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Boletim n.º 10 - Ano V - 1987

O «Livro Antigo» da Biblioteca Municipal de Aveiro

 

1. INTRODUÇÃO

Ao comemorar-se este ano o 60.º aniversário desta Biblioteca, julgo ser do maior interesse para o público em geral, e para o investigador em particular, abordar aqui o tema em epígrafe, uma vez que é do desconhecimento – pode dizer-se total! – a sua existência e valor. Com efeito, e segundo o juízo abalizado dos entendidos que nos têm visitado, e que tiveram o privilégio de apreciar esse espólio, esta casa pode orgulhar-se de possuir um rico acervo de obras clássicas que se estende dos meados do século XV – início da imprensa – até 1800, – balizas temporais do chamado Livro Antigo.

Como se sabe, o século XV é o tempo da explosão tipográfica. Se Guttenberg imprimiu a sua Bíblia de 42 linhas em Mogúncia, Alemanha, em 1456, poucos anos depois vamos encontrar grandes casas impressoras em Veneza e Subiaco, na Itália; Segóvia e Valência, na Espanha; Paris e Lion, na França; Antuérpia e Amberes, nos Países-Baixos. As tipografias abrem por todo o lado, as tiragens ampliam-se, as ideias alastram-se por todo o mundo culto de então. Portugal também acompanha essa expansão, havendo notícias de tipografias em Lisboa, Porto, Faro, Leiria, Chaves e Guarda antes do final do século XV.

Com o avanço do ideal humanístico e renascentista que, nascendo na Itália, depressa se alastra por toda a Europa, as casas impressoras vão fazendo surgir esse novo objecto que depressa se torna sinal de grandeza e poder. A sua raridade confere-lhe maior valor, passando a ser adquirido não só pelo clero e grandes senhores, mas de igual modo pelo burguês activo e enriquecido, também ele desejoso dessa nova forma de Poder – o da cultura. O livro deixa, assim, de ser monopólio das bibliotecas monacais e principescas, tornando-se parte do luxo e ostentação das famosas casas burguesas. As grandes tiragens surgem já no século XVI, editando-se os Greco-Latinos e os Doutores da Igreja medieval a par dos poetas e filósofos da Renascença. E caso digno de nota: – a Feira do Livro de Leipzig, que se realiza duas vezes por ano, publica catálogos de novidades pelo menos a partir de 1564. (1)

Feito este preâmbulo como nota introdutória ao tema proposto inicialmente, entremos na galeria do Livro Antigo desta Biblioteca Municipal.

 

2. O Século XV – Incunábulos.

O século XV, o mesmo de Guttenberg e da sua invenção, a imprensa, está aqui representado por quatro belos exemplares: / 34 /

1º – Uma obra de S. Tomás de Aquino, editada em Veneza em 1476, e que será parte da Summa Theologica do Doutor Angélico. Este livro apresenta todas as letras capitulares pintadas alternadamente a azul e a vermelho.

2.º – Do mesmo género, mas mais rico na sua decoração – pois além do pormenor das capitulares a azul e a vermelho, apresenta todas as maiúsculas do texto com toques a ouro, além de uma iluminura finíssima de bom gosto e execução contornando a primeira inicial do texto (sendo esta pintada a ouro), – é uma obra atribuída a outro distinto Doutor da Igreja, Alberto Magno, que foi mestre de Tomás de Aquino e um dos grandes pilares da Igreja e do primeiro renascimento europeu. O seu título é muito simples – Compendio Theologiae Veritatis – e não apresenta nem local nem data de impressão, tendo-lhe sido atribuída a mesma datação pela sua letra gótica e ornamentação.

3.º – Uma outra obra, que teve uma rica encadernação a couro e ferros dourados, hoje bastante danificada, apresenta as capitulares só a vermelho e uma iluminura simples, mas requintada, envolvendo a primeira maiúscula do texto, mas sem couro. O seu autor apresenta-se: «Ego, frater Mathias Farinatoris de Wêna». O livro foi editado em 1479, segundo dados do cólofon, e alguém o «baptizou» com o título De Nativitate Christi.

