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Do Assis até à Zé
Passando pelo Callé
Manuel Assis,
o poeta,
Esteta,
Podia escrever um fado,
Cantado,
Por fanhosa cantadeira,
Rameira,
Acompanhada à guitarra,
Sem garra,
Por guitarrista zarolho,
Dum olho,
Pra encerrar o festival,
Anal,
Da poesia pindérica,
Sem métrica,
Publicada num jornal,
Local,
Que é o
Diário,
foleiro,
De Aveiro,
Dirigido por
Callé,
Que é,
Lucas
por parte do pai
E vai
Contando com uma ajuda
Graúda,
Duma
Maria José,
Ou
Zé,
(Nome só dito baixinho,
No ninho
E pelo ente querido,
Marido),
E a qual tenta apanhar
Lugar,
No topo da Redacção,
Em vão!
Tim, pelim, telim, pelão,
Telão,
Seriam notas finais,
Fatais,
Na guitarra, dedilhadas,
Trinadas,
Pelos dedos com tremores
E dores,
Do visgarolho artista,
Fadista.
Versos feitos, em Aveiro,
Janeiro,
MM e XIV, o ano,
Romano.
Diamantino, poeta,
Da treta.
26.01.2014
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