RESIDENCIAL Castelo Douro
Os futuros Campeões Olímpicos
escolheram-nos para a sua estadia.
Você não vai ficar atrás!
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Telef. 65517 |
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Rua Dr. Sá Carneiro da Costa, 44 |
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4550 CASTELO DE PAIVA |
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Comentário
O endereço correcto é: Avenida Sá Carneiro - Adelino Amaro da Costa.
(IN)CONFIDÊNCIAS
SANTA IGNORÂNCIA!
HOTÉIS RESIDENCIAIS
Albergaria São Cristóvão ………….……. Telef. 575105
Hotel Meia-Lua ....................................... Telef. 586255
Albergaria Amadeu Soares - Esmoriz …. Telef. 72????
Albergaria César S. Soares - Feira ……. Telef. 73????
Albergaria Mel Soares – Cortegaça ….... Telef. 72????
Albergaria Tito L. F. Soares – Esmoriz … Telef. 71????
Ovar passou de um momento para o outro, quase miraculosamente, a
dispor de uma capacidade hoteleira ímpar.
Pelo menos é o que resulta da leitura atenta do “mapa” da cidade que
a Câmara Municipal passou a distribuir profusamente de há alguns
meses a esta parte.
Se fosse verdade o que consta daquele desdobrável oficial, editado
pela Autarquia, Ovar teria presentemente meia-dúzia de hotéis e
residências, um incremento deveras significativo para uma terra
onde, ainda há dois ou três anos, não havia qualquer unidade desse
tipo.
Só que não é... lamentavelmente.
O que sucede é que, por ignorância, displicência ou simples burrice,
quem efectuou a recolha da informação útil que acompanha o “mapa
oficial” não esteve com meias medidas
Foi à lista telefónica e vai de transcrever os nomes, os endereços e
os números de telefone de quatro cidadãos (um deles de Santa Maria
da Feira) cujo o último apelido é, nem mais nem menos, “Albergaria”,
acrescentando assim a lista das unidades hoteleiras (duas) da cidade
de Ovar.
Resultado: já houve quem se tivesse visto obrigado a pedir a mudança
do número do telefone.
Para não ser mais incomodado!
Jornal de Notícias, 11.12.1992
Comentário
Uma coisa é uma albergaria onde se albergam Albergarias, outra é um
Albergaria que se alberga em albergarias.
Assim como, aproveitando a localização geográfica para fazer um
trocadilho, uma coisa é falar dos barcos moliceiros e outra é falar
dos moliceiros dos barcos.
Considerando a proximidade, e tal como aconteceu com o senhor César,
que residia no concelho da Feira, poderia ter sido efectuada a
inclusão, na lista hoteleira de Ovar, da Albergaria-a-Velha e da
Albergaria-a-Nova.
Lisboa já não é o que era
Graças à Expo-98, não há jornal ou revista estrangeira que não fale
de Lisboa e trate de esclarecer os seus leitores sobre que cidade é
essa e o que por lá se encontra. Uns fazem-no melhor que outros. O
exemplo mais surpreendente vem da revista brasileira «Factos». Num
artigo intitulado «Lisboa em Ascensão Turística», pode ler-se que a
capital portuguesa é banhada pelo Oceano Pacífico e está ligada ao
Atlântico graças ao estreito de Gibraltar. A sua arquitectura é «essencialmente
gótica», e toda a cidade é plana, «de velhos mas bem
conservados casarios». O melhor, ou o pior, vem a seguir: «O
curioso é que 2/3 de Lisboa desapareceram após a II Guerra Mundial,
mas o pimeiro-ministro de então, Marquês de Pombal providenciou a
recuperação das ruínas. Lisboa se ergueu relativamente rápido e hoje
dispõe de saneamento básico e boa iluminação pública.» Informa
ainda que o idioma oficial é o português (o que já é um grande
alívio), «mas fala-se fluentemente o espanhol». A «Factos»
tem forte aceitaçâo no seu país natal. O problema é que também se
vende em tudo o que é aeroporto do Brasil, comprada por quem vem a
Lisboa à espera de uma cidade renascida das cinzas, sem colinas,
gótica e a gozar as ondas do Pacífico...
Expresso, Vidas, 25.04.1998
Comentário
Dezasseis anos depois, a falta de conhecimentos brasileira já
atingiu, até, o sacrossanto futebol, pois, no Campeonato Mundial de
2014, realizado no Brasil, a Canarinha foi derrotada, nas
meias-finais, pela selecção germânica, que se viria a sagrar campeã,
por 7-1, sendo desonroso, escandaloso, ignominioso, indigno, infame,
oprobrioso e vergonhoso, alguns dos epítetos, dos que se podem
escrever, com que foi classificado este “placar”, pela torcida
brasileira.
Restam o Samba e o Carnaval. Até quando? |