1528 —
No Convento Dominicano
de Nossa Senhora da Misericórdia professou o insigne aveirense D. Frei
Jorge de Santa Luzia, primeiro bispo de Malaca, na Índia, ilustre por
saber, espírito profético e santidade, que se notabilizou em trabalhos
apostólicos e na defesa da Pátria. Posto que Frei Luís de Sousa diga que
professou «por Julho do ano de 1528», Rangel de Quadros assegura que
constava do «Livro das Profissões», fl. 12, verso, ter professado em 21
de Junho daquele ano (Frei Luís de Sousa, História de S. Domingos,
II Parte, Livro III, Cap. XI; Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis,
I. fl. 11) –
A.
1688 —
Foi passada carta de
apresentação do Padre Gaspar Alves de Aveiro, tesoureiro-mor da Sé de
São Tomé, como deão da mesma Catedral, «pela boa informação que tenho da
sua suficiência, vida e costumes» (Torre do Tombo, Chancelaria da
Ordem de Avis, livro 79, fls. 353v-394)
–
A.
1731 —
Foi passada carta de
apresentação de um benefício simples, na igreja matriz de S. Miguel da
vila de Aveiro, ao Dr. António Bernardes de Carvalho, prior da igreja do
Convento de Nossa Senhora da Encarnação, de Lisboa (Torre do Tombo,
Chancelaria da Ordem de Avis, livro 28, fl. 133v)
–
A.
1731 —
Foi passada carta de
quitação de meia anata de um benefício simples, na igreja matriz de
Aveiro, ao Dr. Frei António Bernardes de Carvalho, prior da Encarnação,
de Lisboa (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro
28, fl. 133v)
–
A.
1743 —
Entrou na Congregação
dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, onde mais tarde professou com
o nome de D. João de Nossa Senhora do Desterro, o insigne aveirense João
Jacinto de Magalhães, cientista de renome mundial (A. Sousa Pinto, A
vida e a obra de João Jacinto de Magalhães; Rangel de Quadros,
Aveirenses Notáveis, I, fl. 15)
–
A.
1760 —
A Câmara Municipal
deliberou que se fizessem festas pelo consórcio da Princesa D. Maria
Francisca, filha de El-Rei D. José I e herdeira do trono; do programa
constaram diversas touradas (Arquivo, XXXII, pg. 218)
–
J.
1810 —
Os aveirenses
solicitaram ao Príncipe Regente D. João que ordenasse a reparação dos
muros do cais, desta cidade
– o que obteve despacho favorável em 3 de Setembro seguinte
(Rangel de Quadros, Aveiro
– Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 313)
–
J.
1834 —
Foi passada provisão de
delegado do físico-mor do Reino na Comarca de Aveiro ao Dr. Lourenço
José de Morais Calado (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Maria II,
livro 2, fl. 57v)
–
A.
1858 —
José Estêvão Coelho de
Magalhães publicou uma carta notável, agradecendo aos leitores do
círculo de Aveiro a sua escolha para deputado (Campeão das Províncias,
22-6-1901) –
A.
1859 —
Foi passada carta de
pároco da freguesia da Vera-Cruz ao Padre João José Marques e Silva de
Oliveira Valente (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Pedro V,
livro 15, fl. 202)
–
A.
1895 —
Foi inaugurada a
capela
de S. Sebastião, que José Maria Sarabando resolvera construir no Bairro
de Aires Barbosa, na saída da cidade para São Bernardo (A Vitalidade,
16-6-1895) –
J.
1912 —
Instalou-se a comissão
organizadora e administrativa do Museu de Aveiro, nomeada pelo
ministério do Interior sob proposta do Conselho de Arte e Arqueologia da
2.ª Circunscrição, Coimbra; esta comissão escolheu para presidente o Dr.
Jaime de Magalhães Lima e para secretário João Augusto Marques Gomes (Cf.
efeméride de 7-6-1912; Arquivo, XLI, pg. 250, onde aliás se erra
a data) –
A. |