4.º – Por fim, de 1480, é um curioso livro intitulado Fasciculus Temporum, muito ilustrado com xilogravuras e que me parece ser uma espécie de almanaque, abrangendo vários anos e assuntos. Ao acaso encontrei a referência ao aparecimento dum cometa em 1472: «Cometa apparuit i principio ãni 1472» – fenómeno também registado na «Cronica da Fundação do Mosteiro de Jesus de Aveiro». (2) Mas há mais: figuras com referências a altitude e longitude, pontos cardeais, tábuas de astronomia, sínteses cronológicas sobre os Príncipes da Igreja e do mundo, enfim uma amálgama de dados interessantes para os estudiosos. O cólofon refere que foi impresso em Veneza aos 24 dias do mês de Novembro de 1480, sendo «Xisto IV pontífice máximo e Joanne Mocenigo Duce», e que se ficou a dever essa impressão ao cuidado de Erbardi Ratdolf – o impressor alemão Erhard Ratdolf (1443-1528) que se fixou em Veneza em 1477, tendo sido o primeiro a decorar os seus trabalhos com gravuras, tal como fez com as obras de Dante e Boccacio. (3)

 

3. O século XVI

A representação deste século torna-se mais vasta, sendo o livro mais antigo uma obra atribuída a S. Jerónimo, impressa em Veneza em 1509, enquanto que uma Vida de Tácito, de Justus Lipsius (forma latina do nome de um dos grandes humanistas, o flamengo Joest Lipso), nos chega de Antuérpia, editada em 1589. O lote é variado:

– Séneca (Basileia – 1515; Antuérpia 1551);

– Cícero (Paris – 1538);

– Platão (Basileia – 1538);

–Terêncio (Veneza – 1553);

– Flávio José (Lion – 1566);

– Filon, o Judeu (Basileia – 1558);

– Aulo Gélio (Veneza – 1515);

– Plínio, o Moço (Lion - 1531);

– Valério Máximo (Paris - 1535);

– Clenardo (Colónia – 1551);

– Lactâncio (Lion – 1556);

– Macróbio (Lion – 1560);

– Ariosto (Pesaro – 1555 e Veneza – 1563). / 35 /

Do século XVI existem nesta biblioteca várias obras de cariz religioso, impressas em Nuremberg, Lion, Basileia e Colónia, bem como duas Bíblias Sagradas, sendo uma delas a conhecida Vulgata Latina (Roma – 1523) e outra de Antuérpia (1554); e também dois Missais, um deles impresso em Coimbra em 1583, e três exemplares do Index Librorum Prohibitorum, impressos em Lisboa (1564, 1581 e 1597). Desta mesma época, e também de oficinas portuguesas, são: Capítolos de Cortes (cortes de Torres Novas – 1525, e Évora – 1535), vindas, a lume em Lisboa (1538); a obra do Cardeal-rei D. Henrique Meditationes et Homiliae (Olyssipone –1576); um livro de Álvaro Valasca (ou Vaz), jurisconsulto de fama europeia (e que defendeu a causa de D. Juliana de Lencastre para a posse da Casa e Ducado de Aveiro, após a morte de seu pai em Álcácer-Quibir), editado em Lisboa por Baltasar Ribeiro, em 1591; e Avisos Spirituales, editado em Lisboa em 1563, sendo seu autor o teólogo espanhol Francisco de Monçon que, a convite de D. João III, leccionou na Universidade de Lisboa e depois na de Coimbra, acabando por ser capelão deste monarca e de seu neto D. Sebastião. Esta edição é a 1.ª e era dedicada ao Cardeal D. Henrique, ainda infante.

A Espanha também está representada neste acervo com edições de Salamanca (1526), Valência (1553 e 1560), Madrid (1595) e Sevilha (1534). Excepto a Primera Parte de La Corolea, que trata das vitórias de Carlos V, são todas de temática religiosa, sendo a de Sevilha uma tradução castelhana de uma obra de S. Gregório, Los Morales de sant Gregório Papa Doctor de Ia Santa Yglesia.

