Acerca do autor
Francisco José Rito nasce em
1969, na freguesia e concelho da Murtosa, local em que se inicia
no estudo das letras, base da preparação que, como autodidata,
irá adquirindo ao longo da vida.
Conhece a poesia muito cedo,
através do fado, melodia que sempre o acompanhou, principalmente
pela voz mágica de Amália Rodrigues, uma alma que, como ninguém,
deu voz ao sentir de tantos poetas.
Esta precoce vocação é
atestada pelas quadras soltas que aos dez anos já escreve e
guarda religiosamente. A partir dos quinze anos começa a
escrever poemas e outros apontamentos, que décadas mais tarde
farão parte de algumas publicações.
Uma mente fértil requer
espaço próprio para se expressar. Daí, procura na casa da
família um recanto onde se recolher. Um quarto simples, com uma
cama de ferro e uma velha escrivaninha, resgatada de uma casa em
ruínas, mas que, frente à janela, lhe permite observar o mundo,
admirar a natureza e apaixonar-se pela Ria, a sua Ria, a sua
inesgotável fonte de inspiração.
Mas o quarto e a terra-natal
bem cedo lhe surgem como lugares restritos, pequenos demais para
quem quer dar asas a tanta vontade de viver.
Faz a mala e parte, numa
viagem de procura, que acabará por se prolongar por vinte anos.
Nessa fase de permanente
descoberta, o tempo encarrega-se de o inclinar para o que viria
a ser a sua segunda paixão, a Cozinha Tradicional Portuguesa.
Entrega-se de corpo e alma a essa arte, frequenta o curso de
Cozinha e Pastelaria no Instituto Particular de Cozinha e por
vários anos dedica-se à Restauração.
Anos mais tarde, associa a
culinária ao gosto pela escrita e cria um blog a que
chama Namorado da Ria, em que fala da Ria de Aveiro, da terra
onde nasceu e das suas gentes, onde publica também receitas suas
e outras da velha gastronomia, que adapta aos tempos e
necessidades atuais.
Cria outros espaços virtuais:
Poemas por medida, Um mar de sentidos e Palavras Litorais, onde
partilha com amigos, poetas e escritores, crónicas e poemas.
Colabora pontualmente com os
jornais Concelho da Murtosa, Luso-Americano, Portuguese Post,
Flashnews e a revista Comunidades USA.
Em páginas virtuais, com os
portais Venus Creations, Aventurinhando, Luso-Poemas, Confraria
de Poetas, Notícias Ribeirinhas, Murtosa tube, entre outros...
Em meados de 2011 participa
no concurso "Conte connosco" com o texto "Pergunto por ti às
pedras", onde obtém críticas bastante aliciantes, que o
incentivam a ensaiar o seu primeiro livro.
Numa edição de autor,
apresenta em Janeiro de 2012, na Murtosa – terra que o viu
nascer – uma obra quase biográfica – "Chamei-lhe Um mar de
sentidos. É o meu retrato..." – em poesia e prosa poética, que
reúne trabalhos escritos ao longo da vida.
Em Junho de 2012 colabora
numa coletânea da Pastelaria Studios Editora, "Corda Bamba",
onde publica "A Lida", um pequeno conto que retrata a vida de
uma família rural da primeira metade de século XX.
Dois meses depois, colabora
de novo com a mesma editora, noutra coletânea intitulada
"Ocultos Buracos", com o texto "As oficinas do medo", que relata
uma história real.
Enquanto isso, escreve o seu
segundo livro de poesia "Palavras Litorais", publicado em Agosto
de 2012. |