1 – NASCIMENTO
O CENTRO GIL VICENTE, agremiação de
beneficência, foi fundado no dia 18 de Janeiro de 1943.
A primeira notícia de que em Espinho
se estava o organizar um grupo de teatro para amadores foi dada na
coluna «Revista da Semana», assinada pelo Repórter Z», inserta no
semanário «Defesa de Espinho». Dizia a crónica a certa altura:
«Espinho foi, desde longa data, uma terra onde muito se cultivou a
arte de Talma. Quem se não recorda do «Alegre Mocidade», mais tarde
«Espinho Club», com imensa saudade?
No «Espinho Club», velhos e novos
confundiam-se no entusiasmo e na paixão pelo teatro... Havia bons
amadores que interpretavam peças de responsabilidade e muito boas
revistas, quantas vezes presenciadas por artistas verdadeiros... Vem
isto ao caso de se estar ensaiando, provavelmente para ser
apresentada no Teatro Aliança uma peça escrita por um amador
(1) e que por amadores vai ser
representada.» (2)
Na mesma coluna, Repórter Z
noticiava, duas semanas depois, que já estava constituída uma
Comissão Organizadora para levar para a frente o Teatro Amador e que
essa Comissão integrava os srs. António Andrade, António Cruz,
Alexandre de Sousa Reis, Álvaro Quintas, Álvaro Reis, Artur Pinto da
Costa, Fausto Neves (sobrinho), Francisco Faustino, Henrique Castro,
Jerónimo Reis, José Gaspar Mascarenhas, Joaquim Fernandes da Silva,
Joaquim de Sousa Reis, Mário Martins de Almeida e Manuel Fernandes
da Silva, acrescentando ainda o articulista que já tinha sido
nomeada também uma Comissão Administrativa com os seguintes
elementos: Presidente – Jerónimo Reis; vice-presidente – Mário
Martins de Almeida; Secretários – Álvaro Reis e José Gaspar
Mascarenhas; Tesoureiro – Francisco Faustino; Vogais – Joaquim de
Sousa Reis e Joaquim Fernandes da Silva.
(3)
A 14 de Fevereiro o mesmo «Repórter
Z», informava-nos finalmente do nome do novo Grupo. Ao anunciar que
a Comissão tinha recebido novas adesões, como o Dr. Vasco Luís
Moreira Marques, António de Barros e maestro Fausto Neves, dizia
«que houve uma ideia que se nos afigura muito feliz, muito adequada
e que reúne todas as probabilidades de vingar, intitular-se-ia
«CENTRO GIL VICENTE», tendo como subtítulo «Centro Beneficente de
Cultura e Divulgação da arte Teatral».
(4)
Mos foi a 23 de Março de 1943 que os
organizadores, aderentes e convidados se reuniram no Salão Nobre da
Associação Académica de Espinho, para resolverem, definitivamente, a
constituição do novo grupo.
Compareceram à reunião, entre
outros, os srs. Carlos de Morais, Fausto Neves, Alberto Barbosa,
Mário Valente, Silvério Vaz e Alexandre Canali, homens
experimentados em actividades artísticas que tinham animado Espinho,
algumas décadas antes e que ali estavam para apoiar a iniciativa
deste grupo de jovens.
Presidiu à reunião o Dr. Vasco Luís
Marques, secretariado por Carlos de Morais, Mário Valente, Benjamim
Dias, Alexandre Canali e Manuel Martins Almeida. Para expor os fins
da reunião falaram Jerónimo Reis e Mário Martins de Almeida, tendo
em seguida tomado a palavra outros elementos presentes como Carlos
de Morais, Mário Valente, Álvaro Quintas, Alexandre Canali e
Benjamim Dias, prometendo a sua incondicional colaboração e apoio.
Nessa reunião ficou estabelecido
que, entre outras iniciativas, se levasse a cabo a criação de um
Grupo Cénico.
