Costa e Melo relê, como é seu hábito, o “Diário” de Mário Sacramento
e na pag. 253 do mesmo este contava que para não ser preso como
havia sido Raul Rego a 14.05.1968 por ter imprimido a
correspondência que trocou com o cardeal Cerejeira, tomou
providências em relação aos seus cadernos que, mais tarde, deram
origem ao “Diário”, guardando-os num cofre de um banco no Porto e em
nome de um amigo.
Era o receio da actuação da
PIDE e da Censura que os fazia ser cautelosos.
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