar, optámos por
deixar os vestígios da deterioração por manuseamento inadequado, não
efectuando a remoção dos traços sobrepostos de diferentes impressões
digitais.
● Ao explorarmos o
espólio de Morais Sarmento deparámo-nos com duas colecções completas de
postais editadas por Souto Ratolla, a Série 1 e 2. Embora alguns postais
já constem na secção de Postais Ilustrados do espaço «Aveiro e Cultura»,
reproduzimos as duas colecções, não omitindo, inclusive, as respectivas
capas. Foi a primeira vez que contactámos com colecções completas
relativas a Aveiro. Com as dimensões de 15,7x9,6 cm., os postais estão
apresentados em grupos de 10, devendo cada exemplar ser destacado pelo
picotado antes de ser escrito e enviado por correio. À excepção da
legenda explicativa impressa ao centro da margem inferior, na mesma cor
das imagens de cada colecção, nada se encontra impresso no verso dos
postais, à excepção das linhas delimitadoras das zonas de endereço e de
mensagem. O termos contacto com estas duas colecções permitiu-nos
identificar o editor de todos os postais dos vários coleccionadores que
possuíam exemplares avulsos. Embora monocromáticas, as colecções que
conhecemos foram impressas a castanho, caso da série1, e a verde (ou a
«bronze», de acordo com a gíria tipográfica da época), caso da série 2.
No final de cada colecção reproduzimos a segunda capa, por apresentar o
carimbo da firma: «SOUTO RATOLLA – Casa fundada em 1901 – AVEIRO».
● Atendendo a que
as páginas do espaço AVEIRO E CULTURA são, segundo informações
recebidas, consultadas por pessoas invisuais, os botões de navegação e
os títulos constituídos por imagens apresentam, quando o cursor do rato
passa por cima deles, legendas que surgem durante alguns segundos no
ecrã, permitindo que programas informáticos concebidos especificamente
para o efeito possam efectuar uma leitura oral das mesmas, fornecendo
balizas de orientação para consulta dos textos, também eles reproduzidos
oralmente por esses programas.
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