A este respeito, João da Beira Mar
(Carlos de Morais), na sua secção «Prato de Sardinhas» no semanário
«Defesa de Espinho», dizia: «É de louvar a iniciativa, a todos os
títulos interessantíssima e de larga projecção moral e artística,
pois os fins do «CENTRO
/ 6 / GIL VICENTE», além da
função beneficente que se propõe exercer com a realização de
espectáculos ou de outras diversões de carácter recreativo, terá a
virtude de educar e instruir, sabido como é que o teatro foi, é e
será sempre uma fonte de educação e de ilustração...
(5).
Por curiosidade, acrescentamos que
nessa reunião inscreveram-se no Grupo Cénico os seguintes elementos:
Maria Emília Quintas, Ângela Cardoso Lima, Isabel Ferreira de
Carvalho. Maria Vitória de Carvalho Quintas, Rosa Quintas, Amélia
Quintas, Sara Jacinto, Natalina Quintas, Maria Joaquina Coelho,
Julieta Gomes de Almeida, Maria de Lurdes Cardoso Lima, Maria
Rosário Cardoso Lima e Arminda Ferreira de Carvalho
(6).
2 – PRIMEIRA ACTIVIDADE
O «CENTRO GIL VICENTE» iniciou a sua
actividade com uma série de palestras subordinadas ao tema «Como
nasceu o teatro em Portugal – Gil Vicente – O Homem e a Obra».
A primeira destas palestras
realizou-se no dia 22 de Maio, no Salão Nobre dos Bombeiros
Voluntários de Espinho e foi seu palestrante o Dr. Vasco Luís
Moreira Marques, que na altura exercia o cargo de vice-presidente da
Câmara Municipal de Espinho (7).
3 – A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO – O GRANDE SARAU DA
MISERICÓRDIA
A primeira apresentação em público
do novo Grupo Cultural deu-se a 10 de Junho de 1943
(8) no Teatro Aliança e foi incluída no
Grande Sarau da Misericórdia, organizado pelo professor Fausto Neves
e Almeida Cruz, que elaboraram um aliciante programa constituído por
três partes (9), tendo
sido a segunda parte totalmente preenchida pela actuação do seu
Grupo Cénico que apresentou a peça «A Coroa de Rosas», de Carlos de
Morais com encenação de Ferreira da Silva.
Sobre esta primeira estreia o
crítico do jornal «Defesa de Espinho» disse: «Algumas pessoas mais
exigentes não aceitaram bem que uma das personagens – o miúdo –
falasse uma linguagem superior à sua categoria. É preciso não
esquecermos, porém, que se trata de uma produção em verso, onde
necessariamente o espírito do poeta se reflecte, tratando o assunto
com verdade no que respeita ao drama interior do rapazinho, embora a
linguagem seja por demais douta.
Ricardo Silva revelou-se um amador
teatral de recursos e Pedro Machado, no pequeno papel de escrivão,
denunciou o artista há bastantes anos retirado do palco.
É fácil calcular o trabalho
extenuante que devia ter o ensaiador Sr. Ferreira da Silva, para
conseguir do pequeno M. Lima o efeito que o seu trabalho produziu no
palco, papel bastante ingrato para um miúdo, inexperiente na arte de
representar e cuja mentalidade não pode ainda atingir a filosofia
que encerra o papel que representou.
A peça teve o condão de emocionar a
maioria da assistência que premiou a «Coroa de Rosas» e a sua
interpretação com prolongados e quentes aplausos.
O autor e ensaiador foram chamados
ao palco, recebendo as homenagens do público.
O mobiliário da cena, muito adequado
ao gabinete do «juiz», foi gentilmente cedido pela firma Alberto de
Sousa Reis desta Vila» (10).
