Síntese -
Após vinte e um anos da actuação no Teatro Aveirense de Maria
de Jesus Barroso, declamando, numa 1ª parte poemas por ela
escolhidos e numa 2ª interpretando a peça de Jean Cocteau "A voz
Humana", Costa e Melo relembra esse acto, realçando um aspecto de
carácter político nele ocorrido: o corte integral feito pela censura
à entrevista que o próprio tinha efectuado a Maria Barroso. Agora,
em tempos de liberdade, aproveita para publicar a mesma, lembrando e
criticando esse acto do censor: "Foi todo um saciar glutão de
garrote em tarefa de matar actos de vida". |