O valente grupo de forcados que tomou parte na garraiada promovida em
1908 por sócios do Clube Mário Duarte e na qual
tourearam os «niños» sevilhanos Gallito III e Limêno II.
Sentados, da esquerda para a direita: João Mendonça, J. Gomes de Sousa e A. Pinho
Soares. De pé, pela
mesma ordem: António Couceiro, Bernardo Meireles, Antenor Ferreira
de Matos, Abel Costa e Adolfo Meireles. |
A praça de "pedra e cal» que existiu no Rossio era propriedade de José
Joaquim de Oliveira Vinagre. Por muitos considerada a segunda do país,
os maiores toureiros portugueses do século XIX alardearam a sua arte e a
sua valentia no desaparecido redondel do Campo de S. João...
A grande praça de madeira, inaugurada no Rossio em 1907, foi desmontada
e vendida ao conhecido toureiro Jorge Cadete logo no ano seguinte.
Domingos João dos Reis,
dono do tauródromo, não vira coroada de êxito a sua iniciativa.
Também a praça de touros do farol, onde durante alguns anos se
efectuaram animadíssimas garraiadas, desapareceu em 1908.
Irreverentemente, um jornal aveirense da época informava os seus
leitores: «A praça do farol foi já vendida... para o lume. Era do que
estava carecida. Tirou-se, enfim, o espantalho.»
Tout passe, tout casse, tout
lasse...
Em 11 de Setembro de 1910
foi inaugurada, no Chão da Palmeira, a
Santo António, uma nova praça de touros. A garraiada inaugural foi
promovida pela Companhia de Salvação Pública Gomes
Fernandes.
Em Abril de 1916, a firma Reis &
Filho, de Aveiro, foi autorizada
a construir, no
Rossio, uma nova praça de touros. Pela ocupação do respectivo
terreno, a aludida firma pagaria,
durante os anos de 1916 a 1918, 30$00 anuais.
No primeiro domingo de Setembro de 1917, efectuou-se nesta
praça uma sensacional garraiada nocturna. O tauródromo, à míngua de luz
eléctrica, achava-se
iluminado a luz... Wizard!
O Dr. Alberto Souto, por volta de 1908, cotou-se
como bandarilheiro de
magníficas qualidades. Empenhado, porém, na propaganda republicana, o
futuro benjamim das
Constituintes foi levado a... cortar a coleta. |