4 – AS FESTAS DA AJUDA DE 1943
Perante a falta de tempo da maioria
dos membros da Comissão de Festas de N.ª S.ª da Ajuda do ano
anterior, o «CENTRO GIL VIGENTE» resolveu, nesse ano de 1943, chamar
a si a responsabilidade de organizar as tradicionais festas em honra
de N.ª S.ª da Ajuda que eram ao mesmo tempo as Festas da Vila,
Com início no dia 18 de Setembro e
com um programa constituído por Bandas de Música, Tourada, fogo de
artifício, feira das cebolas, arraial nocturno e agrupamentos
folclóricos, as festas prolongaram-se por quatro dias, tendo
decorrido com grande animação e farta concorrência. «Defesa de
Espinho» no seu número de 26 de Setembro escreve: «Está de parabéns
a Comissão do Centro Gil Vicente pelo brilhantismo que as festas da
Ajuda atingiram. Em tão pouco tempo, não era possível conseguir
melhor, e o que se presenciou não foi inferior aos festejos dos
demais anos» (11).
5 – O PRIMEIRO ANIVERSÁRIO
Tudo se preparou no «CENTRO GIL
VICENTE» para se comemorar condignamente o seu primeiro aniversário
que era a 18 de Janeiro. Pela crónica de Emexis «Do Cimo da
Passerelle», ficamos a saber que, infelizmente, não fora possível
fazer quaisquer festejos. As razões são-nos apontadas pelo citado
cronista: «... Sei também que o Centro se propunha levar a efeito
uma festa brilhante pela passagem do seu primeiro aniversário,
infelizmente impedido pela grave doença que acometeu o seu
vice-presidente, Mário Martins de Almeida, amigo
/ 7 / verdadeiro e um dos
primeiros baluartes do Centro Gil Vicente.
Louvo – acrescentava o cronista – o
gesto da restante Direcção, que, em homenagem àquele incansável
batalhador, deixa passar o primeiro aniversário em silêncio
profundo...» (12).
6 – OS PRIMEIROS ASSOMOS DE DESAGREGAÇÃO
Embora o CENTRO GIL VICENTE tivesse
mostrado grande actividade durante o seu primeiro ano de existência,
parece que isso não chegou para contentar alguns sócios que acusaram
a direcção de inactividade e desinteresse, teimando em considerar o
Centro extinto ou prestes a extinguir-se.
Isto mesmo se depreende da crónica
de EMEXIS, subscrita na sua coluna «Do Cimo da Passerelle»: «É
sempre com bastante mágoa que tenho de referir-me ao meio colectivo
da nossa terra, e muito especial ao jovem Centro Gil Vicente,
assassinado à traição, por meia dúzia de associantes (?)...
É sempre com bastante mágoa que
observo o desinteresse seguido de calúnia, por esta simpática
colectividade, calúnia esta disparada sempre por aqueles que se
propuseram um dia auxiliá-la, com um entusiasmo «já muito
conhecido», pela época feliz dos bailes servidos à descrição e da
memorável noite de S. Martinho do passado ano de 1943»...
E assim de boato em boato e de
calúnia em calúnia, o Centro Gil Vicente ficou reduzido a duas
dezenas de associados criteriosos, que confiam plenamente na vontade
firme da sua Direcção, reduzida a dois escassos fundadores, a quem a
doença bateu à porta no melhor das suas aspirações...»
(13).
Em Abril desse ano de 1944 o CENTRO
GIL VICENTE tinha feito publicar no «Defesa de Espinho», um convite
a todos os associados a comparecerem a uma reunião no dia 17, no
Salão Nobre da Académica de Espinho, a fim de se discutir a
colaboração do Centro no Sarau Anual da Santa Casa da Misericórdia a
realizar no dia 10 de Junho (14).
Não sabemos se a reunião se realizou
ou não, pois o «Defesa de Espinho», que era o único jornal que se
publicava em Espinho naquela época, não se referiu a ela em qualquer
dos seus números posteriores à notícia da reunião.
