Síntese :
Comemorando mais um 31 de Janeiro, Costa e Melo recorda, de novo, a
necessidade dos opositores ao regime se servirem do pretexto de
comemoração destas datas para terem a possibilidade de se exprimirem
durante um tempo em que tal era proibido. Como o título do artigo
indica, estas datas foram pedras atiradas ao regime. No momento em
que o texto é redigido, em plena democracia, Costa e Melo emite o
seguinte desejo sobre a pertinência na continuação da comemoração
destas datas:
“Para os vindouros, oxalá que nunca seja uma pedra de arremesso,
mas, tão só, uma do tal monumento à gratidão.” |