Costa e Melo recorda o Natal de1962 em que 13 (mas tinham sido 15,
pois dois deles já tinham sido libertados) opositores estavam presos
e, apesar da grande maioria ser ateu, atribuíam um significado
especial a essa época destinada à família, tendo passado esse
momento na prisão de Caxias, longe dos seus familiares. Costa e Melo
dá a conhecer ao leitor um poema que escreveu nessa altura,
intitulado: “Natal de Judas”, onde manifesta a sua tristeza e
revolta por passar aquela época festiva encarcerado e longe da
família.
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