Sabemos apenas que a parte teatral
do programa do Sarau anunciado esteve a cargo dos «velhos e
distintos amadores Amadeu Morais, Cassiano Marques, Joaquim Moreira,
Roberto Fernandes, Armando Morais, Álvaro Tamagnini, António Vieira,
Manuel F. da Silva e Maria Helena Vasconcelos Tamagnini, que
representaram a comédia «O Comissário é um Jóia»
(15). Sobre o CENTRO GIL VICENTE nem uma
linha, levando a supor que o grupo acabou por não poder dar qualquer
colaboração.
7 – ELEIÇÃO DE NOVOS CORPOS GERENTES
Para sair do torpor em que se
encontrava o CENTRO reuniu-se em Assembleia-Geral, no Salão Nobre
dos Bombeiros V. de Espinho, no dia 16 de Junho de 1944, a fim de
eleger novos corpos gerentes.
A mesa foi presidida por Jerónimo
Reis e secretariada por Mário Martins de Almeida, Francisco
Faustino, Álvaro Reis e Joaquim de Sousa Reis.
A lista aprovada foi a seguinte:
Assembleia Geral – Presidente: Dr. Vasco Luís; vice-presidente:
Jerónimo Reis; relator: Higino Mendes. Direcção – Pres.: Mário
Martins de Almeida; vice: Miguel Oliveira Quintas; 1.º secretário:
Luís José Dias; 2.º secretário: Álvaro Quintas; tesoureiro:
Francisco Faustino; vogais: Álvaro Reis, Joaquim de Sousa Reis e
Elísio Baptista. Conselho Fiscal – Manuel Martins de Almeida e João
Faustino. Direcção artística – Pres.: Raul Ferreira da Silva; vice:
Carlos de Morais; secretário: Alexandre Canali; vogais: Álvaro
Quintas, Américo Patela e Artur Pinto da Costa. Comissão de Festas –
Mário M. Almeida, Francisco Faustino, Joaquim Reis, Américo Patela,
Francisco Resende e Henrique Loureiro
(16).
Com o novo elenco o CENTRO GIL
VICENTE abalançou-se, mais uma vez, a tomar sobre os seus ombros a
organização das Festas da Ajuda que se realizaram, nesse ano de 17 a
25 de Setembro, com um vasto programa constituído por bandas de
música, festivais aquáticos, tourada, arraial nocturno, festivais
desportivos, etc. (17).
Do êxito das festividades é
testemunha o «Defesa de Espinho», que nos conta: «Foram sem dúvida,
as mais brilhantes dos últimos 4 ou 5 anos as Festas da Ajuda
realizadas nos passados Sábado, Domingo e Segunda. Para isso, sem
dúvida, muito contribuiu o factor tempo, mas o que é certo é que a
Comissão do Gil Vicente trabalhou afanosamente para o bom êxito...
Está, pois, de parabéns o Centro Gil Vicente, pela maneira como
organizou as Festas da Ajuda de 1944»
(18).
8 – MORTE
Apesar deste sucesso, o Centro Gil
Vicente nunca mais é falado nas colunas do «Defesa de Espinho», nem
nesse ano nem nos anos seguintes, tudo levando a crer
/ 8 / que a causa principal
desse silêncio se deveu à doença do seu principal impulsionador e
entusiasta, Mário Martins de Almeida, que o impediu de dar a sua
colaboração e dinamismo ao Grupo que tinha ajudado a fundar.
A sua morte, ocorrida em Fevereiro
de 1946, veio, com certeza, frustrar quaisquer esperanças de
revitalização de um Grupo Cultural, que durante pouco mais de um
ano, mercê da sua dinâmica actividade, parecia vir a impor-se como
instituição de recreio e cultura apostada na divulgação do teatro.
Assim não quis o destino nem a
vontade dos homens.
_________________________________
NOTAS
(1)
– CARLOS DE MORAIS – «Coroa de Rosas». Foi publicado ultimamente no
«Espinho – Boletim Cultural», n.º 3, VoI. I, 1979.
(2)
– «Defesa de Espinho», n.º 564, de 17 de Janeiro de 1943.
(3)
– «Defesa de Espinho», n.º 566, de 31 de Janeiro de 1943.