 

4. O século XVII.

Embora continuem a encontrar-se neste espólio do «Livro Antigo» alguns exemplares de autores clássicos greco-Iatinos ou de filósofos ou poetas humanistas, editados ou reeditados neste século, o grosso da colecção é constituído por exemplares de autores portugueses e espanhóis, tanto laicos como religiosos, impressos em Portugal (ou Espanha), e alguns no estrangeiro. É curioso encontrar-se uma obra de Cícero, impressa em Antuérpia em 1671, e outra do mesmo autor, editada em Coimbra no ano seguinte, por exemplo, o que revela o interesse existente em Portugal pela cultura renascentista da época.

Aliás, a prática de traduções de autores clássicos em Portugal é aqui assinalada pela presença de um exemplar de Virgílio, editado em Lisboa em 1614, ainda mais cedo, portanto.

Assim temos: saídos dos prelos de Antuérpia – Lípius (1632), o já citado Cícero (1671), Ovídio (1668), a 2.ª edição de Carona Gótica do espanhol Saavedra Faxardo (1658/71), e um livro de jurisprudência do português Jorge de Cabedo, figura de grande prestígio na sua época, obra essa editada naquela cidade em 1684; de Genève existe um Cícero (1617) e um Flávio José (1634); Veneza está representada por uma obra de Joachimo Krazio (1610), uma 2.ª edição de Orsino, poeta italiano de nomeada (1620), e um exemplar de Luigi Grotto, «Cieco de Hadria» (1616). Em Paris foi editada uma grande obra do cardeal César Barónio, cujo original se encontra na Biblioteca Vaticana. Considerada como uma «obra rara», foi impressa em 1630 com o título Annales Ecclesiastici (2 volumes). De Paris é também um livro de Bossuet, impresso ali em 1697. O espanhol Quevedo Villegas, tido como um dos maiores escritores de Espanha, viu a sua obra impressa em Bruxelas entre 1670 e 1672. De Madrid há uma vasta representação, de que se salientam obras dos poetas espanhóis Francisco de Ia Torre (1674), Hurtado de Mendonça (1610) e Lope de Vega (1611), bem como a parte de / 36 / Corona Gotica escrita por Alonso Nunes de Castro (1678). De Valência veio uma tradução de Andrea Alciato, jurisconsulto italiano, de 1670.

Embora estes sejam apenas alguns dos autores representados neste acervo de – obras antigas, os seus nomes são bem significativos para o valor da nossa colecção. Idêntica é a representatividade das edições feitas em Portugal, de autores portugueses. Em Lisboa imprimiram-se obras de grandes autores como Frei Amador Arrais (Diálogos – 2.ª edição – 1600), Fr. Bernardo de Brito e Fr. António Brandão (Monarchia Lusitana – 1ª edição – 1609/32), Francisco de Andrade (Crónica de D. João III – 1.ª' edição 1613), Fernão Mendes Pinto (Peregrinação - 1.ª edição 1614; 2.ª edição – 1678), António de Sousa de Macedo (Flores de Espanha, Excelências de Portugal – 1.ª edição – 1631), Duarte Nunes de Leão (Crónica dos Reis de Portugal, 1ª edição – 1643), Jacinto Freire de Andrade (Vida de D. João de Castro, 4.º viso-rei da Índia – 1.ª edição); Sermões e História do Futuro (1679/94) do Padre António Vieira; algumas obras do Bispo do Porto Fernando de Lacerda, editadas entre 1669 e 1674, de que se refere uma Vida da Infanta Dona Joana; Manuel Bernardes (Luz e Calor – 1.ª edição – 1696). Bastantes sermões de vários pregadores de nomeada da época pertencem a este grupo, assim como obras didácticas que fizeram escola; Diccionário Lusitânico-Latino de Poiares (1667); O Tratado de Cirurgia do médico A. Cruz (Lx. – 5.ª edição 1669); a Prosódia de Bento Pereira, editado em Évora em 1697 (7.ª edição); obras de Direito e Jurisprudência de Miguel Reinoso (Coimbra 1675) e Emanuel de Castro (Coimbra – 1680). Em 1667 imprimiu-se uma obra poética Virginidos ou Vida da Virgem Nossa Senhora, de Manuel Mendes de Barbuda e Vasconcelos, natural de Verdemilho – Aveiro, obra essa dedicada a D. Luísa de Gusmão, mulher de D. João IV, obra que não terá grande valor literário (concretamente no parecer de Inocêncio José da Silva) (4), mas que tem o seu valor anedótico e político – e tanto mais se pensarmos que por essa altura andava o Sr. Duque de Aveiro, D. Raimundo, por terras de Espanha, depois de ter sido decapitado em efígie por se ter envolvido numa conspiração contra D. João IV...

