PROGRAMA DE ACTIVIDADES — BIÉNIO 2001/2002 |
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CETA 43 ANOS AO SERVIÇO DO
TEATRO E DA CULTURA 1. OBJECTIVOS
GENÉRICOS DE ACTIVIDADE Promoção do Associativismo
— Descentralizar — Formação — Alargamento da actividade do CETA —
outras produções inter-associações. Promoção de novos valores: técnicos,
actores, dramaturgos, encenadores — privilegiar a divulgação de autores
portugueses, nomeadamente Aveirenses. 1.1 - Tendo sempre como base
de orientação (art.0.1 dos estatutos); realização de fins
culturais, artísticos e recreativos, com prioridade para a promoção e divulgação
da cultura e artes Teatrais. Assim sendo a actividade do CETA nestes 43 anos, tem cumprido este propósito, tendo visto este
reconhecimento através das centenas de colaboradores que participaram neste
projecto, como também o reconhecimento desse trabalho, que é sem dúvida o público,
os críticos, a imprensa, como também o reconhecimento de associação de
utilidade pública, não só pela CMA, como pelo Governo, inclusive através dos
apoios que pontualmente vão chegando, assim como os vários prémios com que o
CETA foi galardoado ao longo da sua existência e mais recentemente, 1999,
medalha de prata CMA. Em 2001, pela Escola José Estevão medalha 150 anos, e
Fundação Enq.0 António Pascoal pelo trabalho desenvolvido ao serviço
da cultura em Aveiro. Mas reportando-nos aos nossos
dias, tem sido propósito da actual Direcção, genericamente o seguinte: Promover o associativismo pela
vivência diária do CETA, que sempre foi e continuará a ser uma fonte criadora
de projectos, um espaço de promoção e discussão de ideias, de oportunidades
de apresentar essas mesmas ideias, cada vez mais procurado pelos mais jovens,
criadores e inovadores, numa regeneração e actualização constante e
permanente dum espaço alternativo de vivências, entre gerações diferentes de
partilha de conhecimentos: formadores, pedagógico, aberto a correntes de opinião
diversas, que vão assim mantendo este espaço vivo, democrático, actualizado,
e desempenhando como sempre o faz o seu papel Social e Educativo,
descentralizado, alternativo ao comodismo, e ao marasmo, a que nos nossos dias e
cada vez mais somos empurrados, para uma sociedade globalizante e economicista,
mediática, em que os valores humanos têm tendência a ser desprezados.
2 . ACTIVIDADES
CONCRETAS - ACTIVIDADES DO CETA Formação: Primeiros passos na formação
do actor: o teatro e a palavra, o teatro e o corpo, o teatro e o espaço; Curso de formação orientado
por Jaime Gralheiro entre Outubro 2000 e Fevereiro 2001 — n.º de
participantes 26, que pela 1ª vez tiveram contacto com o teatro no seu todo. Animação de Rua: Início dos trabalhos, da produção do espectáculo de animação de Rua, orientado por Paula Alexandra, com 23 participantes todos a iniciar (malabarista, andas, músicos, arte circense, mímica, coreografia e dança) que veio a estrear no inicio de Fevereiro de 2001, coroado de êxito, no espaço da Praça do Peixe, tendo feito vários espectáculos de nossa iniciativa, a animar alguns espaços da cidade:
Encerramento JUNIS (Olimpíadas
Universitárias). Espaço IND. Outras Produções: • Realização do EITO —
Encontros Internacionais de Teatro de Outono (em colaboração com o Trigo Limpo
— Teatro ACERT — Tondela)
● Trigo Limpo -
Bandinha”
Produções para a Infância: Dezembro 2000 “O QUE ACONTECEU NA TERRA DOS PROCÓPIOS” Número de participantes: 16. Texto de Maria Alberta Meneres,
com encenação de Teresa Grancho, estreou em Dezembro de 2000, com espectáculos
no CETA até final de Janeiro de 2001. Espectáculos fora do CETA: - Albergaria-a-Velha, - Anadia — Centro Social,
Santa Casa da Misericórdia - Centro de Acção Social
Esgueira — Salão Cultural (Junta Freguesia S.ta Joana)
Início dos trabalhos da produção
do espectáculo para público em geral: Janeiro 2801 “HOSPITIUM” - Adaptação da ‘Praia
Ocidentalar” de Eduardo Freitas, com encenação de Teresa Grancho, lendo
estreado no fim de Junho, com espectáculos até ao final Julho e com reposição
de espectáculos em Setembro de 2001, neste mesmo período decorreu uma exposição
de pintura do autor Eduardo Freitas, no CETA. “NOS MARES DO FIM DO MUNDO” - Início em Setembro, da
produção do espectáculo comprado pela Câmara Municipal de Ílhavo no âmbito
da Inauguração do Museu Marítimo de Ílhavo e numa homenagem aos pescadores
bacalhoeiros portugueses, com textos de Bernardo Santareno, seleccionados e
encenados por Rui Lebre, estreou a 19 de Outubro no Centro Cultural da Gafanha
da Nazaré. Rentabilizando o trabalho
feito, fizeram-se mais quatro espectáculos no CETA.