(4)
– «Defesa de Espinho», n.º 568, de 14 de Fevereiro de 1943.
(5)
– «Defesa de Espinho», n.º 574, de 28 de Março de 1943.
(6)
– «Defesa de Espinho», n.º 575, de 4 de Abril de 1943.
(7)
– «Defesa de Espinho», n.º 583, de 30 de Maio de 1943.
(8)
– «Defesa de Espinho», n.º 584, de 6 de Junho de 1943.
(9)
– O programa foi o seguinte: I Parte – Música de concerto (orquestra
constituída por 45 professores); 1 – Guerreiro e Monge – 1.ª
audição (ode a Nuno Álvares Pereira), Almeida Cruz, Filho; 2 – A
Escrava do Sultão (1.ª audição) – Intermezzo da Suite de
Bailados «No Oriente, Almeida Cruz, Filho; 3 – Aipmiló –
Serenata Zíngara – 1.ª audição, Almeida Cruz, Filho; (Solo de
violino pelo prof. Henrique Barbosa com acompanhamento de
orquestra); 4 – Costa Verde – Selecção de operetas, Fausto
Neves; 5 – No Pinhal da Idanha – Prelúdio dedicado a Espinho,
Almeida Cruz, Filho; 6 – Praia de Espinho – Marcha Triunfal,
Fausto Neves.
Direcção do professor Compositor
Almeida Cruz, Filho. II Parte – O episódio dramático em um acto –
A COROA DE ROSAS – original do distinto poeta Carlos de Morais,
desempenhado por elementos do Centro Gil Vicente e com a seguinte
distribuição: Juiz – Ricardo Silva; escrivão – Pedro Machado C.
Branco; garoto – Manuel Lima. Encenação do professor Ferreira da
Silva. Direcção do Palco e contra-regra – A Canali. III Parte –
Solos e Coros com acompanhamento de orquestra.
1 – Regina Coéli, Aleluia
(coros mistos), Fausto Neves; 2 – Chegou a Primavera, Fausto
Neves (pela senhorinha Maria Joana Ferreira Alves, poesia de Alberto
Barbosa (Béka): 3 – Concerto de violino – O. Riending, (pelo
menino Carlos Alberto R. da Fonte, do curso do Prof. Alberto
Pimenta): ao piano Mário Alberto Neves; 4 – Ainda Não –
Canção, Fausto Neves (pela senhorinha Maria Joana Ferreira Alves,
poesia de Alberto Barbosa (Béka); 5 – Gondoliera – W. H.
Irique, Solo de violoncelo pela menina Maria Amélia Oliveira Ramos,
do curso da Prof. Lionilde Moreira Sá e Costa); ao piano: Maria
Zélia Oliveira Ramos; 6 – Espinho – Canção Regional. Almeida
Cruz, Filho (coros mistos e orquestra): poesia de Stélio Gil: 7 –
Praia de Espinho – Marcha Triunfante (coros mistos e orquestra),
poesia de Carlos de Morais. Direcção de Fausto Neves. Direcção de
coros de Mário Neves. (in «Defesa de Espinho», n.º 584, de 6 de
Junho de 1943).
(10)
– «Defesa de Espinho», n.º 586, de 20 de Junho de 1943.
(11)
– «Defesa de Espinho», n.º 600, de 26 de Setembro de 1943. (12)
– «Defesa de Espinho», n.º 618, de 30 de Janeiro de 1944.
(13)
– «Defesa de Espinho», n.º 633, de 14 de Maio de 1944.
(14)
– «Defesa de Espinho», n.º 629, de 16 de Abril de 1944.
(15)
– «Defesa de Espinho», n.º 636, de 4 de Junho de 1944.
(16)
– «Defesa de Espinho», n.º 641, de 9 de Julho de 1944.
(17)
– «Defesa de Espinho», n.º 649, de 3 de Setembro de 1944. (18)
– «Defesa de Espinho», n.º 653, de 1 de Outubro de 1944. |