Versos Poliglóticos

Grego Iberiko

Kansao de Abeiro (Canção de Aveiro)

 

Korre o Bouga, tristemente,

Por nao ser ele o primeiro

A embalar, ternamente,

So para si, eternamente,

Esta sidade de Abeiro.


 

Abeiro, de lindas trikanas,

Tu em nada enganas

A tua belesa.

Abeiro, terra lusitana,

De Santa Joana,

Infanta e Prinsesa!

 

Abeiro, luz ke se irradia,

Pela tua Ria,

Indo ter ao mar.

Abeiro, sidade menina,

Porselana fina,

Brilhando ao luar!


 

Mas a Ria, diz a lenda,

Tambem kis o seu kinhao

E deu-lhe barkos, por prenda,

Kom belas brankas de renda,

Ke murmuram a kansao.

                            1954