Fevereiro 2001 - Apresentação oficial da
recriação da primeira Feira Franca de Aveiro promovida pela junta de freguesia
da Vera Cruz. Julho 2001 - Formação com um grupo de
10 jovens que pela primeira vez tiveram contacto com o palco. Tendo em vista a
preparação dos mesmos para o trabalho para a Infância com orientação de
Joaquim Vargas e Ana Salgueiro, autora do texto. Setembro 2001 - Início dos trabalhos da
produção para a infância. Dezembro 2001 “PAPINIANO, E O PIRATA TORNIQUETE’, texto original de Ana
Salgueiro, com encenação de Joaquim Vargas, estreou no dia 2 de Dezembro de
2001, continuando os espectáculos no CETA. - Deslocação ao centro
Paroquial de S. Bernardo. - Espectáculo de animação
em colaboração com Beira-Mar, festa natal dos filhos dos sócios, pavilhão do
Beira-Mar. Número de participantes:12. “UM CASO SEM IMPORTÂNCIA”, de Armand Salacro, com encenação
de Rui Sérgio. Tendo sido o trabalho interrompido devido ao Rui Sérgio, por
motivos profissionais ter de se deslocar aos Açores, ficando adiado para
Novembro 2002 (caso a nova direcção assim o decida).
EXPOSIÇÕES: • De Eduardo Freitas
enquanto a peça do mesmo autor «Hospitium” estava em exibição, Junho,
Julho, Setembro 2001. • De Bernardo Alves,
Dezembro/Janeiro de 2002.
CITA - CÍRCULOS
INTERNACIONAIS DE TEATRO DE AVEIRO Porque achamos de primordial
importância a continuidade do CITA nos moldes em que foi projectado pela Comissão
que lhe deu início, fizemos todos os esforços no sentido de concretizar tal
efeméride. Ainda que de uma forma um pouco mais reduzida e realista, no sentido
de minimizar as dificuldades apresentadas pela CMA (Vereador da Cultura) e que são
óbvias, ficou a organização a cargo do CETA, sendo a Câmara Municipal de
Aveiro principal patrocinador. Assim sendo e como exposto, além das
dificuldades de disponibilidade financeira, aquela que mais pesa é, sem dúvida
alguma, o espaço, sem o Teatro Aveirense, e não havendo muitos mais espaços
alternativos, para um evento de tal envergadura. Este factor por si só, e ainda
que muito nos custe, inviabiliza esta realização.
FALTA DE VERBA - Em Dezembro
de 2001, a CMA, deixou de pagar o subsidio ao abrigo do Protocolo assinado com o
CETA, e que obviamente dificultou as actividades do CETA, mas como não somos
gente de mandar fazer, fazemos! Com dificuldades acrescidas, procurámos
alternativas e continuámos! Janeiro 2002 Início dos trabalhos da peça
para o público em geral “TANGO” de Slawomir Wrozek – com encenação de
José Júlio Fino com estreia prevista para Junho, continuando os espectáculos
até meados de Julho. Fevereiro 2002 - Em colaboração com a
associação juvenil Oficina de Diónisos e pela comemoração do 80 aniversário
desta associação, espectáculo comemorativo, actuação da Tuna de Santa Joana
e sessão solene, no espaço do CETA. - Abertura ao público da
exposição de pintura das jovens criadoras: Mariana Arroteia e Paula
Girino. Março 2002 - Reposição do trabalho NOS
MARES DO RM DO MUNDO’ a pedido
da Câmara Municipal de Ílhavo, espectáculo naquela cidade a 1 de Abril ,visto
por mais de 750 pessoas. Junho 2002 - Estreia do espectáculo ‘TANGO’
de Slawomir Wrozek — encenação de José Júlio Fino, seguindo-se os
espectáculos durante o mês de Junho. - Exposição de tema alusivo
ao espectáculo da autoria de Pedro Aguiar. - Memórias de Aveiro Medieval
1434, no rossio a 23 Junho, organizado pela Junta de Freguesia da Vera Cruz. Outubro 2002 - Continuação dos espectáculos
da peça ‘TANGO” entre os dias 5 e
19. - Em colaboração com o ACERT,
‘MASSINGUITK, Teatro da Beira - Moçambique
a 25 Outubro. 3. IMPACTO
SOCIAL, CULTURAL, PROMOÇÃO E DIVULGAÇAO, MÉTODOS DE AVALIAÇÃO -
QUANTITATIVO E QUALITATIVO Pelas actividades referidas,
em que estiveram envolvidos colaboradores directos do CETA, 108 actores e 10 técnicos
entre encenadores, formadores, luminotécnicos, sonoplastia e cenografia, com
idades compreendidas entre os 11 e os 60 anos, sendo a esmagadora maioria entre
11 e 24 anos. Tendo chegado a cerca de 6000
espectadores, pelos concelhos de Aveiro, Albergaria, Abadia, Pombal Í, ainda
com a divulgação nos jornais regionais e nacionais nomeadamente
‘Expresso’. Revistas: Visão, VIP e rádios regionais e nacionais
nomeadamente Antena 1 — entrevista em directo de cerca de 1 hora, RTP-
teletexto.