Mas dessa época surgem, também, edições feitas em Portugal de autores espanhóis, e igualmente livros impressos em Madrid de autores portugueses, entre os quais Camões (1639), Rodrigo Mendes da Silva (Judeu do Porto) e outros. Não nos podemos esquecer que, durante os primeiros quarenta anos do século XVII, Portugal e Espanha faziam parte dum mesmo reino, sendo a cultura partilhada de igual modo dum lado e doutro da fronteira. Valia a pena um debruçar da investigação sobre tal tema com o apoio do espólio existente nesta casa.

 

5. O século XVIII

O maior acervo de obras pertence a este período, fazendo parte dele obras monumentais ou enciclopédias como o Diccionário Histórico, do Abade Moreri, em 10 volumes, tradução em língua castelhana impressa em Paris em 1753; ou a História Eclesiástica de Natalis Alexander, em 11 volumes, editada em Veneza entre 1758/78; ou a Colleçam de Documentos, Estatutos e Memorias da Academia Real de História Portuguêsa, em 7 grossos volumes editados em Lisboa entre 1721-27 pelo Marquês do Alegrete, ou a Encyclopédie Méthodique (5 v.), saída em Paris em 1786/92. É a época dos grandes Dicionários de que temos alguns bons exemplares: – P. Danes, Magnum Dictionarium Latinum et Galicum, (Lugduni – 1726); Calepino, Lexicon Latinum (2 v.), Pádua, 1758; Bluteau, Diccionário da Lingua Portuguesa (2 v.), Lisboa 1759; o Dictionnaire Universel François-Latin, de Lallemant, saído em Paris em 1774; um Dictionnaire Littéraire, em 3 v., publicado em Liège em 1768; um Dictionnaire Hydrographique de Ia France, da autoria do geógrafo Moithey, não esquecendo Viterbo e o seu Elucidário. Não faltam também as gramáticas: Orthographia ou Arte de Escrever, e Arte explicada, de Madureira Feijó, publicadas em Lisboa em 1730; uma gramática inglesa de António Vieira Transtagano, editada em Londres em 1794, já em 3.ª edição – o que revela o seu interesse e valor didáctico; de Freire de Cunha também se encontra um Breve tratado de Ortographia (Lx. – 1778) em 5.ª edição; e de Álvaro Ferreira de Vera a obra Rudimentos da Gramática Portuguesa, publicada em Lx. em 1779. A História e seus subsidiários também estão aqui presentes desde o Abade Millot com a sua Historia Universal, tradução portuguesa publicada em Lx. em 1780, à Histoire de L'Amérique de W. Robertson (Paris – 1778); à H. G. de Portugal, de La Clède, e ao Portugal Restaurado de D. Luís de Meneses (Lx. 1721); ao Tratado dos Descobrimentos, de António Galvão (Lx. 1731); às Origens da Nobreza Política (...), de Vera (Lx. 1791); às Memórias Históricas e Geneológicas, de Caetano de Sousa (Lx. – 1739 - 1.ª edição); ao Elogio dos Reis de Portugal, de A. Pereira de Figueiredo / 37 / (Lx. – 1785 – 1.ª edição); às crónicas de ordens religiosas e da própria Igreja em Portugal, de que sobressai a Historiae Ecclesiae Lusitanae, em 3 volumes, do Bispo de Pernambuco D. Tomás de Encarnação (Coimbra, 1759/62). O Direito tem também uma grande representação a nível nacional e europeu, desde o Imperatoris Justiniani Institutionum (Lugduni, 1759) e Corpus Juris Civilis Justinianei (2 v.), às Ordenações e Leis do Reino de Portugal (Lx. 1727), passando pela obra de Pascoal José de Melo, Institutionum Juris Civilis Lusitani, em 5 v., editada em Lx. – 1794 / 99, à de Ant.º Vanguerva Cabral, Práctica Judicial (Coimbra, 1730), a Amaral Botelho, Discursos Jurídicos (Lx. – 1742) e muitos outros.