Ainda com intuito de adaptação às novas tecnologias e modernizando o CETA, tornando-o mais funcional e actual, uniram-se esforços para representar o CETA na lnternet. Com a estreita e fundamental colaboração do Dr. Henrique Oliveira (professor na Escola José Estevão) tem o CETA uma página na lnternet de «Aveiro e Cultura» com o seguinte endereço: www.prof2000.pt/users/hjco/hjco em associações culturais e ainda com a funcionalidade de uma caixa de correio electrónico: Este é um meio de deixarmos
um contributo cultural da nossa efémera existência. Sendo o objectivo do CETA a partir daqui deixar o seu historial incompleto e compilá-lo em CD-ROM.
5. PUBLICAÇÃO
DO LIVRO DE MARIO CASTRIM “CONTAR E
CARDAR” Após o CETA ter levado à
cena a peça “CONTAR E CARDAR’, tendo
sido compromisso a publicação do livro, entre o autor e a direcção da
altura. Com o trabalho louvável e desinteressado dos colaboradores do CETA, António Bastos e
Dr. Henrique de Oliveira, com capa ilustrada pelo SAMY, encontra-se o livro
compilado e revisto pelo autor, pouco antes do seu inesperado e infeliz
desaparecimento recente. Será feita a publicação
o mais breve possível, o que certamente nos honrará a todos. 6. INSTALAÇÕES Depois de finalmente o CETA
ter conseguido em 1995 remodelar o seu Teatro de Bolso, com as condições mínimas
de instalação e conforto para todos aqueles que nele colaboram, dotando um
pequeno auditório para o CETA (público), e para Aveiro. Concluindo ainda assim com uma
interpretação realista do trabalho desenvolvido no CETA que temos grandes
limitações, no que concerne ao espaço, ex: para funcionar em pleno com o
numero de produções diversificadas e desenvolvidas, tivemos que recorrer à amável
colaboração prestada pelos Bombeiros- Novos e Velhos, assim como o espaço da
antiga escola primária (futuras instalações J.F.V.C) gentilmente cedidas pela
J.F.V.C.. Resta-nos o recurso a outros espaços alternativos, que são cada vez
mais escassos e que para dar-mos aso ao nosso crescimento, contamos com a vereação
do pelouro da cultura para encontrar soluções, pelo que temos desenvolvido
algumas diligências nesse sentido. 6.1 Aquisição e melhoramento
do património e instalações do CETA • Alteração do contador
EDP para bi-horário, o que traz vantagens económicas para o CETA; • Aquisição de duas torres
mecânicas - lacuna encontrada há uns anos no material técnico do CETA; • Material de som - aquisição
de duas colunas e dois leitores de CDs; • Forro das paredes do palco
em pinho; • Limpeza do telhado e
caleiras, dado haver infiltrações de água, pelo que apelamos à preocupação
dos futuros responsáveis pela limpeza do telhado e caleiras pelo menos uma vez
por ano, para não se deteriorarem as instalações. Tendo o CETA e a C.M.A.
celebrado um protocolo em 1991, o CETA sempre cumpriu escrupulosamente até à
data o dito protocolo e a C.M.A. até Novembro 2001, estando a partir daí em débito
(falta receber os 100 mil escudos de Dezembro, Janeiro...). Pelas contas apresentadas pelo
CETA e as actividades desenvolvidas facilmente se deduz que os 100 mil escudos
estão completamente obsoletos e obviamente insuficientes. Não sendo pagos
corre esta instituição o risco de fechar a porta. Acreditando plenamente que
resolvidas as dificuldades financeiras da C.M.A. e no espírito de continuidade
de boa colaboração e trabalho desenvolvido entre o pelouro e o CETA e fazendo
face à actualização compatível com as actividades desenvolvidas propomos e
solicitamos que o montante seja actualizado para 1250
€ (texto entregue e discutido em várias reuniões com o Sr. Vereador da
Cultura). Deste débito da CMA com o CETA, foram pagos 9 meses no dia 13 de Outubro depois de muita insistência, estando ainda por completar os restantes meses até à data. 8. SÓCIOS O CETA como sempre, ao longo
destes 43 anos tem desempenhado um papel na cultura em geral e na divulgação
em particular do Teatro em Aveiro e com ele levar o nome para outras zonas do País. Procurando sempre o
estreitamento de relações entre os sócios e a colectividade, várias comunicações
foram feitas ao longo do mandato, dando conhecimento do trabalho realizado e
partilhando as dificuldades inerentes à sua colectividade. De entre algumas críticas e
respostas positivas fomos mantendo a vivência renovada desta nossa
colectividade e associativismo. Pela direcção do CETA, a
todos o nosso OBRIGADO! A Direcção |
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