As reedições dos clássicos greco-latinos aumentam neste período, havendo também algumas traduções em português. São várias as obras de Cícero, Horácio, Virgílio, Ovídio, Hesíodo, Esopo, Fedro, Quinto Rufo, Plínio, Sílio Stálico, Tito Lívio. Grandes pensadores dos séc. XVII – XVIII (Heinecke, Condillac, Bossuet, Fénelon, T. Paine, Rousseau); místicos como Tomas Kempis e Inácio de Loyola; matemáticos e cientistas como Étienne Bézout, Col de Vilars, Lineu e Brotero; poetas e escritores como Malherbe, Corneille, A Pope, Gessner, Young, fazem parte desta plêiade intelectual cuja obra foi impressa no séc. XVIII. Como curiosidade refere-se o facto deste grupo conter obras duma escritora francesa, Madame Le Prince de Beaumont, autora de vários livros de contos, do que o mais conhecido é A Bela e o Monstro. E quanto a autores portugueses? Curiosamente, não é muito vasta a sua representação. Além dos cronistas, historiadores, juristas e gramáticos já mencionados, existem obras de Manuel Bernardes, Fr. António das Chagas (Sermões), Diogo Bernardes (Rimas Várias Flores do Lima), Diogo de Teive, António L. de Caminha, André de Resende e pouco mais. E os escritores aveirenses? Infelizmente o número é insignificante. Além duma 6.ª edição do Itinerário à Terra Santa, de Pantaleão de Aveiro (Lx. – 1732), possuímos dois exemplares do Número Vocal de Sebastião Pacheco Varela (Lx. – 1702 – 1.ª edição) e o já citado Virginidos de Barbuda de Vasconcelos.

 

6. CONCLUSÃO

Como facilmente se deduz, não se pretendeu dar uma amostragem completa dum catálogo do «Livro Antigo» da B. M. A, o qual ainda não existe de facto. Pretendeu-se, apenas, dar a conhecer este espólio variadíssimo e interessante, no intuito de despertar a curiosidade dos conhecedores e amantes dos estudos bibliográficos, literários ou históricos, já que nos parece que ele é digno de um estudo profundo e profícuo, quer a nível científico, quer, apenas, a nível cultural.

Aqui fica a nossa sumária e deficiente informação, crentes de que num futuro mais ou menos próximo, alguém mais abalizado e disponível se queira debruçar sobre este assunto e dar-lhe o valor e o realce público que ele merece.

Aveiro, Verão de 1987.

Honorinda Cerveira da Costa

 

BIBLIOGRAFIA

1 – O Livro ontem, hoje e amanhã, Biblioteca Salvat de Grandes Temas, n.º 50.

2 – Cronica do Mosteiro de Jesus de Aveiro (...) Aveiro, 1939.

3 – O Livro ontem, hoje e amanhã, Biblioteca Salvat de Grandes Temas, n.º 50.

4 – Diccionario Bibliográfico Português, de Inocêncio Francisco da Silva, Lx., 1858.

 

 

MOVIMENTO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE AVEIRO

1986: Utilizadores – 12.405

           Obras consultadas – 24.245

1987: Utilizadores – 17.601

           Obras consultadas – 28.185

 

 

 

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